Ha Menina Apaixonada por Rosa

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Quando chega o dia da casa cair (…) é um dia de chegada infalível, – o dono pode estar: de dentro, ou de fora. É melhor de fora.
(A hora e a vez de Augusto Matraga)

⁠...tanto que me vinha a vontade, se pudesse, nessa caminhada, eu carregava Diadorim, livre de tudo, nas minhas costas.
(Grande Sertão: Veredas, p . 388)

SOU CAMALEÃO - NÃO SEI CHORAR


Eu cresci, amadureci, envelheci e não aprendi algumas coisas na vida. Entre elas, a lidar com os momentos de perdas, seja lá do que for. Mas a vida não poupa ninguem e assim fui perdendo coisas, porque perder não depende de mim. Perdi as minhas idades, algumas felicidades,algumas pessoas queridas, amores que eram para sempre, perdi até saúde por sofrer por bobagem. Já até me perdi de mim mesma.. Confesso, perder não é fácil para mim.
Não sei chorar e na perda a dor da minha alma borbulha em minhas veias até me sufocar. Por sorte, nunca perdi a memória, mas nos momentos das perdas,
como não gosto de reviver histórias para não entregar a dor o troféu da vitória, aprendi a virar camaleão. Eu sou um camaleão e mudo de cor.
Tenho esse jeito meio esquisito só pra esconder a minha dor.Se a tristeza tenta me fazer chorar, sufoco o meu grito, finjo um sorriso para que minhas palavras não se façam em movimentos bruscos e os meus sentimentos não me atropelem.Não gosto de me machucar, odeio machucar alguém. Sou camaleão. Levanto a cabeça e deixo o corpo preso nas paredes. Busco o sol às avessas. Se tenho medo, mudo de lugar , fico quieta até o medo passar. E nesse meu coração disparado, que vive atropelado pelos sonhos e a razão, a loucura tem o seu cativo lugar e me inventa mil razões para eu continuar a caminhar.

Além do horizonte, tem outros mundos a serem descobertos. Na hora da dor, é pra lá que eu vou.

Não sou noite, mas tenho medo da minha própria escuridão.
Por favor, me mande estrelas.

Todos deveriam saber a força interior que tem, capaz de mudar qualquer cenário
desfavorável.

O resultado do meu teste de bafômetro acusa:
"SENTIMENTOS EMBRIAGADOS"

Era fim de outubro, em ano resseco. Um cachorro soletrava, longe, um mesmo nome, sem sentido. E ia, no alto do mato, a lentidão da lua.
(A hora e a vez de Augusto Matraga)

São PERFEITAS todas as nossas IMPERFEIÇÕES
e mais que IMPERFEITAS as nossas PERFEIÇÕES.
Somos humanos.

inteiro



Rosa Pena





O fruto eu saboreio

em metades.
Um planeta vejo

por cidades.
Na Bíblia

procuro verdades.
Quando sinto

saudades?
Quero você inteiro

Feliz quem tem um amor ao seu lado, poder estar até na chuva. Muito romântico.

Livrai-me do cupido atrapalhado
Do Santo Antônio desligado
Do acaso mal combinado
Dos amigos desavisados
E me arrume um amor equilibrado.

Felicidade consiste em deixar as incertezas e mágoas no passado.

O atleta que luta, vence, comemora ostensivamente, humilhando o adversário, é forte, porém imaturo. Sentirá muita dor na derrota. O atleta que luta, vence, comemora discretamente e sabe por que venceu e não humilha o adversário, é vigoroso, mas está no início da maturidade. Sentirá frustração na derrota. O atleta que luta, vence, sabe por que venceu e o outro perdeu, comemora abraçando o adversário, é poderoso e atingiu a maturidade. Quando perder, entenderá por que foi derrotado. O atleta que luta, sabe que vence e suspende a luta antes de humilhar o adversário, é sábio. Quando perder, não se sentirá derrotado, pois entenderá que era tempo de perder para si mesmo.

Meu relógio nem dá conta das horas de que preciso.

A males na vida que vêm para o bem,
não julgue ou menosprezo ninguém
o tempo prova quem é quem

O senhor sabe o que o silêncio é? É a gente mesmo, demais.

Guimarães Rosa
Grande Sertão: Veredas. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1994.

Se existisse um aparelho de medir a pressão da alma, o meu, com certeza, estaria sem ponteiro.

INVEJO OS LOUCOS

Invejo os loucos, bichos soltos sem amarras, aves libertas na imensidão

Invejo as estratégias e táticas dos loucos em seus discursos confusos.

Invejo as verdades difusas e utópicas dos loucos e suas realidades plásticas.

Invejo a segurança da manifestação das emoções primárias dos loucos.

Invejo a ausência de autocensura dos loucos, ao se despirem dos sentimentos dolorosos.

Invejo a autenticidade dos loucos e suas loucas e instigantes revelações.

Invejo a essência da loucura dos loucos, companheira fiel até que a sanidade os separe.

Invejo os loucos, simplesmente, porque os loucos não sofrem de solidão.

Quem acha vive se perdendo.

Noel Rosa
Feitio de Oração

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