Grão de Areia
Se somar todas as estrelas do céu, todos os grãos de areia da praia, todas as rosas do mundo e todos os sorrisos que já foram dados na história, começarás a ter uma idéia do quanto que te quero.
Se somar todas as estrelas do céu, todos os grãos de areia da praia, todas as rosas do mundo e todos os sorrisos que já foram dados na história humana, começarás a ter uma ideia do quanto que te quero
Como posso ser,
Como um destes grãos de areia, no deserto...
Que anda com o vento, em busca de água!
Buscando você!
..
Quando você conseguir contar todas as estrelas do céu e os grãos de areia terá uma pequena noção do quão grande é meu amor
O amor tem uma missão. Pense em todos os grãos de areia da praia, o amor precisa juntá-los. E se você acha isso absurdo, é porque ainda não conheceu o amor.
Quando se olharam fizeram confusão
Contaram os grãos de areia por diversão
Andaram pelas estrelas que espalharam no chão
Dançaram sem música e sem ritmo sua própria canção
Ela correu para os céus num raio de luar
Ele abobado ficou a admirar ...
Como alma tão bela com ele decidiu ficar
Transformando o seu mundo em sala de estar
De repente, ele não conseguia mais a avistar
Não estava ela nas nuvens nem no céu nem no ar
Por um momento ele sentiu profunda solidão
Mas só até perceber que ela morava em seu coração
contar
mais fácil
grãos de areia da praia contar
do que de amor falar
amor não se conta
nem se fala
se ouvir
preste atenção
sem tensão
méritos a quem tem
tristeza quem vive sem
mas como não se conta
muito menos se fala
qual a pretensão
ouvir o sim
falando e contando enfim
que venha o amor
sem dor
pra ti e pra mim
mim não sente
eu sim
piu
Cada um é livre para pensar o que quiser, pensamentos são grãos de areia... eu posso pensar isso ou aquilo, como também você. Se não falar o que pensa e sente como quer ser ouvido? Se não deixar a porta aberta como alguém ou algo vai entrar? Como ter alguém ao seu lado se você afasta quem quer estar contigo? Pense o que quiser.... sinta o que achar que deve, se quiser saber de mim, venha, escute, se não... ok também, poço eu mudar isso? Não, quando era jovenzinha guardava muitas coisas para mim, hoje guardo mais ainda, mas o que acho importante grito.... mesmo com medo, falo.... mesmo podendo bancar a idiota e louca... eu falo... para que não fique aberto a interpretação, pois quando nao ouvimos , usamos nossas próprias interpretações, quamdo nao falamos claramente deixamos abertas para que cada um o faça.... se um dia achar que uma mensagem precisa chegar em alguém de um jeito, eu fiz.... tentei, tentei, falei.... as vezes ainda quero reprtir a quem desejo que ouça, mas de nada adianta falar se a pessoa não quer ouvir, sinto que fiz o possível... mas não tenho resposta, então interpreto como desinteresse, e tudo bem, afinal ninguém é obrigado a me ouvir.
Se conseguimos, contemplar a vida lá de cima, iríamos observar, que todos nós somos grãos de areia! As vezes, a vontade de ter asas é maior, que a de viver.Tenho a sensação de que não pertenço a este mundo, nem mesmo a esta terra.
Sinto-me como uma bolha de ar que vagueia por este vasto universo. Sinto falta de um lar que nunca conheci, mas tenho a impressão, de que não é aqui. Sinto que antes podia flutuar, e hj simplesmente me arrasto, choro por um sentimento que não é meu, como se não fosse eu a chorar, mas algo dentro de mim que não conheço.
Me sinto à beira da loucura, como se meu verdadeiro lugar fosse em uma história, em uma folha de um livro, ou em um hospício onde realmente somos sãos, chamados de loucos.
“…Somos como grãos de areia ou poeira cósmica em meio a toda essa vastidão, não somos nada.
Mas ao mesmo tempo fazemos parte desse Todo e se faltasse apenas um de nós ele jamais estaria completo.
Então somos peças fundamentais nesse grande quebra-cabeça da existência, somos tudo.
E nesse paradoxo, seguimos nosso caminho com a incumbência de encontrar o ponto de equilíbrio da eterna dualidade entre sermos tudo e nada ao mesmo tempo."
- Flávia Filgueiras
Além da humanidade está tudo o mais que existe
Somos grãos na areia e ampulhetas da vida
- Beyond Mankind
os grãos de areia sobre suas covinhas do teu rosto, me beija senhor colosso e segura o verdadeiro amor vão que se dispersa neste nosso infinito
Grãos de Areia (Marita Ventura)
Coração apertado
Respiração presa. Tudo é melancolia. Tudo está desmoronado. Um castelo que se desfaz. Lentamente. Vagarosamente. Visivelmente. Cada grão de areia delicadamente ali depositado que se esvai, unindo-se e perdendo-se, entre as outras tantas centenas de milhões espalhados.
Este é o ciclo. Primeiro o sonho, onde tudo começa, o desejo, a construção imagética do castelo ansiado. Depois o encontro, a definição, a certeza das partes, do começo, já estabelecido, do meio, que está por vir, e por vezes, do fim tão difícil.
Então a construção de fato, que dá forma, o “mãos à obra”, o carinho, o cuidado, a surpresa, a admiração, a confiança, o desafio, a excitação e a busca.
Depois o inusitado, um monte que se desmancha, não por completo, apenas um pedaço que se perde, mas que traz a dor, a decepção, o medo. Traz também a “volta por cima”, o esforço, a perseverança, uma nova tentativa. E o monte se refaz. Ou melhor, é refeito, reformado, consertado. Um pouco mais frágil, essa pequena parte fica necessitando de mais atenção, de maiores cuidados, está vulnerável a uma nova queda.
E o castelo não pára, é sempre lapidado cada vez mais. Pequenas falhas que vão sendo corrigidas. Outras que são aceitas. Nunca está pronto. E as correções são cada vez mais numerosas. Quase sempre recorrentes.
Até que outra parte se desintegra. Desmorona. A muralha tão imprescindível, tão necessária, protetora da fortaleza, ela, a última que poderia um dia desfalecer, se rompe, se entrega. É inevitável. A sensação é triste, penosa, dolorida. A perda do construído que leva junto o amor, o respeito e a esperança.
E os montes de grãos que a formavam voltam a ser nada, a nada representar, a nada significar, a nada dizer, porque já não é mais. Volta a não ser. Sua imagem está desacreditada, deformada. Já fora por muitas vezes reorganizado, rediscutido, reconstruído. Mas seus alicerces continuavam frouxos, não se sustentava.
Agora nada mais serve. Deixou o castelo sem forças, condenado a desilusão, a descrença, a frieza. O fim tão repudiado, repelido, ele, que era tão difícil de ser aceito, mas que já vinha dando sinais de sua presença, certamente chegou mais cedo do que um dia, se é que pensamos nele, pudéssemos imaginar.
O sonho tão belo, eterno e terno fora, mais uma vez, ao chão.
A vida é um punhado de grãos de areia, terra e barro. Os quais um dia se entediaram, começando de unidade a unidade, depois formando colônias para passar um período longe do chão. Enquanto você está um pouco longe do chão, aproveite pra tentar voar. Enquanto ainda há tempo.
DOBRE
Peguei no meu coração
E pu-lo na minha mão
Olhei-o como quem olha
Grãos de areia ou uma folha.
Olhei-o pávido e absorto
Como quem sabe estar morto;
Com a alma só comovida
Do sonho e pouco da vida.
Fernando Pessoa, 1913
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