Fui

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A melhor corrida que eu fui foi aquela em que eu ainda não cheguei.

O engraçado é que durante toda a minha vida, eu nunca fui de ninguém, e ninguém nunca foi meu. Quanta falta de adjetivos possessivos! Eu era tão singular… As vezes eu queria ter a chance de ser um pouquinho no plural. Eu era tão sem graça, que chegava até a ser engraçada. Eu tinha uns pedaços soltos por aí, e você devagarzinho venho juntando tudo… Chegando perto, se aproximando, me deixando sem fala, sem graça, me deixando ser sua. E eu adorava a ideia de ser pelo menos um pouco sua. Mal sabia você, que esse quebra cabeça que era eu, não possuía peça alguma que se encaixava. Não com você por perto, assim, de forma que eu possa ouvir sua respiração. Não com você com os olhos grudados no meu gritando que eu sou sua. Não com você se aproximando dessa forma perigosa. E quer saber? Eu nunca me senti tão bem vivendo em pedaços.

Já fui o menino colecionador de feridas, de ilusões, de fracassos, de machucados.
Já fui o doce garoto colecionador de solidão, desesperos, saudade, frieza.
Já fui o forte homem colecionador de medos, de tristezas, de incertezas.
E agora eu quero ser o Rapaz colecionador de sorrisos, alegrias, felicidades
para saber se dessa vez essa coleção, traz de volta a vida ao meu coração.

Percebi que era uma pessoa solitária quando fui a uma festa e curti com vários amigos, mas quando voltei pra casa e quis contar as coisas incríveis que acontecera, não havia ninguém além das paredes pra me ouvir.

Vejo muita gente usando a expressão:Fui desenganado pelos médicos.Então,meus parabéns,você não está sendo enganado! rs

Disse adeus, fui embora. Não olhei para trás. Passei uma borracha em tudo. Recomecei. Reinventei. Não sou mais a mesma, mas continuo sendo tudo o que era antes, difícil entender, não ? Exatamente. É isso o que eu sou. Difícil de entender. […] Cuidei de mim, estanquei as dores exorbitantes, curei minhas feridas, coloquei band-aid. Chorei tudo o que eu tinha que chorar, fiquei seca por dentro. Fechei várias caixas de lembranças e guardei no fundo do meu armário. Joguei fora tudo o que podia me ferir. Fiz uma lavagem cerebral. Mudei. Perdoei. E voltei. […]

“Só eu sei o que é melhor pra mim, às vezes é mais saudável chegar ao fim.”

Se amei e não fui amada, não sinto dor nem ao menos desamor, dor sentiria se não pudesse nunca mais amar!

Respirei fundo e mergulhei de ponta, salto mortal, circunferência pontuada ao centro, fui reto, direto, pro fundo, tão fundo… E ao meu redor, apenas vultos, penumbras, e apesar da minha bagagem pesada não desisti, nem sequer mesmo olhei para trás, abandonei meu corpo no escuro, só sentia o fluxo do tempo ao meu redor. Eu precisava me arriscar, viver, sentir sem medo, sem amarras. Então, arranquei todos os rótulos que cobriam meus olhos, desafiei todas as regras… não por rebeldia e sim por ânsia de viver. Eu sei, me iludi, me estrepei, me confundi, amei, chorei, me entreguei, sofri, me entristeci, mas conheci um lado livre da vida que jamais imaginaria. E foi nesse mergulho, bem nas profundezas do meu eu, que te conheci. Foi simplesmente mágico! Sabe todas aquelas criaturas que parecem que são feitas de neon e que vivem no mar só em extrema profundidade? Pois então, de repente elas estavam lá ao meu redor, cheias de luz, de cores, de vida. Foi assim que você surgiu em meu caminho, feito luz na escuridão. Pegou a minha mão e me puxou pra mais fundo ainda… confiei em ti e fui. Foi quando vi que o mergulho podia parecer incerto, inseguro mas não era, era mágico assim como você. E fomos tão fundo que varamos o mundo de pernas pro alto, feito pássaros, pro céu, em direção as nuvens, e sentimos o frio da neblina, o desdobrar do amanhecer no horizonte, parecia que Deus estava ali bem ao nosso lado! Quero lhe agradecer amor, por você existir e ter feito da minha vida esse espetáculo.

E lá, bem no fundo, eu sempre fui aquele medo infantil de errar, de perder as coisas por um descuido. E, talvez por ironia, eu sempre acabo perdendo mesmo, quem sabe por excesso de zelo. Olhando pra trás eu só consigo contemplar ruínas de sonhos gigantes, que nunca consegui tirar do meu sono e trazer pro mundo dos acordados.

O mais intrigante nisso tudo, é que aqueles destroços e cacos ainda brilham, como se pudessem voltar à vida em um simples estralar de dedos, e eu sorrio, um sorriso meio que triste, admito, mas sincero, e por instantes eu imagino como seria se tudo voltasse a se erguer, aí eu paro por um momento, e concluo que o que passou, passou.

Nada volta, por mais que ressuscite por alguns minutos, não pertence mais ao presente. Se passou tem que ficar no passado. Naquele cemitério lúdico de sonhos intermináveis, bonitos e felizes, mas que sempre serão sonhos, e nada mais.

Eu nunca sonhei com príncipes e castelos, mas já fui “Aliceno país das maravilhas”, por isso, procuro manter os meus pés no chão, bem longe da ilusão. Eu amadureci com as dores, sou livre e bem mais consciente do mundo em que vivo. Sei exatamente o
que me faz caminhar rumo aos meus objetivos e também percebo o que me deixa parada, estagnada e sem ação.
Uma palavra só e mais algumas milhares, não bastariam para me definir, e jamais, em tempo algum, me resumiria. Mas, vou tentar: Eu sou muito e pouco, tudo ou nada... Para algumas pessoas sou a criatura mais insuportável do mundo, já para outros, sou extremamente adorável! O meu querido amigo, André, um dia disse: Darléa, quem não te ama, quando conhecer, vai amar! Sei não, pensei... (risos). Eu sempre dou um toque nas pessoas:
apreciem-me com moderação, mas, por favor, só não tentem me entender, rotular, definir ou redefinir, se não, a sua cabeça vai dar um nó. Estou avisando! (risos)
Eu sou aquela pessoa que ri de qualquer bobagem, que se assusta facilmente, porém, não se surpreende com quase mais nada nesta vida.
Sou aquela que surta para aliviar a dor e esvaziar o peso da alma, e depois, (quase sempre) me arrependo, estou aprendendo a não me estressar com tanta intensidade, para não ter que ficar me desculpando com as pessoas a toda hora.
Choro de rir para comemorar momentos únicos e de intensa alegria, mas também sou capaz de sorrir de nervoso diante de um perigo extremo, ou naquelas horas mais impróprias. Sou muito expressiva, por isso não consigo esconder um sentimento, nem conter uma lágrima, uma boa gargalhada, pois, por mais que eu tente, não consigo deter o ritual de sucessivas emoções que brotam desordenadamente em mim, me envolvendo completamente.
Eu sou aquela pessoa cheia de manias extravagantes, porque tenho gostos e reações absolutamente estranhas, inesperadas, e completamente fora do comum (eu sempre me surpreendo)
Sou impaciente e ansiosa, mas ao mesmo tempo me vejo segura de que tudo, no final, sempre dará certo. Sou aquela pessoa que já chega a um lugar sorrindo, por que já chorei demais nesta vida, por isso me divirto com muito pouco.
Eu falo pelos cotovelos, porém gosto de pensar na vida debaixo do chuveiro, em silêncio profundo.
Sei que ainda tenho inúmeros defeitos, mas também consigo identificar em mim qualidades infindas e incríveis. Sou uma criança insegura e forte, que anda, corre, e em outros momentos apenas engatinha pelas estradas variáveis da vida.
Sou apenas um ser humano falho e em eterna construção.

Trecho do livro "Inimigo Oculto- Foco, Força e Fé"

Então eu fui embora, com a esperança que você gritasse para eu voltar, mas você não fez, simplesmente me deixou partir…

FENDA DO TEMPO

Fui parar num porão empoeirado de emoções e sentimentos lacrados em baús pesados… onde vejo um redemoinho de pássaros rompendo os grilhões em busca da liberdade…
no meu pensamento que foge por entre a fenda do tempo e do espaço compactado…
sobrevoando um coração que bate condescendente, cansado, mas com saudade…
cheirando mofo e decompondo-se em lembranças mortas sepultadas na vida que ri e chora da minha sina ególatra que serve de farol numa luz que ofusca meu olhar nublado…

conclusão (62)

Eu lhe dei meus poemas
Dei azas aos seu coração
E fui tudo quando você chorou
A amei quando ninguem mais amou

E agora, como me agradece ?
Me negando e abandonando ?
Por alguem que só amou sua beleza

E Eu que teria morrido por você
...eu que realmente a amei

Espero que um dia veja:
-Você vai sentir falta desse amor que jamais terá novamente

VIOLINO.

Ao toque do violino
Fui aos poucos
Distraindo-me
Fui aos poucos
Desligando-me
De tantos enganos
Cada som que saiam
Cada lágrima sorria

Ao som do violino
Ao passado não voltei
Só no som continuei
Cada nota que tocava
Adeus as minhas lágrimas

Ao som do violino
Eu pude enxergar
Como é bom sonhar
Ao som do violino
Tudo atrás então ficou
E as lágrimas assim secaram
Ao som do violino
Pude então enfim
Amar e a vida recomeçar

Fui ao Halloween com a minha própria cara e não ganhei. Isso aumentou a minha auto-estima.

Quando Fui Chuva
Maria Gadú

Quando já não tinha espaço, pequena fui
Onde a vida me cabia apertada
Em um canto qualquer,
Acomodei minha dança, os meu traços de chuva
E o que é estar em paz
Pra ser minha e assim ser tua

Quando já não procurava mais
Pude enfim nos olhos teus, vestidos d'água,
Me atirar tranquila daqui
Lavar os degraus, os sonhos, as calçadas

E, assim, no teu corpo eu fui chuva
... jeito bom de se encontrar!
E, assim, no teu gosto eu fui chuva
... jeito bom de se deixar viver!

Nada do que fui me veste agora
Sou toda gota, que escorre livre pelo rosto
E só sossega quando encontra tua boca

E, mesmo que eu te me perca,
Nunca mais serei aquela que se fez seca
Vendo a vida passar pela janela

Se algum dia eu fui pobre não me lembro.Pois em toda minha Vida eu tive saúde, família, amigos e felicidade, e todas as vezes que cai,tive forças pra me levantar. . .

Almas Gêmeas
Alma minha......
Há milênios te perdi
Desde então, fui tangida pelo vento
Rondei campos e desertos
Pelo mundo inteiro vaguei
Rompi os véus da lógica e a barreira do tempo
Visitei a inocência dos anjos
A sabedoria dos deuses, a pureza do cristalino
Passei pelo arco-íris, indaguei ao pigmento das cores
Caminhei por todos os matizes e não te encontrei
No canto das aves te mandei recado
Perscrutei todas as paragens
Nas asas firmes das águias viajei
Caí como neblina nos penhascos
Deslizei por entre os montes
Lavei todos os caminhos que percorri
Tanto, tanto indaguei que nessa busca quase te perdi.
Mas ao me encontrar com a solidão
Parei assustada e acordei, todavia ainda sem ti.
Mas, um belo dia, conheci uma pessoa
Não, não foi uma saudação comum aos que se encontram na rua
Daquela impecável presença
Uma candura antiga me acercava
E uma sensação de paz, há muito tempo experimentada
De onde nos conhecemos, me perguntava?
De qual século, ou de qual plano?
E de súbito descobri
Hum, és tu, a minha outra metade
De mim se expandiu um grande grito
Um grito de dimensão nunca dantes pressentida
Esse meu bramido surdo transfixou o céu azul
De nuvens brancas e opacas
Em busca do eco que um dia nos reservou espaço
E que, se por acaso, pairou por séculos sem fim
Por certo, fixou-se em minh’alma
Atravessou universos sem fronteira
E por eles tomou várias formas
Para nos surpreender, por fim, assim, frente a frente
Na terra ligados apenas por invisíveis laços
Como água do mesmo rio, por obstáculos separada
Ou como rios paralelos, fazendo curso lado a lado
Porém significativamente separados.

Amei do jeito mais sincero, da forma mais verdadeira...me dediquei, me entreguei, fui o que eu devia ser...amei pra mim e pra ele...Cuidei, dei carinho, dei meu colo...Deixei minha vida para ser exclusivamente a dele...No final, eu era apenas um porto seguro...onde depois de todas as tempestades ele vinha repousar e buscar abrigo...e , eu fui tudo que ele sempre quis...Eis o motivo pelo qual eu nunca fui feliz ao seu lado.

E eu nem sei porque estou escrevendo. Talvez, seja só para esclarecer que eu fui embora, ou então só para te dar um motivo para vir falar comigo, mas mesmo assim, acho que é mais para te dar adeus. Sabe, eu esperava mais. Não só de você, mas de mim também. Eu achava que conseguiria ser mais forte, e também achava que você mudaria quando ameacei a minha ida. Eu estava esperando você me pedir desculpas e dizer que precisava de mim por perto, mas não. Você simplesmente virou as costas e ficou me olhando fazer as malas. Não disse nada, mas também não me ajudou. Eu achava que iria aguentar mais, que iria suportar mais dor por nós dois, porém eu precisava de ajuda, e te implorei por isso, mas eu não te achei. Te procurei tanto por dentro de mim, mas não achei mais nada. Por onde você andou, meu bem? Eu senti sua falta, e naquele momento, mais do que nunca. Esperei por você na nossa cama, cruzando os dedos para você aparecer. Não me quis mais por perto? Fiquei triste e paranoica, pensando no seu possível adeus, então não perdi tempo e resolvi ir embora de uma vez, foi quando você chegou. Eu ainda tentei lhe compreender, só que não saiam palavras de sua boca, só lágrimas de seus olhos. Estavas guardando tanto o que dentro de ti? Porque não compartilhar comigo, quem sempre quis o teu bem? Eu não queria ir e você não parecia querer me deixar ir, então porque não me impediu? Acabei cansando. Me desculpe se fui precipitada, mas foi necessário. Não suportei mais. E assim eu fiz, fui embora. Não deixei nada para que não se lembrasse de mim. Pensei que lhe pouparia, sabe? Todavia, escrevo essa carta para ti, só para que você se lembre daquilo o que nem eu quis esquecer: Você. Eu não quis e nem quero, então me diz se é necessário. Me poupa também, por favor. Guarda essa carta, e sempre que quiser lembrar de que não estou disposta a te esquecer, leia-a. Não vou esperar respostas, por isso, não se incomode de escrever de volta. Só quero que lembre, e que ainda acredite que sinto por você todo o amor que te prometi desde o início.

De sua eterna amante

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