Futuro Destino
Me desfiz em mil pedaços,
E deles te alimentei,
repleto do que sou e fui,
sonhei em ser,
nas minhas inconstâncias fui seu,
entregue a sua sorte,
como quem entra no mar sem esperar ser acertado por suas ondas,
Senti o que foi feito pra não caber no peito,
que vezes ou outra escorria pelo rosto.
Foi corpóreo o que deveria ser abstrato,
tangível,
Mas sempre delicado como o despertar,
Te amo muito mais do que cabe na palavra amor,
mais do que com olhos,
me enxergue com o coração,
me descortine e me devore,
em cada lembrança dos nossos dias de sol,
tento entrelaçar meus dedos aos seus,
ao sentir o fantasma da sua mão preenchendo pela ausência,
o seu lugar,
tive medo de te perder, por não saber se a ti tenho,
ou só eu que te pertenço.
Tomado pelo medo,
escolho nao acordar e em vão,
não conseguir te encontrar,
em meio aos meus lençóis.
Não morremos aqui,
Meu amor vive em cada dia,
que o sol resolver sair.
Algumas circunstâncias mexem conosco por mais que lutassemos contra, as vezes um simples gesto pode te "incomodar" por um longo período, é preciso cauterizar todo que nos façam lembrar ou idealizar algo que pode nunca acontecer afinal não dominamos o nosso destino tão pouco o de outra pessoa.
A doce ironia... de quem pensa que sabe.
Somos passageiros da nossa própria ignorância, da nossa falsa bondade disfarçada em palavras enganosas, quando queremos sabemos e fazemos o mal. Somos ardilosos e impiedosos com nossos próprios sentimentos. Causamos mais dor muitas vezes a nós mesmos do que há outras pessoas.
A dualidade da vida, ou seja, a coexistência simultânea dos sentimentos, (bons e maus) das atitudes (caridade e avareza), tudo junto e misturado num só corpo, numa só alma. Somos a prova viva do controverso que existe do começo ao fim de nossa existência.
Nossos conflitos internos (e quem não os tem), são de tal forma avassaladores e destrutivos senão soubermos como lidar com eles. Achar as soluções e as respostas se tornam muito mais assustadoras do que o próprio problema em si. Somos o problema e somos a solução também.
Quem em seus pensamentos sobre um problema não percebeu a solução, mas por vários fatores não se atentou em reconhecer a saída. Somos a duvida e a certeza ao mesmo tempo.
Alguns pensam que são donos do seu destino, que fazem as regras e traçam seus caminhos. Pura ironia de quem nada sabe, nada vê, e nada comanda. Quem nos deu a vida foi de uma expertise fenomenal em nos dar uma falsa sensação de que tudo gira em torno de nós mesmos e que temos o controle. Eis ai a dualidade, achamos que sabemos, acreditamos nisso, mas ao mesmo tempo temos a certeza que nada sabemos.
A doce ironia é achar que temos o comando e sabemos o destino, ao mesmo tempo entender e descobrir que nada comandamos e muito menos sabemos pra onde vamos. Simples né...
Não reduzirei meu amor ao certo;
Ao cabível e compreensível.
Ora, nem mesmo sei por que existo.
Mas se pulso e vibro
Sem medo, eu não resisto.
Amo e imagino
Sem passar pano nos meus sentidos
Se valemos mais ou menos do que as estrelas, não hei de desvendar
Mas eu queimo e sinto
Não resisto, sim, eu vou amar.
E da minha fantasia, o desejo da beleza brota
Como umo flor sem nenhum sentido
Que existe porque é bela, queremos vê-la
Ela se mostra
E assim, espero tão somente em mim
O sincero motivo, de representar o Deus em que acredito
Que mal não me julgará.
A ele peço: proteja minha realidade
Abençoe minha fantasia
Que caminhem com beleza
Separadas e juntas, sem medo pela vida.
Finalmente, terei orgulho de mim. Do que sou, do que me tornei.
Não só pelo que construí por mim,
Mas pelo que no coração de outros, edifiquei.
E se o medo em minha porta bater o tratarei com carinho
O botarei pra dormir como uma mãe a um filho. O beijarei, mas não sederei.
Na minha realidade quem manda são os sentimentos elevados que me possuem.
E a eles, eu sirvo como a reis.
Meu lado inerte, tremia ao ver,
Norte ou Leste?
Polos distantes para poder ser,
Desejei a luz, nasci Nordeste.
O deserto que se criava,
Era dentro do coração.
(Vida severina ali brotava)
Era decerto, solidão.
Trazia a rosa, ressecada
Era pouco flor e nenhum destino.
Partia vã, esfarrapada
A Pátria distante de um [só]riso.
Com meus braços abertos me atirei em um lago enorme e profundo.
Ao afundar abri meus olhos e uma pequena luz estava lá.
Voltei a superfície, ainda bem que voltei, a luz era você meu amor , eu saí do lago profundo e você pegou minhas mãos e me abraçou mostrando o quanto precisamos um do outro.
"Do que adianta salvar vidas, se eu não vou salvar a minha?
Reclamo de tudo isso, mas minha mente é vazia.
Não falo mais de amor, porque não sei amar.
Eu preciso de ajuda, mas eu quero te ajudar."
Tens o dom
O teu jeito de ser, de agir comigo muda tudo que imaginei um dia receber tão naturalmente,
a beleza em teu olhar, a leveza em teu tocar, tem se tornado cada vez mais profundo o teu ficar,
a lua tem forças enigmáticas sobre o mar agitado, o poder do sol oferece os mais belos tons de verde a natureza, a tua energia me faz transborda em sentimentos e isso tudo é tão transparente quanto sobrenatural,
além do que é razão ou emoção, além do que é realidade ou sonhos, tua força foi lapidada em amor e brilha como um diamante ofuscando a velocidade do tempo,
tu tens o dom de enganar até o próprio destino que separou duas almas mas não conseguiu separar dois corações.
Fui meticuloso quando se tratou de você, de que adiantou se o coração não obedeceu.
FODEU!Cai no conto e na beleza da cigana e agora o meu coração dança e gira, salve oxalá por me trazer um amor para o resto da vida!
Erga a cabeça, mira teu objetivo e parta em busca de alcançá-lo, pois só tu é capaz de enfrentar o teu destino.
Enquanto o sofrimento estivesse vivo na memória de todos, quem sabe não procurariam, nem que fosse pela força do desejo, a criação de um novo destino.
Em um belo dia de sol, na correria do dia a dia, peguei um trem, os pensamentos voaram em trilhos, percorreram as estações. Um turbilhão de pensamentos começou a se passar em minha cabeça, sentimentos a mil, coração pulsando acelerado.
Passavam-se as estações, a locomotiva estava a todo vapor. Todo mundo com pressa de chegar ao destino. Pessoas entreolhavam-se vagamente, friamente. Haviam também as belas e singelas emoções e demonstrações de afetos... olhares que se viam, sobrancelhas que se arqueavam, sorrisos marotos e, por vezes, piscadelas como se fosse um convite a olhar a dimensão do outro.
O trem parava a cada estação
Pessoas desciam
Pessoas subiam
O baile dos trilhos continuava sem sessar.
A cada estação, uma história
A cada estação, novas pessoas
A cada estação, um novo destino
A cada estação, uma inspiração.
Me permiti a olhar para os rostos, os semblantes que ali estavam, eles falavam impetuosamente sem dizer uma palavra se quer. Percebi que muitos queriam um amor de verão a cada estação, onde amores se vem e vão a cada vagão. Aprendi que um amor de verão não seria o suficiente para uma estadia mais longa nesta estação. A locomotiva continuou a trilhar...
Percebi, ainda, que alguns queriam um amor que pudessem estacionar, um amor de estação, a qual a estadia fosse leve e sólida. Aprendi que um amor de estação iria permanecer ali, mesmo com o passar dos verões a cada estação, embora muitos trens passassem com os seus transeuntes frios e distantes.
Presenciei tudo isso e cheguei a uma conclusão: para aquém dos amores de verão a cada estação, quero continuar pensando que o amor onde eu possa estacionar, seja trilhado pelo afeto, tão livre e leve quanto a fumaça da locomotiva que baila no ar.
E sim, eu estava lá, a todo vapor!
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