Galinhas
Uma vez me perguntaram: Você gosta de homens galinhas?
Então respondi: Gosto de homens humanos. Cansei dos galinhas, pagando de gatos, sendo na verdade cachorros.
As pessoas que não tem coragem de matar galinhas se dizem "sensíveis". Mas o que elas são, então, ao comer as galinhas?
Ser pobre de direita é como as galinhas que "votam"" no gavião e deixam o galinheiro aberto, daí ele entra e come todas elas. Também é tão lógico quanto o inquilino que "vota" no senhorio, sabendo que mais tarde sofrerá aumento na locação.
Sobre galinhas
Já pararam pra pensar nas galinhas? Usamos o nome delas para dizer que um cara ‘não presta’ e que vive ficando com várias meninas. Mas esquecemos as coisas bonitas de uma galinha. Galinhas protegem seus filhos com todas as forças a ponto de arriscarem sua própria vida para que seus queridos pintinhos fiquem salvos. Elas também são possessivas ou MUITO possessivas e correm atrás de nós humanos se ousarmos chegarmos muito perto de seu território. Galinhas têm assas, mas não podem voar. Existe coisa mais triste do que isso? Elas podem ficar observando os pássaros voarem livremente com seu bando e elas mesmo com assas, não podem voar.
Agora me pergunto: será que nós humanos também não somos um pouco galinhas?
Se a revolução dos bichos acontecesse aqui no Brasil, o porco seria o rei, comeria todas as galinhas, amansaria todos os burros, provavelmente pagaria alguns micos, e é claro, enganaria o leão.............
Galinhas de antigamente: "Có có có có có"
Galinhas de hoje: "Agora eu tô solteira e ninguém vai me segurar"
Vou cerrar meus olhos
como se faz com a porta de um empório.
Levantei com as galinhas,
hoje.
Agora o quilo me pesará mais.
Galinhas da minha época: "Có có có có có!"
Galinhas de hoje: "Agora eu tô solteira e ninguém vai me segurar!"
A busca da felicidade é uma corrida de galinhas histéricas a ciscar migalhas de um pequeno pão servido por um granjeiro apático.
Dia frio já passado
Agora tardinha aqui no sul
As galinhas do terreiro empoleiradas
Fraquinha no horizonte a lua que conhece minha história
Dá o primeiro ar da graça, linda e leve
Um silencio absurdo
Aqui longe, bem longe observando as rodinhas de chimarrão
A cuia vai e volta no trocar das mãos
Risos e conversas ao vento
Enrolado até o pescoço divago nas lembranças
Saudade dos tempos de ciranda
Pique esconde e outras brincadeiras mais
Na distancia desse tempo ficou o que era bom
Ficou o que era doce
Sentindo o sabor da esperança
Vendo a alegria das crianças
Juntinhas cantando , rodando e sonhando...
Para voar não basta ter asas, se não até as galinhas voariam, vale também para quem tem pernas e não se move...