Ha como eu Queria q ela Soubesse
Há tanto sofrimento no morrimento da tarde.
A luz se apaga.
A escuridão de tudo toma conta ... sem levar em conta que sem luz tudo se estraga.
O céu se enegrece
Quando o dia escurece
e você lentamente na última curva da estrada desaparece.
Fecho meus olhos pra não ver meu coração de dor tanto doer.
Respiro baixinho pra não ouvir da minha alma o lamento.
Quero correr... correr pra bem longe do meu sofrimento... dessas coisas que não aguento...
Corro. Lá longe estou...
De nada correr adiantou...
O sofrimento agarrado em mim me acompanhou 🙄
Nossas linhas
Há um pouco de ti nestas linhas?
Percebeste nestes versos?
Percebe meu amor nelas gravado?
Esta leitura te traz momentos do passado?
O tempo da nossa ternura tentei gravar aqui...
Está tudo na minha memória.
Nosso amor, nossa história.
Estes versos te abraçam?
Minhas palavras com carinho te enlaçam?
Meu amor nelas consegues ver?
O que de nós aqui lês?
O meu amor por ti nunca teve fim.
Tu sempre foste... e ainda és... tudo pra mim.
Esta voz silente grita...
Meu amor por ti é atemporal...
De infinito a infinito jamais encontrarás outro igual.
Porque do amor sempre há alguma coisinha a mais a ser dita
Ah! O amor...
O amor pode machucar,...
seu coração magoar,
em mil pedacinhos estilhaçar,
e toda a paz de sua alma tirar...
O amor pode machucar,
com todas as suas alegrias acabar,
sem esperança sua vida deixar...
e um caminho de espinhos pra você caminhar.
O amor pode machucar assim...
fazer você não querer mais nenhum começo só pelo medo do fim.
Ah! O amor...
Mas o que seria da vida sem o amor?
Diz pra mim!
Então, arrisque-se... comece um novo amor... talvez seja do tipo que venha sem dor
Não há lugar pra vida onde há morte
De brilho destituída... sem vida.
Pálida, álgida... linda e mórbida... da vida subtraída.
Coração de gelo não mais se enternece com seu triste apelo...
Coração vazio – de vida –, desabitado...
Coração despedaçado.
Ele aqui onde se diz que a vida... num vácuo, na verdade,
Está a seguir só, mórbido... desesperançado...
Sua mão ao tocar a dela... como mil vezes antes, tremeu.
Cadê aquela corrente elétrica a que estavam acostumados?
A falta de vida... o poder da morte... quem a escafedeu?
Toca ele mais uma vez seus lábios de carmim... tantas vezes beijados...
Sente-os desbotados... não se movem... comprovam: está tudo acabado.
`Pobre moço triste’ - uma voz sussurra...
Ah Camões! Teu verso aqui cabe tão bem...
Oh! “Alma minha gentil que te partiste...’ por que partiste!?
Nunca antes havia achado a vida tão triste.
Nunca tinha vivido uma vida tão escura.
Um vento gélido soprou...
A morte o que da vida levou?
Um calor que não mais existe...
A morte o que da vida deixou?
Ele mórbido, entorpecido... de toda vida esquecido....
Segue a continuar... completamente sem sentido.
É noite... noite fria.
Não há estrela guia.
Não se distingue nada.
Os ruídos da noite tomam uma sonoridade rouca.
Não há forças.
Coração tenta ser perseverante.
Mas suas tentativas não são o bastante.
Escolhas do passado
Seguiram o rumo errado.
Desejo que não me apontem direções censuráveis.
Que me deem escolhas certas.
Que me cerquem de caminhos planos... de estradas trafegáveis.
Que eu atinja – nem que seja uma pequena parte – de todos os meus planos.
Mesmo que eu cante triste.
Mesmo que às minhas mãos imponham limites de só um dia...
Sempre é mais um dia.
Mais uma chance.
Mais uma porta.
Mais uma via... mesmo que torta... que eu possa endireitar.
Vivo a esperançar.
Meu Deus que tédio!
O tédio tomou conta de mim.
Há alguém pra me indicar um remédio?
Juro, não quero ficar assim.
O tédio encheu minha cabeça e coração...
sitiou...bloqueou...cercou...
não há mais nem um cantinho sequer,
não há nenhum espaço, nada livre.
Como faço se ele sair não quer não?
Tédio... tudo culpa do tédio
veio e tomou conta...
Será que posso acusá-lo de assédio?
Irei pra prisão se matar o tédio?
Se algumas pessoas se dessem conta:
Há sofrimento possível de evitar
basta de algumas coisas conta se dar.
Quando chega a hora de partir... partir
simplemente não insistir.
Desistir? Sim, não...
Ir em busca da própria felicidade
quando você percebe que seu lugar não é mais aqui,
sim.... desistir de insitir, de mendigar por um amor que não é seu,
desistir de forçar ao seu lado ficar o que é meu.
É deixar o outro ficar,
deixar o outro ficar com quem quer ficar,
não é desistir... é admitir
que aqui não é mais seu lugar.
Então vá, liberte e seja livre
pro seu próprio amor encontrar,
pra ficar onde realmente é seu lugar.
Não estrague a vida de três...
ou de quatro...
porque em algum lugar a um outro alguém que com você quer ficar...
torcendo pra você logo chegar.
Há pessoas que nos fazem bem
adoráveis companhia
são verdadeiras amizades em qualquer noite, em qualquer dia...
chova ou faça sol.
Com elas perdemos a noção do tempo;
quando estão por perto, uma eternidade vira um momento.
Cultive esse tipo de amizade,
crie laços,
gaste com elas milhares de abraços...
Por vontade própria,
retribua o que você recebe
Há um fio de esperança em mim
que você não consiga viver assim.
Você ontem partiu,
meu coração em mil pedaços partiu
e você fez de conta que nada viu.
Seu coração partiu inteiro?
Seu amor não era verdadeiro?
Você pode viver sem mim?
É isso mesmo e fim?
Há um fio de esperança,
que você volte, me prenda em seus braços,
do meu coração cole os pedaços
e haja... pra nós dois...
a chance de uma nova dança.
Há pessoas mais... são as "Somálias Maisis".
Topam tudo sempre... sempre de bem com a vida,
não negam nenhuma lida.
Há as "Subtraisis Menas"... caem fora sempre,
... não fazem nada... sempre de mal com tudo.
O próprio umbigo - centro do mundo!
Limitadas? Ou apenas acomodadas?
Há as "Multi Multiplikis!... "vamos lá"... "com certeza vai dar tudo certo".
Sempre muito de bem com a vida,
contagiam tudo o que tá por perto.
Há as "Separis Dividis"... "não vai dar certo"... "não é assim que se faz"
"pra quê"! "não... não... não"... é seu eterno refrão!
Soma o Otimista,
Diminui o Egoísta,
Multiplica o Carismático,
Divide o Pessimista....
E... você?
E tudo segue dizendo não...
há um desconforto...um caminho que parece tão torto.
Voltar atrás? Você é capaz?
Sentar e chorar...e só esperar?
Desespero...lutas...até a força acabar.
E Deus chega
mostra que as coisas ruins
Ele permitiu e, depois, com elas sumiu
pras boas chegarem e ficarem...
caí... levantei... caí... quase desisti...
custou, mas aprendi...
tá na mão de Deus? então Ele está no comando...
diga-me: pra que ficar chorando?
Há uma força em mim
que voa livre sobre as árvores,
que ilumina a escuridão,
quando toca o coração.
Essa força chamada amor,
onde há frio traz calor
onde há medo traz conforto
e apaga toda dor.
Amor...
liberta todo prisioneiro,
acompanha o solitário,
na alegria e nas lágrimas
amor... o único e verdadeiro companheiro.
Diga-me que há algo de bom neste mundo
que as dores duram apenas segundos
que o tempo passa
e leva com ele toda desgraça.
Diga-me que os gritos silenciosos
e os prantos em segredo
serão todos pelo tempo curados...
Diga-me: não precisa ter medo.
Diga-me que posso ser feliz
exatamente como o é uma criança...
diga-me que as belas lembranças que trago na memória
saberão por si só encontrar a trajetória...
... diga-me!
Você já perdeu o caminho de casa? Você sabe - todos os dia - o caminho de casa?
Não há dias em que você apenas se deixa levar... são apenas seus pés a lhe guiar? Não há razão, não há raciocínio lógico... não há método cartesiano.... só os pés cansados, molhados, desorientados....
Não há dias em que você duvida de tudo? Você duvida de cada ideia que pode ser duvidada... e não fim tudo acaba dando em nada. Não há dias assim?
Não há dias em que o mundo não pode ser visto sob uma perspectiva objetiva? Não há dias que você tem a leve (ou pesada) sensação de que é um mero ser passivo, completamente neutro?
Não há dias em você se sente um fantoche - animando a vida de um ser que não se deixa ver?
Você - uma marionete -, animado por um ser que você não tem nem ideia de como possa ser?
Você faz parte do show.... você não é o show. Você é apenas um fantoche Fentômetro do show.
Qual a receita pra encontrar felicidade?
Não há uma receita prontinha,
a sua felicidade não é igual a minha...
Talvez eu possa ajudar
sugerindo o que fazer para a encontrar,
explicando o que não fazer para não se decepcionar.
Se você quer todas as cores,
está fadado à escuridão.
Se você quer sim pra todas as coisas,
vai sofrer muito com cada não.
Se você não aceita que pode errar de quando em quando,
vai sofrer com seus fracassos - que muito serão...
Ficou claro o que é que eu faço? Ou não?
Há anjos por aí...
bem pertinho.
Tenha cuidado
ao cruzar com eles pelo caminho.
Eles não se revelam descaradamente,
mas você os sente...
e quando sentir
lembre-se de pra eles sorrir.
Há anjos... e você acredita?
Há gente de alma branquinha... levinha,
de sorriso fácil,
de olhar que não reflete maldade,
de palavra de paz, só de coisa boa é capaz...
Tem gente assim
bem perto de mim,
com beleza no gesto,
procura só igualdade...
Essa gente perto de mim
é causa da minha felicidade...
Não é possível haver um nada antes do tudo que há.
Tudo o que no mundo existe sempre existiu.
Tudo existiu exatamente do jeito que existe...
existiu, existe e existirá.
Nada mudará... nada mudará em nada,
e menos ainda o tudo se transformará em nada.
É enganosa a nossa visão, a nossa percepção...
o passar do tempo... tudo pura ilusão...
nada está acontecendo.... só você pro nada continua correndo.
Eu acredito em tudo.
E, no nada, só acredito vendo.
Vamos repetir o passado?
Você do meu lado?
Já é terreno conhecido,
não há nada para ser vencido.
Foi vivido... foi lindo do jeito que foi,
foi perfeito pra nós dois...
Vamos repetir o passado?
E amanhã fazer tudo de novo...
Vamos viver tudo de novo daqui pra frente?
Todo dia com você é igual e é tudo diferente.
Há de sorrir de seus problemas,
há de cantar na aflição,
há de auxiliar na falta,
e, ainda,
há de amar com todo seu coração.
Assim é quem é grande.
Quem vence as dores.
Quem ama apesar dos desamores.
É coisa de mente pequena
esconder-se, encolher-se,
desistir, partir...
na dor, na tristeza e na falta de amor.