Fúria
Nossa alma é negra, intensa, carrega no peito a fúria e a beleza, como a noite que não teme a escuridão.
O som pulsa, grita, ecoa, é o sangue que vibra no coração.
Entre acordes rasgados e gritos livres, sentimos o peso e a liberdade, somos o fogo, a dor e cura, somos sombras que dança com verdade.
O som pesado é nosso sangue,
guitarras gritam o que a boca não alcança.
No peso das notas, nos sentimos livres, no silêncio entre elas, encontramos sentido.
By Vander Hacher
A paz é uma criança brincando na rua,
A violência é o adulto com fúria brutal.
Ambientes diferentes,
E o combate feito no lugar errado.
Todos os dia
resistimos ao medo,
as tentações e todas as provocações.
Enfrentamos a fúria do mal,
os azedumes alheios,
a falta de caráter e todos os
tipos de pertubações.
Para isso,
temos um Deus dentro de nós dizendo:
Enquanto seu coração
estiver repleto de mim,
mal nenhum te atingirá.
A fúria, o ódio, a ignorância e o mau humor são uma refeição indigesta na vida do tolo, que não entende que tudo na vida é apenas um empréstimo.
Nem um passo além da alma em fúria acalmará o oceano.
Ir à praia e ver a lua prateada, molhada na areia,
é sentir que a distância entre o mar e a praia
é a mesma que me separa de te encontrar.
O vento e a tempestade são passageiros, breves em sua fúria, mas os rastros da devastação que deixam repousam por longo tempo sobre a paisagem, como cicatrizes abertas na memória da terra, até que, pouco a pouco, a normalidade se recomponha.
Eu sinto que carrego uma fúria antiga dentro de mim, algo que nasceu há muito tempo e que ninguém percebeu. Começou pequeno, como uma farpa, mas cresceu comigo, torto, pesado, como se tivesse se encaixado no meu peito sem pedir licença. E toda vez que eu falho, essa raiva acorda. É quente, inquieta, lateja na pele e me pergunta, com uma brutalidade que só eu conheço: por que você não foi o bastante? Por que você nunca é?
Eu não tenho resposta. Só sinto o impacto um golpe seco bem no meio do peito, desmontando tudo que eu ainda tentava manter firme.
Às vezes eu queria arrancar essa parte de mim, expulsar essa voz que me mastiga viva cada vez que eu não atinjo o que espero. Eu queria jogar fora essa exigência que me cobra até quando eu tô de joelhos. Mas logo depois da raiva vem a tristeza. Ela chega devagar, quase com carinho, e me abraça um pouco apertado demais. Ela sussurra que sabe, que entende, que tudo que eu queria era ser suficiente. Só isso.
E é nessa hora que eu encolho. Que eu me sinto pequena de novo. Não pequena como uma criança inocente, mas como alguém que aprendeu a diminuir sua própria existência pra não incomodar ninguém com suas falhas. Como se meu erro ocupasse mais espaço do que eu mesma.
Tem uma parte de mim que queria gritar, quebrar tudo, arrancar meu nome das expectativas que eu mesma escrevi. Queria fugir de mim. Mas existe outra parte tão frágil, tão quietinha que só queria um colo em que eu pudesse me largar sem precisar justificar nada. Só queria poder dizer: “eu tô cansada, eu tô machucada, eu não aguento ser forte hoje.”
Eu vivo num território estranho entre a minha raiva e a minha tristeza. A raiva me acusa, a tristeza me acolhe, e eu fico ali no meio, sem saber de qual das duas fugir primeiro. É como se eu estivesse sempre lidando com a dor de não chegar onde eu achei que deveria chegar, e com o luto por não ser a versão de mim que eu imaginava.
E mesmo assim… eu sigo. Eu continuo. Não porque eu me sinto forte, mas porque tem uma parte de mim, pequena, quase imperceptível, mas viva que acredita que existir já deveria ser suficiente. Que talvez um dia eu consiga me olhar com um pouco mais de gentileza. E que, quando esse dia chegar, talvez eu finalmente consiga me perdoar por ser humana.
Deus não elimina as tempestades, mas garante que sua âncora interna seja mais forte que a fúria do mar.
Florianópolis, sob a fúria do Ciclone Extratropical, é hoje a ilha onde o céu desaba em lamento e o único som audível é a natureza cobrando o preço do nosso esquecimento.
Sem você, fico em fúria e mantenho um vazio, até porque tudo em mim explode, tudo implode. Sensações descontroladas, vida agitada. Ar entrando fragmentado, sinto e imploro: o céu é o limite, vamos caminhar!
Se não consegues ver com os olhos do criador
então iràs receber do tempo a fúria e a revolta de um Deus
Expressa sua dor fúria revolta mostre para todos que vc evoluiu que a criança cresceu que virou homem ou mulher fortes sem medo
Onda Oscilante e Redundante
Fúria, medo, raiva
Triste, calmo, manso
Alegre, louco, simpático
Tudo se embaralha, tudo fica insano
Fúria triste e alegre
Medo calmo e louco
Raiva mansa e simpática
Incoerente até o osso
"Caminho contra o vento, contra fúria e coração unido com a esperança. Somos fortes uma nação os valores e verdade não me deixem iludir. Onde quer que eu esteja deus não deixa eu cair;"
Não Consigo
Não consigo pensar em nada mais além da solidão.
Em momentos de fúria, ela e minha fiel escudeira.
Preferida dos feridos, enaltecida pelos amantes,
Cativantes da noite perdida, mortais flagelados do amor
Cegos sem perdão.
A fúria do meu silêncio e do meu desprezo abalam as estruturas dos castelos onde vivem os meus inimigos e faz tremer o chão onde os meus desafetos caminham.
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