Geometria na Natureza
Os animais são mais privilegiados que os homens. Eles permitem o contato direto de DEUS e da natureza.
A palavras parecem florestas ou jardins coloridos de verdades e dor
Os sentimentos de cada palavra assemelham-se a um rio de silêncios nunca ditos.
Escutar a simplicidade de cada ser, é um momento de todas florestas de todos as cores.
OLHAR ATENTO
Olhai para cima,
tirais os olhos dos próprios pés,
admire o céu,
a sua volta.
Deixais o brilho do sol
invadir não só sua vista,
mas seu coração.
Prestais atenção no caminho das nômades nuvens,
viajando sozinhas pela imensidão do planeta
e entenderás que nada é fácil para ninguém,
nem para as leves nuvens,
que não tem um lugar
para chamar de lar.
Observais o passar do dia,
não pelo relógio
em preto e branco,
mas pelas mudanças de cores em nosso céu,
aproveitando cada doce minuto,
do calor do sol,
ao frio do sereno.
Agradeças pelo choro das nuvens,
em dias cinzentos,
pois é o choro delas,
que abrem lindas flores,
que nascem novos brotos,
que a natureza cria vida.
Faças bom uso dos seus olhos,
pois as obras de arte mais belas,
estão diante de você,
basta olhar á sua volta.
"Como podeis vós comprar ou vender o céu, o calor, a terra? A Idéia nos parece estranha.
Se nós possuímos a frescura do ar e os espelhamentos da água, de que maneira poderá V. Excia. comprá-los?
Cada pedaço desta terra é sagrado para meu povo. Cada espinho luminoso do pinheiro, cada rio areento, cada bruma nos bosques, cada clareira, cada zoeira de insetos é sagrado na lembrança e na vivência de meu povo. A seiva que corre nas árvores lembra meu povo.
Os mortos dos homens brancos esquecem onde nasceram, já que vão passear dentre as estrelas.
Nossos mortos jamais esquecem esta terra magnífica, pois, ela é a mãe do homem vermelho. Nós somos uma parte da terra e ela faz parte de nós. As flores perfumadas são nossas irmãs; o cervo, o cavalo, a grande águia, são nossos irmãos. As cristas rochosas, os aromas das pradarias, o calor de nossos cavalos e o homem – todos são da mesma família.
Assim, o Grande Chefe de Washington, mandando dizer que quer comprar nossa terra, ele está pedindo demais a nós. Manda o Grande Chefe dizer que nos reservará lugares onde poderemos viver, confortavelmente entre nós. Ele será nosso pai e, nós, seus filhos. Pensaremos, portanto, na vossa oferta de comprar nossa terra. Mas, não será fácil. Pois, esta terra, para nós, é sagrada.
A água cintilante que corre nos riachos e rios não é só água, mas também, o sangue de nossos ancestrais. Se nós vendermos a terra, vós direis a seus filhos que ela é sagrada e que, cada reflexo das águas claras dos lagos fala dos fatos e das lembranças dentro da vida de meu povo. O murmúrio da água é a voz do pai do meu pai.
Os rios são nossos irmãos. Eles saciam nossa sede. Os rios levam nossas canoas e nutrem nossos filhos. Se nós vendermos nossa terra, vós deveis vos lembrar e ensinar a seus filhos que os rios são nossos irmãos e os vossos, e vós deveis doravante dar aos rios a ternura que mostrais para um irmão.
Sabemos que o homem branco não entende de nossos costumes. Um pedaço de terra parece, a ele, o pedaço da terra vizinho, pois é um estranho que chega, às escuras, e se apossa da terra de que tem necessidade.
A terra não é sua irmã, mas sua inimiga, e uma vez conquistada, o homem branco vai mais longe. Ele abandona o jazigo de seus avós e isso não o aborrece. Ele tira a terra de seus filhos, e isso não o aborrece. O túmulo de seus avós e o patrimônio de seus filhos caem no esquecimento. Ele trata sua mãe, a terra, e seu irmão, o céu, como mercadorias de comprar, a pilhar, a vender como carneiros ou pérolas brilhantes. Seu apetite arrasará a terra e não deixará nela mais que um deserto.
Não sei, nossos costumes são diferentes dos vossos. As imagens de vossas cidades faz mal aos olhos do homem vermelho. Mas, talvez isso pode ser porque o homem vermelho é um selvagem e não entende.
Não há mais lugar calmo nas cidades do homem branco. Não há lugar para ouvir as folhas caindo na primavera, ou para ouvir a zoeira das asas de um inseto. Mas, talvez, isso pode ser porque sou um selvagem e não compreendo. A barulheira parece estourar os ouvidos. E que interesse tem-se em viver se o homem não pode ouvir o grito solitário do corvo noturno ou o coaxar das rãs ao redor de um acude, à noite? Eu sou vermelho, e não entendo. O Índio prefere o doce barulho do vento, lançando-se como uma flecha sobre o espelho de um lago, e o aroma do vento, dele mesmo, molhado pela chuva do dia, ou perfumado pelo pinheiro mando.
O ar é precioso ao homem vermelho, pois todas as coisas participam do mesmo sopro – o animal, a árvore, o homem, eles dividem, todos, o mesmo sopro. O homem branco parece não lembrar do ar que respira. Mas se nós vendermos nossa terra, vós deveis vos lembrar que o ar nos é precioso e que o ar dá seu espírito a todos que ele faz viver. O vento, que deu a nosso avô o primeiro fôlego, recebeu, também, seu último suspiro. E se nós vendermos nossa terra, vós deveis separá-la e a ter como sagrada, como um lugar onde até mesmo o homem branco poderá sentir o vento, adoçado pelas flores dos pinheiros.
Nós pensaremos, portanto, na vossa oferta de comprar nossas terras. Mas, se decidirmos aceitá-la, eu porei uma condição: o homem branco deve tratar os animais selvagens como irmãos.
Eu sou um selvagem e não conheço outra maneira de viver. Vi mais de mil bisontes apodrecendo nos campos, abandonados pelo homem branco, que os abateu de um trem que passava. Eu sou um selvagem que não compreende como o "cavalo de ferro", largando fumaça, pode ser mais importante que o bisonte que nós matamos só para viver.
O que é o homem sem os animais? Se todos os animais desaparecerem, o homem morrerá dentro de uma grande solidão. Assim, o que aconteceu com os animais, acontecerá, brevemente aos homens. Todas as coisas dependem uma das outras.
Vós deveis ensinar a seus filhos que o chão que eles pisam é feito das cinzas de nossos avós. Dizei a vossos filhos, para que eles respeitem a terra, que ela foi enriquecida pelas vidas de nossa raça. Ensinai a vossos filhos aquilo que ensinamos aos nossos: que a terra é nossa mãe. Tudo que acontecer a à terra, acontecerá aos filhos da terra. Se os homens cospem no chão eles cospem sobre eles mesmos. Ao menos, sabemos isto: a terra não é do homem; o homem pertence à terra. Isto, nós sabemos. Todas as coisas são como o sangue que une a mesma família. Todas as coisas são dependentes. Tudo aquilo que acontece à terra, acontece ao filho da terra. Não foi o homem que teceu a teia de sua vida; ele não passa de um fio dessa teia. Tudo o que ele fizer para essa teia, ele o faz para si mesmo.
Mesmo o homem branco, com quem Deus passeia e conversa como dois amigos em comuns, não pode fugir do destino comum. Depois de tudo, nós, talvez, sejamos irmãos. Veremos. Há uma coisa que sabemos, e que o homem branco descobrirá, talvez um dia: é que nosso Deus é o mesmo Deus. Podeis pensar, agora, em possuir a nossa terra como quereis; mas vós não podereis. É o Deus do homem, e sua piedade é igual para o homem vermelho e branco.
Esta terra lhe é preciosa, e danificá-la é acumular de desprezo seu Criador. Os brancos também desaparecerão; talvez mais cedo que todas as outras tribos. Contaminai vosso leito, e vós sereis sufocados, numa noite, nos vossos próprios detritos.
Morrendo, vós tereis um brilho esplendoroso, ardente, com a força do Deus que vos trouxe até esta terra e que, em virtude de qualquer propósito determinado, voz fez dominar esta terra e o homem vermelho. Esse destino é um mistério para nós, pois não entendemos porque os bisontes são massacrados, os cavalos selvagens são domados, os refúgios das florestas impregnam-se da fumaça de muitos homens, e a vista das colinas floridas manchadas pelos fios que por elas passam.
Onde estão as noites? Desaparecidas. Onde a águia? Desaparecida. O fim da vida é o início da sobrevivência."
(Tradução de Júlio Geraldo Andrade Arantes)
[Carta do Cacique Seatle ao presidente dos Estados Unidos, Franklin Pierce – 1854]
Quando as flores impossíveis nascem
Sobre a pedra sabe-se que a primavera do coração
Traz num rebento raro
O presente da suprema natureza
Pode se ver pela fresta da porta do sol
O arco-íris de um novo amanhecer
Caminhamos juntos de mãos dadas
Nessa mesma estrada do destino.
Seguirmos em nossos passos nas estradas,
Consagrando nossas vidas ao Divino!
Foi o Divino que nos mandou chamar.
A Natureza em sua forma real,
Nos deu a conjugação verdadeira do verbo amar,
Para nos endireitar e nos livrar de todo mal.
Livrar-nos de todo mal,
Daquilo que não me convém!
Realizar a batalha final,
Iluminar o que não faz bem.
A cada dia aprendemos mais e mais
A todo sentimento dar valor,
Desejando possuir a paz
E um verdadeiro amor!
a primavera passou e eu não vi as flores
nem o sol das manhãs de setembro,sem perceber me perdi entre as quatro estações...
O céu da primavera é por vezes obscurecido pelas nuvens imprevistas.
mas construí na minha alma um abrigo contra os ventos mais impiedosos.
um lugar onde existe um céu sem nuvens, e todas as flores se expandem na natureza em festa,
um lugar onde quando o outono passa e derruba uma flor,vem a primavera e coloca outra no lugar.
Vento
Vento tu arrastas contigo as folhas
Que nelas estão sentimentos
Tu trouxeste-me esta folha folha
Que me lembra um grande sentimento
Vento.
Deste-me o maior desgosto que alguma vez passei
Ao dar-me esta folha passaste o sentimento para mim
Dando cabo da minha alma
Isto e o chamamento da morte
Pois a minha alma esta a cair aos bocados.
Vento
A minha alma pode estar aos bocados
Por causa da morte, mas o meu coração esta inteiro
Com um sentimento mais puro
Com ele pretendo
Erguer a minha alma e derrotar a morte para viver
Do meu amor.
Vento
Agora devolver-te esta folha e irei atrás
Do meu amor,porque tu ensinaste-me
Que mesmo que esteja a cair do céu
Sempre posso voar se não desistir.
Anda me batendo uma saudade do cheiro de mato, de água de cacimba... Cheguei a conclusão, que prefiro andar no regorão do sol, como dizia vovó, do que ficar nesse inferno de cidade, tudo cheio de concreto, paredes envidraçadas e flores artificiais...
Colocar os pés no chão é mostrar que estamos aqui, desapegando de tudo para nos apegarmos ao que somos e voltar às raízes do que éramos mostrando ao mundo o que seremos quando valorizarmos a natureza, o respeito ao próximo, o amor próprio e a fé em Deus.
As Lendas da Criação - Conto IV
Animais de Sabedoria
Conta-se em uma lenda que no início das eras quando os animais podiam falar e possuíam dons fantásticos, o homem na sua ignorância tentava os imitar, mas sempre fazia tudo errado do que eles ensinavam. Até que um dia os animais vendo que seus esforços eram inúteis, decidiram parar de falar e agir como seres evoluídos, mas antes disso concederam ao homem um pedido que seria realizado.
O homem pediu ao lobo: Quero poder ouvir e sentir o medo nas outras criaturas. E assim foi feito.
Pediu a onça: Quero ter agilidade e rapidez. E assim foi feito.
Pediu a águia: Quero poder ver tudo o que eu preciso ver. E assim ele passou a ver o que precisava.
E por fim achando que não ia precisar de mais nada, pediu à serpente: Quero saber os mistérios da terra. E então ele soube.
Soube tanto, que passou a pegar e pegar tudo o que ela tinha.
A coruja triste ficou, pois o homem pediu tudo menos algo que ela tinha, que era sabedoria, e assim aconteceu.
O homem pôde ouvir mais, sentir a fragilidade uns nos outros, a ser rápido, a ver apenas aquilo que precisa e a manipular a vida no seu mundo. Sem sabedoria, sem escrúpulos, sem ver o essencial, correndo, e correndo, passando por cima dos outros e a frente dos outros, sem ética e amor. Conheceu a terra como a palma da sua mão e com este conhecimento tira dela até aquilo que ela não os deu. Os animais silenciaram-se, mas o mundo não. Até o dia que ele se cansou e acordou.
Olhou para tudo a sua volta e para dentro de si e decidiu pegar de volta tudo aquilo que ela deu e o que tiraram. Mas diferente dos animais, sua voz pode ser ouvida de outra forma. Através do fim, porém não silencioso.
Não se sabe ao certo se esta história realmente aconteceu, o que se sabe, é que neste presente, estamos sofrendo o efeito disso. Cabe a você refletir a respeito. E olhar a sua volta com mais atenção, talvez não só os animais, mas toda a vida neste mundo ajuda a aprender algo. Percebemos que no reino animal todos são apenas um, uma cadeia de vidas que se completam. Tudo esta em harmonia o que não esta, é nossa culpa.
Ressalto com alegria o que vem dando certo para mim, hoje vivo totalmente mais feliz e não fiquei milionária, nem namoro o Brad Pitty, Não! Não! Apenas aprendi que se a vida não está excelente, ela pode está boa e se minha vida não é 10, eu posso vivê-la bem com o 8. A intensidade das minhas emoções influencia bastante no meu termômetro de felicidade, sou de natureza intensa, gosto de tudo pegando fogo, nada no “vamos levando” faz meu gênero.
Lembro o início de tudo, tudo no comecinho é mais atrativo e mais gostoso, é tudo mais romântico, mais prazeroso, mais emotivo, mais chicletinhos, mais, mais, mais.
Então as coisas se aquietam, a mediação se instala e precisamos urgentemente pular os obstáculos que são eles: rotina, individualidade, pequenas infidelidades (mentirinhas, situações não resolvidas 100%, grosserias bobas, falta de cooperação, horas de conversas virtuais e nem tchum pra ti...)
Então comecei a tentar enxergar a visão que o outro tem da vida, internalizei que ninguém é perfeito, aceitei com humildade que precisava tornar minha vida mais feliz que não poderia esperar felicidades do outro, vou plantar felicidade sozinha vou viver correndo riscos, vou evitar machucar alguém, vou espiritualizar meu Amor torná-lo eficaz.
Mas parecia euforia de principiante, com receita de vida melhor, tentando transformar o coração, brotar a lembrança de que é possível fazer as escolhas certas, sem posturas antipáticas ou não paralisar a vida acreditando no destino ingrato.
Somos injustos com algumas causas, somos profundos em dramas, compensamos as frustrações com alegria, o acaso nos incomoda, não gostamos de tudo que nos cerca, mas lembranças boas não nos faltam.
E viva a vida e nossa esforço para fazê-la cada dia melhor.
Ao invés de comparar o meio-ambiente humano pré-industrial e pós-industrial, eles (os ambientalistas) compararam o meio-ambiente pós-industrial com uma utopia de "poluição zero" não existente adquirida pelo Homem vivendo em "harmonia" com a Natureza. Eles fazem isso à despeito de evidências históricas conclusivas nas quais viver em "harmonia" com a Natureza significa viver muito breve. Historicamente, à medida que os seres humanos não minavam, não queimavam combustíveis, não se desenvolveram; e quando foram relutantes ou incapazes de controlar ou deslocar outras espécies quando necessário, eles morreram cedo e frequentemente. O padrão de vida moderno é um feito sem precedentes, singular, uma conquista que continua apenas enquanto os homens forem livres para comandar a Natureza em larga escala.
Quando converso com as águas, proseio com os ventos, confabulo com a areia, dialogo com o imenso céu que me cobre, heis que exalto a natureza e sou eu mesmo que enalteço !
Cultivei irmãos ao longo dos tempos ,
plantei confiança e amor para colher o mesmo,
mas nem todos que reguei , cresceram e se tornaram arvores altas e firmes.
muitos apodreceram ao longo dos anos , alguns nem frutos deram ,
e não interessa se o solo é fértil ou se é tratado com amor,
pois é a natureza que cuida de tudo.
e irmão que antes eu vigiava seu crescimento com admiração,
hoje não vale o solo que piso.
eis a morte
ela eu aceito
nâo é injusta
é a mais castigada de todas as leis
feitas pela mãe, natureza
o que eu em singela fala não compreendo
é apreciarmos o mesmo céu,
usufruirmos da mesma água,
estarmos presos na mesma esfera
e termos que nos separar
por conta de consciências passadas
todos estamos presos.
então porque não nos algemamos?
e não seremos aprisionados em outra condição:
pior que o ciclo, a solidão.
vamos nos aprisionar na nossa prisão
porque viver sozinho
é viver em vão.
Inventa-se e cria-se o que se pode..
Da Terra tudo se tira, se sufoca e se estoca.
Invadem o seio da mãe natureza,
virgem desguarnecida...
Eterno destino da água molhada...
Uma arte natural e inspiradora que livra todos nossos pensamentos do mal e também do mau. O surf liberta enquanto nos uni com nossa mãe Terra.
#filosofiadosurf
Deveríamos ser diferentes...
Algumas vezes deixo de compreender certas atitudes.
Nem sei como seres humanos podem ser tão cruéis. Acho que o homem é o ser mais nocivo de todos. Os animais peçonhentos o são por sua natureza assim, mas o homem embora tenha maldade, pode optar por não agir assim. Os irracionais não. Eles são como são e sempre vão ser.
Quando vejo homens sendo perversos fico analisando isso. Poderia agir diferente, fazer escolhas que o diferenciariam. Mas o que vejo são pessoas que fazem questão de serem ruins. Mesmo tendo um vasto mar de bondade, preferem mergulhar nas águas profundas do mal, da inveja, da falta de amor.
Entre todos os animais, o homem é um dos únicos que tiram a vida dos seus semelhantes por prazer, por maldade, por simples vontade.
Infelizmente, assim é o homem... Capaz dos atos mais cruéis e dos feitos mais brilhantes. Tudo parte das escolhas que a gente faz.
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