Fúria
A Fúria do Pôr do Sol
Algo
frio está no ar,
uma aura de gelo
e catarro.
Todo o dia eu construí
uma vida inteira e agora
o sol afunda-se
desfazer.
O horizonte sangra
e suga seu polegar.
O pequeno polegar vermelho
sai da vista.
E eu me pergunto sobre
esta vida comigo mesmo,
esse sonho que estou vivendo.
Eu poderia comer o céu
como uma maçã
Mas eu prefiro
perguntar à primeira estrela:
por que estou aqui?
por que eu vivo nesta casa?
quem é o responsável?
hein?
NÃO
O calor rasga a minha pele
O furor esgotado em trevas
Escorrega na fúria encantada da Eva
Um "NÃO" pode ser ao rasgar do véu
E abrir o sonho do Céu
Não pereça no abrolho
Não procure no quintal as farras
Não faz sentido agir às cegas
Não contamine ao filhote de Leão as garras
Não mistures o púlpito com álcool
Não procure amanhã no passado
Não respire o peixe no anzol
Não contamines Santidade ao pecado
Perdure o "Não" e perceberás que nada valeu
Presentes de memória comprei
Coração arrebatei, só que morreu
Mas não sei...
Sim!... O Não prevaleceu...
Titãs do som perfeito
A fúria do tempo estabeleceu um som,
Um som tão perfeito que estabeleceu gerações,
Obrigados a girarem em torno de sua injúria,
Ligado por rebeldia, raiva, melancolia e coragem insaciável,
Muitos tentaram impedir, impedir a proliferação perfeita de um som perfeito,
Som perfeito de instrumentos perfeitos,
Rife de guitarra, de uma guitarra com raiva, que acabou sendo estragada, arrebentada, mutilada,
Estragada, por um titã, o titã do som perfeito, de proliferação perfeita,
Enquanto nascem titãs de vozes perfeitas, do som perfeito, de proliferação perfeita, bandas variam de a á z, para variações perfeitas, de um som perfeito, de proliferação perfeita, estilos diferentes dentro de um som variado,
Com harmonia perfeita, de um som perfeito, de proliferação perfeita.
Um dia eu amei a fúria das suas palavras e a intensidade das suas ideologias. Amei você do início ao fim, e também todo o meio. Amei o arrepio frio que provocava na minha pele. Amei você bem mais do que devia, e bem menos do que podia. Amei as suas mentiras sinceras, e também as suas brincadeiras mais sérias. Amei o teu ridículo, pois até o ridículo em você era bonito. Amei quando os nossos olhares se encontraram pela primeira vez, mas odiei quando amei o desencontro deles também. Amei o seu tudo, e o seu nada. Eu amava inclusive a confusão que você criava no meu pensamento. Eu amei quando quis te odiar, mas odiei quando percebi que o meu destino mesmo era te amar. Eu te amei até mesmo quando insistia em não querer mais te amar.
A fúria vinha a galope, se podia escutar, mas a coragem avançava a passos cautelosos. Ambos os times se digladiariam até a morte. Razão e emoção em jogo, rivais. De repente, uma esperança apareceu...
De onde vem o vento
Às vezes fúria
Às vezes dormente
Astuto a driblar montes, mas espúrio
Pois de alguma forma se faz presente
De onde vem o vento
A trazer saudades
Como numa maldade
Ainda há de nos deixar dementes
Vento, ventania
Nos coloca em sintonia
Tira essa agonia
Minha mente grita em disfonia
Na hora de fúria não fale nada, pois se você falar sairá como uma pessoa desequilibrada. O silêncio é a resposta mais sábia.
Ilha
Na rebentação em fúria
Lembranças antigas despertam
Em ciclones e tormentas.
Maré alta, noite inteira
Clama ventos, que a norte chegam
Bramindo desassossegos
Protestos por Selena ausente,
Em édredons, escondida
Eu e a ilha, somos um só
Fustigados num inferno
Em tempestades de inverno
Estrondos retumbantes
De memórias que chagam mentes
Na calada dos silêncios
Até que Selena apareça
Para que o vento se acalme
E, enfim, eu adormeça.
Eu e a ilha, somos um só!
Seus olhos estavam fechados. A expressão de fúria tinha desaparecido. Uma expressão de serenidade inabalada assumiu o lugar dela.
A fúria pode cessar, a ira vai embora, mas o pecado é um mal tão terrível que, mesmo tratado, nos assola noite e dia.
Com espada em riste
galopamos pradarias
e lutamos ferozmente.
Por dois segundos e meio
tua fúria era louca que agarrei-me
em tuas crinas pra não cair na lama.
Mas o amor era tanto
e tanto era o prazer que quando fomos pra cama
não tinha mais o que fazer.
O tempo é correnteza que vai
E não tem dia para voltar.
A fúria das horas é indomável!
A nós, só resta saber esperar.
"Existem dois tipos de furia;O odio de pessoas más,e o odio de pessoas machucadas.
O mesmo pensamento,tambem se aplica ao amor."
Eu e você.
Sintonia.
Fúria de desejos,almas que se completam.
Então veio vendaval,cacos e destroços a beira-mar..
Talvez a maré me leve com sua força e eu me atraque novamente em teus braços.
Só mais uma vez...!
Fúria fria do destino, intersecção te tudo, confusão das coisas com as susas causas e os seus efeitos, consequência de ter corpo e alma, e o som da chuva chega até eu ser, e é escuro.
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