Gosto do mal Feito
Tenho pena dos que hoje são como eu fui ontem.Se tudo está bem é por terem feito por onde estar bem,e se nada esta bem Ídem
FELICIDADE II
É quando você começa a notar que o verbo na sua forma passada foi feito para lembrar e não para reviver. Não seja covarde...
Ao praticar o bem, fazer uma caridade, não anuncie e nem espere aplausos, afim de que o feito não venha perder o devido valor em seu favor.
É um lamento! Não dá para apagar o que feito está, e que ainda neste tempo, as insistentes desigualdades, nos fazem todo instante lembrar, divino mesmo seria, não ter o que perdoar ...
Quando você ora, não é para que Deus faça o que você quer que seja feito! Mas sim, para que Deus faça o melhor para sua vida!
O AMOR
O amor é a canção sem som
Multissonora de arranjo bom
Simples feito passar batom
Saboroso tal qual bombom
O amor é a canção cantada
Poesia mil vezes recitada
Amada e vituperada
Porem jamais desprezada
O amor é a canção sideral
Nexo do físico e o transcendental
De eterno que se faz casual
É verso e reverso afinal.
Vereador devia ser encarado como um estagiário da política. Se tiver feito um bom trabalho junto à comunidade em que vive, esta lhe dará votos em uma eleição para torná-lo deputado. O trabalho do vereador que deve ser voluntário, não deve ser remunerado. E dentro dessa configuração, um município poderá ter quantos vereadores quantos desejarem ser.
Agora, após ter feito o que fiz, não posso negar que foi uma noite memorável. Foi uma experiência incrível e inesquecível. Mas confesso, não tenho a intenção de repetir isso. Pois a criança que eu era, e que no fundo ainda sou, sabe que isso é errado. Mas, como eu digo, costumo fazer errado porque sou toda errada. Mas eu erro apenas porque a vida erra comigo. Se ela me fosse certa, eu seria com ela. É por isso que digo que meus erros são propositais. Mas mesmo assim, não quero errar mais. Não com relação à isso. Sei que esse tipo de erro é o mais errado. Sei que esse não tem como consertar. Por isso, não pretendo continuar. A verdade é que no fundo senti uma culpa. Me senti uma estranha comigo mesma. Relembro meus tempos de criança... Lembro-me de minha inocência e do medo que eu tinha do futuro. Eu tinha medo de que no futuro eu fosse alguém ruim. A verdade é que o futuro já chegou. E minha previsão, pelo visto era boa. Eu me sinto um lixo. Eu traí a confiança de meus familiares. Eu menti e mentirei sempre, pois eles sempre vão pensar que podem confiar em mim. Eles sempre podem confiar, mas nesse caso... É tão difícil... Eu jamais irei abandoná-los, jamais farei isso. Nesse caso, creio que abandonei a mim mesma... É difícil explicar... Eu busquei um refúgio ali... Encontrei, mas foi momentâneo... Agora eu continuo buscando um lar, um lugar pra ficar... Eu vou em busca de um amor, de um porto seguro... Alguém que eu possa saber que sempre vai me amar, e que poderá ter a certeza de que esse amor será retribuído.
Riso feito de promessas vagas
De chantagens claras
De dilemas mil
Com olhar de uma frieza plácida
Lança quimeras pálidas
Um fabuloso ardil
Um quase não praticamente sim
Incertezas sem fim
Parecem me tragar
E os seus lábios nesse ínterim
Com um sussurro enfim
Tentam me enfeitiçar
Com doces engôdos
E certezas que nada têm a assegurar
Tomo o risco, me exponho
Porque esse momento vale o que virá.
No seu rosto angelical
De intransponência abismal
Encontro queda e redenção
Nele encaro meu bem, meu mal.
Hoje
o sol
foi se despedindo
tão vagarosamente...
feito menino
quando sai de casa
pela primeira vez...
olhando para tras disfarçadamente
para não mostrar
a sua timidez...
mel - ((*_*))
Percorro as estradas da noite...
Caminho feito descalça..
Onde um dia caminhei contigo ...
Pelos becos estreitos escuros...
Onde me levaram a ti..
Sorrisos que foram os meus e teus...
Devaneios que vivi ou inventei..
Sonhos que agonizam o corpo...
Esquinas da noite .....rosto triste...
Nos muros que seguem todos os passos...
Ternura inventada.......
Esquecida e lembrada..
Cansaço de horas...noites...instantes de silêncio...
Do tempo...de mim...de ti...de nada...
Mãos e dedos nos gestos frios da carne..
Esperas que entardecem...
Noites que amanhecem...
Feitas de espinhos que rasgam a pele...
À beira do abismo...
Emaranhado labirinto onde te procuro...
Na noite .......e não te encontro....
Amordaçam os meus gestos...
Percorro os caminhos ...os labirintos da solidão...
Na noite fria.......
Onde as vozes que gritam no silêncio...
Afagam o meu corpo...
Caminho descalça.....
Onde tudo fere os meus passos.!!!
