Gostaria de te Pedir Perdão
É difícil amar como Jesus amou, e perdoar como Ele perdoou. Nossa tarefa começa, ao menos, em diminuir olhares de ódio e os desejos de vingança.
Depois de tudo, eu devo ser doce ou amarga? Eu devo chorar ou ficar alegre? Eu devo perdoar ou não perdoar? Eu devo esquecer ou lembrar? O que eu devo fazer? Pra todas essas perguntas sei que as respostas devem ser positivas! Eu sou doce mais sinto que devo ser amarga, devo também ficar alegre mais, não estou, eu devo perdoar mais não tem o que perdoar, eu preciso esquecer mais eu não esqueço. Eu sei o que,e de quem, eu preciso pra ser feliz, só não sei se vale a pena!
Para que odiar quando perdoar é o caminho sem espinhos, sem dor, sem rancor, sem amargura e cheio de amor e fé?
Para muitas pessoas, a maioria, arrisco-me a dizer, não é fácil perdoar e acabam nem perdoando porque a inveja, de tão bem e engenhosamente camuflada, lhes cegam através da dureza, frieza, cobiça recalcada e da raiva. Por isso a fé e o amor nelas se tornam manchadas, marcadas e impuras. E, interna e externamente, se tornam pessoas amargas e azedas.
Há mais alegria e prazer na congregação dos que se arrependem e perdoam sempre do que na dos "99", onde não há necessidade de arrependimento.
Guardar pedras nas quais tropeçei para um dia construir um castelo?! JAMAIS! Que me perdoe Fernando Pessoa em sua poesia eternizada, por que se "um dia" cai por causa delas, como sustentaria um edifício com pedras danificadas?!
Procurar a Razão que tudo perdoa,
a razão que tudo se ama,a razão que tudo despreza,é ir de encontro a si próprio,e quando encarar-mos a face dessas razões,meditemos a vida:Razão maior de tudo ser.
Espero que um dia voçê me perdoe
Por tudo aquilo que te fez chorar
Prometo nunca mais falar o seu nome
Ainda que gaste todas as suas forças para me destruir, me ferir ou até me magoar, te perdoarei, porque te amo e isso você não tem como mudar.
Começo já me perdoando pela repetição de palavras, mas é que entre essa história, rodou o tudo em uma coisa só. O amor, o olhar.
Foi um romance aparentemente eterno. Um amor jamais imaginado, na cabeça dela. Na dele confesso que não sei, mas o seu olhar dizia por qualquer palavra.
Eduarda era daquelas meninas desapaixonadas, que não gostava do amor, fazia de tudo um pouco para dizer que não amava a ninguém.
Gustavo era daqueles de rosas, poemas e romantismo. Só faltava realmente a coragem.
Eduarda sonhou com ele, Gustavo já pensava nela. No outro dia, quando ela o notou, lembrou do sonho… Que eles diziam que iam ficar juntos. Na mesma hora ela se apaixonou por aquele novo amor. Mas dessa vez – como sempre – maior do que todos.
Eram pensamentos da parte de Eduarda, musicas, coisas que ela escrevia sem parar…
Não sei de fato se foi uma forma dela encontrar uma razão para a vida criar uma felicidade, ou foi realmente algo inexplicável.
Só sei que ela não parava de pensar nele um minuto sequer, e ele sempre vinha em seus sonhos dizer tudo o que ela sonhava.
Todos os dias, o momento mais feliz era aquele em que eles se viam, e em que seus olhinhos brilhavam e o sorriso no cantinho da boca aparecia.
O encontro aconteceu, mas nada aconteceu. Mas ficaram esperanças altas no ar, iria acontecer algo.
E nesse lenga-lenga, passou-se um ano. Quando chegou o tal 2010, Eduarda estava cheia de esperanças, cheia de amor. Mas ai é que tá, o ano chegou levando tudo… Até os sentimentos. E a partir do momento que eles se conheceram, o amor saiu por ai… Vagando pelas ruas do Recife. O problema de Eduarda era que a partir do momento que ela conhecia a pessoa, ela via que não existia aquela perfeição toda. E mesmo dizendo amar o imperfeito, no fundo… Aquela doçura do romantismo que sim existia nela falava mais alto. Já Gustavo, se mostrou uma pessoa fria por fora, mas Eduarda sabia muito bem que ele não era nada disso. Ela via em seus olhos. E Gustavo também sabia muito de Eduarda, sabia que ela não era nada disso aparentemente mostrado.
Acabou. Não existe nada mais triste do que um amor assim acabar. E acabar do nada, da mesma forma que começou. Os olhares não mais se encontram não se tem a melodia das notas iguais. Nada, o tudo virou nada.
Agora Eduarda voltou a ser aquela desapaixona de sempre, nunca mais gostara de alguém. Ela dizia que tinha descoberto o amor verdadeiro, e agora seria difícil de interessar por alguém, nada se comparava… Mesmo sem mais sentir.
Já Gustavo continuava com sua capa por fora. E foi embora, longe dela… Para nunca mais voltar.
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