Guimaraes Rosa a Menina de La

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Quem é limpo, pensa limpo. Acho.

Guimarães Rosa
Grande Sertão Veredas

Vivendo, se aprende; mas o que se aprende, mais, é só a fazer outras maiores perguntas.

Guimarães Rosa
Grande Sertão: Veredas. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1994.

Se fosse só eu a chorar de amor, sorria..."

Sorte nunca é de um só, é de dois, é de todos... Sorte nasce cada manhã, e já está velha ao meio-dia...

Guimarães Rosa
A hora e vez de Augusto Matraga. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2017.

Quando a gente odeia uma pessoa, dedica a vida toda a ela.

Deus existe, sim, devagarinho, depressa. Ele existe - mas quase só por intermédio da ação das pessoas: de bons e maus. Coisas imensas no mundo. O grande-sertão é a forte arma. Deus é um gatilho?

Mire veja: o mais importante e bonito, do mundo, é isto: que as pessoas não estão sempre iguais, ainda não foram terminadas – mas que elas vão sempre mudando. Afinam ou desafinam. Verdade maior. É o que a vida me ensinou.

Guimarães Rosa
Grande Sertão: Veredas. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1994.

Dando, porém, passo atrás: nesta representação de "cano": - É um buraco, com um pouquinho de chumbo em volta..." - espritada de verve em impressionismo, marque-se rasa forra do lógico sobre o cediço convencional.
Mas, na mesma botada, puja a definição de 'rede': - 'Uma porção de buracos, amarrados com barbante..." - cujo paradoxo traz-nos o ponto-de-vista do peixe”

Guimarães Rosa
Tutaméia (Terceiras Estórias)

E tudo foi bem assim, porque tinha de ser, já que assim foi.
(A hora e a vez de Augusto Matraga)

Gostava dela, muito…Mais do que ele mesmo dizia, mais do que ele mesmo sabia, de maneira que a gente deve gostar. E tinha uma força grande, de amor calado, e uma paciência quente, cantada, para chamar pelo seu nome.
(A hora e a vez de Augusto Matraga)

"Vida" é noção que a gente completa seguida assim, mas só por lei duma idéia falsa. Cada dia é um dia.

⁠Coração cresce de todo lado. Coração vige feito riacho colominhando por entre serras e varjas, matas e campinas. Coração mistura amores. Tudo cabe. (Guimarães Rosa - Grande Sertão: veredas, p.204)

Viver é muito perigoso.

Guimarães Rosa
Grande Sertão Veredas

O bom da vida é para o cavalo, que vê capim e come.

Guimarães Rosa
Grande Sertão: Veredas. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1994.

Cantar, só, não fazia mal, não era pecado. As estradas cantam. E ele achava muitas coisas bonitas, e tudo era mesmo bonito, como são todas as coisas, nos caminhos do sertão.
(A hora e a vez de Augusto Matraga)

⁠O que a vida quer da gente é coragem!

Guimarães Rosa
Grande Sertão: Veredas. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1994.

Quando chega o dia da casa cair (…) é um dia de chegada infalível, – o dono pode estar: de dentro, ou de fora. É melhor de fora.
(A hora e a vez de Augusto Matraga)

⁠...tanto que me vinha a vontade, se pudesse, nessa caminhada, eu carregava Diadorim, livre de tudo, nas minhas costas.
(Grande Sertão: Veredas, p . 388)

⁠- o ódio __ é a gente se lembrar do que não deve-de; amor é a gente querendo achar o que é da gente. (Grande Sertão: Veredas. p.377)

Só, e no mais: sem ti, jamais nunca — Minas, Minas Gerais...

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