Guimaraes Rosa a Menina de La
Ninguém sustenta o personagem
do começo ao fim da viagem...
um momento de distração
e lá se vai a máscara ao chão...
um instante de tensão
e somem as falas do personagem...
um átimo... um esquecimento
e lá se vai o que não se é ao vento.
Corre... corre.. corre... vamos lá, depressa, não pode parar.
Vamos nos conectar, twitar, facetar... sem parar. A vida pede pressa, então depressa... está tudo diferente, e mais será daqui pra frente.
Prepare-se, não deixe nenhum vácuo na sua agenda.... a sua vida inteirinha cheinha de compromissos tem de estar... rápido, seja rapidíssimo, se não for... quando chegar vai percebeu o azar que deu se atrasar.
Silêncio...
Pare um pouco pra respirar... sinta o ócio, o tédio de sem nada pra fazer, com tudo pra aproveitar. Desligue-se, desconecte-se... conecte-se com você... só com você, sinta sua respiração, as batidas do seu coração... só do seu coração... esteja só com você o quanto você se aguentar.
Agora bem devagar, silenciar e o céu contemplar.
Vá lá fora e olhe o céu.... agora... bem devagar... slow, slow, baby...
Nas ondas do mar
um barquinho a navegar
ao sabor do vento
deixa-se levar...
Pra lá... prá cá...
pra cá... prá lá...
o vento a lhe guiar
sem rumo certo
não sabe aonde vai chegar...
se vai chegar...
ou vai chegar a qualquer lugar.
Sem leme, sem direção
vai pra onde as ondas vão
assim é todo aquele
que de Jesus não segura a mão
Ontem... hoje
aqui... lá fora
eu... você
sempre indo embora.
Eu... tão simples,
você... tão complicado,
ficar lado a lado,
ou cada um pro seu lado?
As pessoas não têm medo da morte...
Quem realmente sabe o que é a morte não precisa temê-la, pois sabe que Jesus morreu a sua morte. Então a morte não vai afetá-la de jeito nenhum.
Quem não sabe o que é a morte não tem medo da morte, pois não tem a mínima ideia do que é a morte (ficou meio enrolado?).
Eu só acho que, se a vida aqui só se resume na vida aqui, não há por que temer a morte mesmo... Viva bem aqui! Sonhe! Faça tudo o que faz bem!!! Viva! Viva! E viva!
Porque depois que a vida passou, passou... acabou.
Só acho isso.
Ah! Acho também que a vida é muito mais do que um tempo neste planeta com um ponto final
Lá de onde venho,
aprendi que todos os obstáculos são superados...
aprendi que a vida não vem com manual...
e que isso não faz mal...
aprendi que o medo só atrapalha, congela.. não ajuda em nada...
aprendi que as coisas não vêm de mão beijada...
aprendi que as coisas devem ser conquistadas...
aprendi que se deve parar de quando em quando para sentir o perfume das flores...
aprendi que a gente cai... que até o fundo do poço às vezes vai...
aprendi que a vida deve ser vivida a cada minuto...
aprendi que o que vale é o momento presente...
aprendi a me fazer presente.
Uma sirene soa... lá longe seu eco ecoa...
Pra que servem as sirenes?
Sim... elas fazem acelerar o coração, que bombeia mais sangue e as pernas correm...
Nada acontece...
então, cada um volta pra sua casa... sã e salvo ... aplausos.
Algo acontece...
então, aplausos para cirenes... vocês cumpriram com sua função.
Cumpriram?
Bom... O ser humano não está só no planeta... o planeta não é só o ser humano (não desmereço aqui de forma alguma o igual a mim).
Ecossistemas... inteirinhos... valem... valem o quanto vale o ser humano, nem mais, nem menos.
Há vida... vida que clama por vida... há muita vida enquanto ainda se respira...
Terremotos, furacões, tsunamis... o Brasil está bem no meio de uma placa tectônica... mas é como se não estivesse.
Meus sonhos
Coração machucado
dentro do peito
bate descompassado.
É tu que lá vens.
Guerreiro sem escudo
Bate forte... mantém-se mudo.
É tu que lá vens.
Coração magoado
chora baixinho
ama grande
se faz pequenininho.
É tu que lá vens.
Machucar mais meu coração...
Faz isso não...
Vá embora, mas vá pra sempre
Diga adeus definitivamente
Não volte nos meus sonhos
Se eles não são mais os teus.
Sem você
Você.... sempre você
Lá... em algum lugar...
bem longe daqui.
Eu... sempre eu...
Aqui... no mesmo lugar...
bem perto daqui.
Você e eu
cada um com o que é seu...
você que não é meu,
meu coração que é só seu.
Ando na corda bamba,
procuro de cá pra lá,
não sei mais aonde buscar
um ponto de apoio pra me segurar.
Eu, perdida...
num canto esquecida,
desiludida...
só quero viver em paz minha vida.
Você, meu porto seguro,
meu céu, meu ar... meu tudo...
a batida do meu coração...
foi embora, tirou meu chão,
me deixou
completamente sem direção...
e, na partida, descoloriu minha vida.
Perdida e descolorida.
Pé na estrada
Pé na estrada...
é madrugada,
uma longa caminhada,
não paro por nada...
eu chego lá,
o primeiro passo acabei de dar...
não sei qual é o segundo,
só sei que há um mundo
me esperando,
vou caminhar,
todas as amarras vou soltar
nada me prende
nem me surpreende
se você, no fim de tudo,
estará lá a me esperar.
Ardente paixão
Uma ardente paixão.
Sentimentos explodem em meu coração.
Lá fora brumas se juntam como um denso véu.
Escuro e triste está o meu céu.
Chuva virá.
As flores do jardim irá regar.
A terra molhar.
Em meu rosto lágrimas minha visão irão mais embaçar...
Minha prece
Os morros lá longe
na escuridão da noite que desce…
desaparecem.
Tudo, há pouco, era tão verdinho.
Aos poucos, tudo em cinza se transforma.
Tudo parece mudar sua forma.
Chuva fininha que do céu desce.
Anoitece.
Tudo umedece.
Pelo mundo todo faço minha prece.
Um novo dia – muita paz, saúde e alegria.
Um futuro sem medos.
Vidas sem desassossego.
Um mundo que não mais adoece.
Faço, por todos, minha prece.
(A)mar
Lá no alto o luar tudo a clarear.
O brilho brilhante das estrelas a ofuscar.
E cá embaixo estou eu a te esperar.
Enquanto não vens o vem e vai das ondas do mar estou a acompanhar.
Vem... e a areia da praia a água salgada a encharcar...
Vai... a onda de volta pro mar o abraçar.
Assim tu longes de mim...
Quem vou eu amar?
Amor de praia...
Falta de ar...
Eu eternamente a te esperar...
Sentimento a me atormentar.
(A)mar... mar... quem vou amar?
Toda manhã de manhã
Toda manhã o sol aparece devagarinho lá longe...
A visão de um mundo em ruínas
vai tirando todo o brilho que o astro rei com ele traz...
fico aqui a me perguntar: gostaria ele de voltar atrás?
Ficar escondido atrás dos montes...
Do outro lado do oceano...
Ficar parado por um instante (ou pra todo o sempre)... no limite em que nem aqui, nem lá está?
É... manhã chegando.
Tudo clareando.
Veremos este mundo um dia mudando?
O calor do sol...
A brisa suave...
O aroma das flores...
Os pássaros voando...
As abelhas as flores beijando...
Quem sabe?
Tudo isso, em conjunto,
seja um aceno de paz...
desfaça a dor que pelo mundo jaz.
Virtual
Lá no infinito ela o encontrou...
Parecia ter encontrado o amor mais bonito.
Mais bonito do que qualquer aurora boreal.
Mas, no fim, era tudo tão irreal.
Os beijos roubados tinham gosto de sal.
Os abraços... desabraçados.
Os sonhos sonhados... num imenso pesadelo transformados.
O tocável...
O palpável...
Tudo tão e apenas virtual.
E fim
Talvez você só precise disto:
Não é uma prática colocar dois-pontos em título... mas, vamos lá... de vez em quando fazer algo diferente do que prega a gramática tradicional não vai fazer mal nenhum... não é?
a) Respire profundamente... deixe o ar penetrar e massagear suas entranhas... e deixe-o sair e, com ele, levar tudo o que não faz bem.
b) Olhe para as suas mãos... pode ser para os seus pés... ou para qualquer outra parte de você... mas olhe com toda a atenção do mundo... esteja inteiro olhando para você (você pode olhar para você inteiro... ou só para um pedacinho seu... talvez você opte para o pedacinho machucado, dolorido, inflamado... doído... sofrido...
Olhou?
c) Pense: o que posso fazer por mim... agora?
d) E faça... faça algo por você... pode ser aquele chocolate – eu iria querer da Lindt..., com certeza – ou pode ser um enorme hambúrguer com fritas... ou aquela taça com aquele vinho...
... se faça um carinho, my friend.
Aproveite a noite... você não vai levá-la com você... aproveite o fim de semana...
... não preciso repetir mais nada aqui, né?
Você é esperto... já entendeu... porque talvez você só precisasse disso.
"Aproveite a tarde... você não vai levá-la com você." (Annie Dillard)
Um barquinho de esperança...
num mar de incertezas...
a vida ao sabor das ondas...
pra lá... pra cá... pra lá... pra cá...
Dia e noite, noite e dia...
tenta preencher sua vida de alegrias vazia...
pra lá... pra cá... pra lá... pra cá...
monotonia, monotonia, monotonia...
a única certeza: a morte
Encontrar Jesus seria sua maior sorte...
pra lá... pra cá... pra lá... pra cá... pra lá...
se não encontrar... vai lhe tragar a morte.
E fim.
Um diário em minhas mãos
Madrugada fria
A vida quase vazia.
Chove lá fora.
O quarto jaz numa penumbra que me arrepia.
Folheio lentamente um diário.
Nem sabia da existência dele...
O acaso colocou-o em minhas mãos.
Sinto-me como se estivesse
um altar profanando.
Dúvida cruel a me assaltar...
Ler ou não ler
aquelas linhas
... tão certinhas?
Olho-o... descuidadamente...
Como quem não quer olhar...
Como que por acaso...
Dou uma espiadinha.
Vejo o meu nome mais de uma vez escrito
naquelas folhas que vou folheando bem devagar.
De partes em partes há datas...
Uma lágrima rola.
Nossos instantes vividos estão todos aí
Meu eterno amor registrou tudo quando ainda estava aqui.
Calmaria.
Só o cantar de um pássaro lá longe.
Uma nuvem cobre ligeiramente o sol.
As sombras no quarto desaparecem.
Tudo se sombreia.
É chuva que vem?
Um vento forte sopra.
As nuvens vão sombrear outro lugar.
Hoje o sol quer o dia todo todo o meu dia iluminar.
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