Gelo
O meu amor
é quente como o fogo
molhado como a água
frio como gelo
lindo como liriu
branco como a neve
vermelho como sangue
alegre como um sorriso
brilhante como sol
misterioso como a chuva
grande como o universo
infinito como o mar
doce como o mel
gostoso como chocolate
inteligente como salomão
sábio como Sócrates
fiel como Jesus
e o mais importante é que ele também pode
ser seu.
Basta saber entende-lo
"Só mais uma dose...
De você!
Puro e sem gelo. Por favor!
Apenas uma dose...
Dessa tua boca gostosa e deste corpo quente.
Deixe,
Eu me embriagar de prazer...
Só mais uma vez.
Dê-me uma dose...
E prometo beber lentamente.
Talvez assim eu possa saciar minha sede de você."
E de vez em quando a gente vai sim precisar de uma dose de coragem - sem gelo,por favor! -pra conseguir continuar seguindo em frente. Vamos precisar de uma porção de fé e persistência bem caprichada. Afinal, a vida é assim mesmo, esta coisa que só faz o que quer e nunca o que a gente manda. Mas no final a gente acaba aceitando que a vida é como é, e pra lidar com ela tem que ser assim: enchendo a cara de determinação e fingir que quem manda somos nós. Tem vezes que ela engole a história, noutras ela engole a gente!
Congelamos o momento sem precisar de gelo. Congelamos em nossa memória,o lugar mais importante de nossas vidas.
Em terra incandescente o gelo derrete e evapora. O fogo um dia se apaga, mas o gelo permanece vivo nos ares.
O vento corre lá fora,
esfriando minhas veias.
Fazendo-me gelo.
Estou esperando a hora,
de me lançar nessas teias,
querendo ser gelo
Esfriando-me, agora e outrora.
E não adianta mais as meias,
meus pés pararam, são gelos.
O meu coração não baterá agora,
e talvez não mais o ouvireis,
pois sou, serei pedra de gelo
nessa noite fria desejos no teu corpo nu,
sentimentos em tantos prazeres nessa madrugada
o gelo da noite demonstra tuas fantasias,
olho no fundos teus olhos sinto tua nudez.
Gelo - Até a água com toda a sua força, para diante do forte - E você porque resiste a Deus!!! Deixe ele transformar sua vida...
Golpe
Rasgou o amor ao meio e com o coração cheio de gelo
apunhalou com força a presa.
Ela não esperava o golpe e triste, traída, ferida
se perguntava ainda:
Por que? Por que? Por que?
Por que o golpe certeiro, ligeiro,
se ela apenas confiou, amou, esperou
e teve paciência a cada dia?
O que ela não imaginava
é que era apenas cruel utopia.
Ela achava que o amor não se dobrava a obstáculos,
que tudo vencia.
Ela achava demais, mas nada sabia.
Os atos provaram, os atos falhos falaram,
a calaram.
Por que a quebra da confiança,
porque a volta em todas as juras,
Por que as súbitas dúvidas?
Por que de repente tanta incerteza,
em contraste com sua pureza
d'alma?
Foge dela a calma,
foge a alegria, foge a paz.
Fogem todos os planos pisados.
Sonhos maltratados, aniquilados
daquela que já não se reconhece mais.
SOU CUBO DE GELO DERRETIDO
"Sou um cubo de gelo...
Que se vai deixando derreter aos poucos
pelo calor da bondade, da ternura e do amor!"
Talvez possamos remover mágoas do coração, como o calor que derrete o gelo que em sua forma líquida, volta a correr pelas campinas, novamente.
by/erotildes vittoria
A noite cai que é pro dia aparecer. O sol levanta que é pro gelo derreter. Assim são as nossas amizades. Elas acontecem para nos clarear a vida e pra aquecer nossos corações no escuro frio da solidão. Não é preciso levar uma vida inteira pra entender, que mesmo que estejamos sozinhos, fazemos parte desse universo mágico, que nos permite ser pedacinhos complementares um do outro!
Almany Sol, 20/04/2011
prEGO
O que move teu ego pálido
Químico de gelo
Por que desfaz-me desmantelo
Se os céus esquálidos, esquerdos
Doem-me “em mim” o dedo
Envolvido de desapego
Extorquido do teu ego
Do teu zelo?
Ego sei te nego
Mas me renegas
Às léguas intrépidas
Do teu medo.
Por que o desmantelo
Se o martelo dos cegos
Martelou-me os sombreiros?
Borra-se o pélvico bálsamo de bordas caçoantes
Que riem do meu antes
D’antes fossem céu-inferno
O que limbo, o que eram...
Era-me papel pôr de prego
És-me tinta furta-cor do cego
Dá-me papel, pincelo
Pinta-me no bélico pão-farelo
Esfarela o cérebro
Celebra o clérigo
Afago dos histéricos
Épicos
Podres
Póstumos
Inexactos... Fossem cactos os cacos em mim...
São cactos dos que catam os cacos
Cactos caçoam cactos
Abstractos
Cactos
Cactos... Esqueléticos riem...
Ruborizaste minha alma
Envergonhaste-a de ti
Tão dentro, tão fundo
Tão pálida, caste minha alma
Caste-a de ti...
Cactos cactam minha alma
Cactos cactam em mim... burocácticos
Antes cactos fossem rasgando a alma
D’antes fossem cactos rasgando o rim.
Firme o “fulgo dos felpes felpos dos Alpes”
Alpendres de postes podres de pena
Postes podres de pena
Pena
Cactos
Pena de mim...
Que não mais tenho pena
A cumprir...
Mas os cactos, desbocactos
Riem...
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