Guerras
Já venci guerras que ninguém soube que existiram. As batalhas invisíveis nos ensinaram a ter compaixão por aqueles que lutam calados.
O corpo guarda um manual de guerras antigas. Lá estão listadas derrotas que ninguém lê, exceto eu. Cada cicatriz é uma frase do diário que o tempo esqueceu. Volto a esses capítulos com os dedos, procurando cura no toque. E descubro que a linguagem da cura é pequena: atenção e tempo.
Eu quero um amor que não seja covarde. E não falo de guerras, heróis ou moinhos, falo do amor que não foge do cotidiano. O que lava a louça, compartilha o silêncio, segura a mão sem medo do tédio. O amor corajoso não é o que promete eternidade, mas o que se faz presente nas miudezas, nas falhas, nos dias em que o afeto parece coisa rara. É o amor que sabe ficar, mas também partir com dignidade, sem transformar distância em castigo. O que confia, mesmo quando não entende. O que não precisa vigiar para acreditar. Amar, afinal, é permitir que o outro seja casa — mesmo quando a vida muda o endereço.
Se não escolhermos as nossas guerras, elas quebram nossa bicicleta.
E, para piorar, ainda nos escolhem.
A vida é uma estrada cheia de subidas, descidas e buracos invisíveis.
Em meio a tudo isso, a gente tenta pedalar — equilibrando sonhos, afetos, responsabilidades e o próprio fôlego.
Mas há dias em que o vento sopra contra, e a tentação de lutar contra tudo e todos parece inevitável.
O problema é que nem toda briga vale o pneu furado.
Guerras demais cansam, desviam, enferrujam o que ainda move a gente.
Algumas causas apenas disfarçam o ego ferido; outras são armadilhas bem pintadas de razão.
E quando lutamos em todas as frentes, esquecemos que a bicicleta — metáfora da vida que ainda precisa seguir — não aguenta tanto tranco.
Escolher as guerras é, antes de tudo, reconhecer as nossas fragilidades e escolher seguir inteiro.
É saber parar, respirar e entender que a paz não é covardia, mas sabedoria.
Porque, no fim, quem insiste em guerrear por tudo e contra tudo, se arrisca a ficar a pé — com o guidão torto, os sonhos empenados e a alma exausta.
Nem toda batalha merece tanto o nosso pedal.
Eu já vim de guerras dolorosas,
Eu já vim de batalhas assustadoras.
Por isso não sou de desistir fácil,
Não sou de perder o que ama.
Aceito sem guerras
as ordens todas:
Vamos para casa!
Desça!
Vira à direita!
Vira à esquerda!
Alisa-te!
Vai ao forno..
Admiro as mulheres
Que me acariciam
E me moldam,
Embora nas suas cantigas
Cantigas de mulheres
Mães de filhos às costas,
Cantigas de esposas e donas,
Cantigas de felicidade.
falávamos sobre coisas grandes como política, guerras, religião e o desespero do mundo. Mas esquecemos de falar sobre o amor, e tudo que era grande resultou em nada. (...)
O que escreverei
Descreverei as guerras
Entre homens e sentimentos
Entre sentimentos e palavras
Entre palavras e momentos.
Usarei um pouco de poesia
Para tornar o leitor
Dono de palavras não ditas
De lágrimas não derramadas
De sentimentos não expressados
E do sorriso tímido e recatado,
Porque as melhores escolhas
Nem sempre são as corretas,
E o correto é algo subjetivo.
Pode a humanidade extirpar as guerras, as diferenças religiosas, a crueldade, a cobiça e, consequentemente, a desonestidade, a fome, os desastres ambientais, as psicoses atuais e o entorpecimento das almas ? Pode o sofrimento da humanidade acabar ou será o destino do homem, da humanidade, ser simplesmente: desumano ?
PRESENTE FUTURO
A TV me diz o que acontece lá fora,crimes, drogas, fome, guerras,evolução, criações imperfeitas,games tornam educadores de mentes a procura de tecnologia,lógica absurda,o computador substituí o amigo,e o vírus é o inimigo,doenças incuráveis,lutas intermináveis,da falta ao disperdicio,quase todos tem um vício,pouco tempo, pouco dinheiro,pouco se vive,nossa casa, nossa prisão,grades que roubam nossa infância numa juventude transviada,e nossos contos de fadas estão nas novelas que quase sempre nos mostram a realidadede,vidas já determinadas,infectadas pela falta de fé e pouco se fala em Deus,o homem se julga livre e não percebe que é escravo do seu próprio livre arbítrio.
Felicidade são momentos... Nessa vida tão cheia de lutas, guerras, doenças, violência, pobreza e etc, a felicidade vem em pequenas doses para que as pessoas consigam sobreviver sem enlouquecer...
