Guimaraes Rosa a Menina de La
Há muito custei a aprender que é melhor deixar para lá, só que o custo disso é não ter mais nada para deixar…
Fui conversar com as estrelas
Tentando me orientar
Com um desejo de vê - la
De poder sua pele tocar
Essa vontade incontrolável
É por que sei que sou o responsável
Por fazer você sonhar
Muitas vezes por trás de um"tá tudo bem"tem um coração partido,um aperto no peito e lágrimas que já se esgotaram de cair.
O pior tipo de tristeza é aquela que não dá pra explicar,por isso às vezes é melhor ficar calado do quer abrir o coração e piorar tudo.
Ninguém vai poder te mostrar o caminho,ande por onde viser sentido.
Sei que ainda se sente sozinho.
Mas no final é tipo espelho você por você mesmo.
Não basta apenas adquirir sabedoria, é necessário utilizá-la. Pois o mérito dela só chega através do julgamento dos outros!
Existe uma janela
Abro essa janela, sempre bem cedo.
O sol sempre está lá
Tem calor
Tem pássaros, flores
Uma janela de vida
Mas existe tempo certo para fecha-la
Sempre tenho que fecha-la
E conviver tb com as minhas paredes
São dois mundos
E de fora e o de dentro
O imaginário e o real
Vivo os dois
Um complementa o outro
Mas dá vontade de pular
E viver ao sol
Por todos os dias
Pelo resto da minha vida
Eu disse.
Como sabeis todos, vivia lá
Aquela que eu soube amar e desfrutar e fazermos amor no navio com as estrelas por cima de nós.
E vivia sem outro pensamento porque te admira como pessoa e como mulher que és.
Que amar-me e eu a adorar de poder ver te e beijar-te.
Eu era criança e ela era criança, agora homem e mulher apaixonados pela vida. Neste reino ao pé do mar; O meu e o teu a amar;
Um amor que os anjos do céu vieram a ambos nós invejar e nos felicitar pela alegria que davamos ao mundo e pela paz pura que transmitimos.
A pineal é a ponte entre o visível e o invisível — despertá-la é sintonizar com as frequências do divino.
Eu vim cá!
Sim vim! Naquele dia!
Mas para que seria!?
Que naquele dia… lá…
Eu vim lá e cá!
Sim! Lá e cá e em todo o lugar
Sim a Monchique e a Alvor, eu fui!
Sabeis, para que fim? Para amar!
Para ser, um para Deus, louvor!
E sabeis mais?! Sabeis?!
Eu o sou! Eu sou! Não o sabeis?
Eu não sou ele, não…
Mas amo-o tanto…! Tanto!...
Sou dele portanto!
Eu vim aqui para morrer!
Também, vim para sofrer.
Também, vim para fazer guerra!
Também, vim para ser amigo, do que erra!
Meu nome é sofrimento.
Filho do tempo e tormento.
Ainda filho do mundo e do vento.
Também é nada e tudo…
Pois eis que estou no mundo.
Para que então, nasci, lá!?
Para isso pois eu vim.
Eu em verdade! Sou alguém! Sim!
Mas também não sou ninguém enfim!
Eu sou vosso! Para me matardes!
Para não, me amardes!...
Para aguentar com tudo.
Como vosso peso imundo!
Sou tempestade e dor.
Mas também, calor e amor!
Confusão e depressão!
Mas, também homem de acção!
Enfim! Sou o que vós, não sois!
Sou eu; Só eu!...
Não há outro, igual pois…
Sou lindo! Lindo e feio!
Mas sempre forte, no que um dia veio!
Sabeis quem sou? O mal…
Mas também, o bem.
E assim vou indo, ao céu, no final.
Quer vós quereis, quer não!
Pois, meu nome é Jerusalém…
Terra de Melquisedeque, rei de Salém…
Alegra-te
Ai não choreis não!… Não!…
Antes cantai!… Cantai!… E não chorai!
Sim! Pois tudo , já lá vai!… vai!…
Até a eternidade não tem razão!
Mas tu alegra-te e canta e teu mal espanta.
Com força tanta, sem medo, sem mágoa…
Eis que ele vem. E já a existência comanda.
Ai que já vem tão cedo. Como a primeira água.
Veio o rouxinol azul. Veio a flor de Saron…
E ainda a rosa branca, que ao ser encanta.
Veio, e com força tanta! Tanta!…
Para que o homem, mais ainda,
Que eternamente, Que eternamente!
Não mais tenha tormento! Tormento!…
Forte Amor
Vou ver uma cidade, cidade de muita, luz,
caminho nesse sentido, até lá entrar!...
Sim eu vou lá estar, e lá vou sempre ficar.
Na cidade eterna, cidade do rei Jesus.
Já vem esse dia, dia de vitória total,
em que foi vencida a morte e o mal,
e para sempre estarei com o meu rei,
que dos céus vem e governará na sua lei.
Reina Deus meu, nesse teu poder santo,
Ora vem Senhor Jesus, rei da paz eterna,
Tempo é de reinares e de tirares todo o pranto.
A criação clama em adoração e em clamor,
por ti apela o sol, a lua e toda a estrela e a terra,
tu príncipe do verdadeiro e forte amor!...
Alvor
Em Alvor cresci, junto à sua ria, onde muito nadei,
muito berbigão eu lá, com meus irmãos, apanhei.
Eram tempos do cigano Lineu e da cigana Estrela.
Ele vendia mulas e seus burros, ela bordados a estrear.
Havia a Maria Caloa, com a qual todos gozavam,
por ela não se lavar.Também o Raul, no seu praguejar,
e o aguadeiro, com sua carroça, vendia cântaros de água a apregoar.
E meu pai vendia batatas de rua em rua, às senhoras que compravam.
Eu regava as batatas e o milho nas duas hortas de meu pai,
e tratava das vacas e dos porcos, sem nunca dizer um aí.
Nas descascas do Armando Isidoro era depois baile e festa.
Eram tempos belos, sem ter televisão, em que se ouvia as rádio novelas,
eram tempos dos "Abba" que cantavam "Fernando" e canções outras...
Assim naquele tempo, eu sempre dizia, não há Alvor como esta!
HelderDuarte
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