Fui
Vida e morte foram minhas, e eu fui monstruosa. Minha coragem foi a de um sonâmbulo que simplesmente vai. Durante as horas de perdição tive a coragem de não compor nem organizar. E sobretudo a de não prever. Até então eu não tivera a coragem de me deixar guiar pelo que não conheço e em direção ao que não conheço: minhas previsões condicionavam de antemão o que eu veria. Não eram as antevisões da visão: já tinham o tamanho de meus cuidados. Minhas previsões me fechavam o mundo.
Já fui julgada
até crucificada.
Já fui enaltecida
e muito amada.
Já fui certa e errada.
Já julguei e condenei.
Me arrependi e me desculpei.
Já fiz de tudo um pouco
porque meu verbo é solto.
Se sinto, preciso falar,
se me incomoda
tenho que questionar.
Mal interpretada costumo ser
mas o que posso fazer
quando preciso dizer
o que vai dentro do meu coração
e bole com a minha emoção.
Já fui injusta com quem não deveria ser
e cruel com quem fez por merecer.
Já fui bondosa e companheira.
Já fui até a enfermeira
de vidas que desabavam.
Já fui bombas que estouravam
em meio a guerras devastadoras.
Já fui a doutora que curou
um coração que se feriu por amor.
Já fui a personagem esquecida
e a atriz principal.
Já fui recatada e imoral.
Já fui alguém que o vento levou
e que trouxe, de volta, por um favor.
Já acertei e errei
adoeci e me curei.
Já pedi e implorei.
Já cedi, vendi e dei.
Já me culpei e me torturei
por tantas coisas que nem sei.
Já corri muito atrás
mas era longe demais
e não consegui chegar.
Já rasguei lembranças
que não prestavam mais.
Já remexi o lixo para achá-las
e de volta, na gaveta, colocá-las.
Já fiz de tudo um pouco
afinal sou normal,
só não posso revelar
o etc e tal.
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Eu não consigo mais ser triste só para mostrar que um dia eu fui ou achei que tivesse sido. Aprendi com os meus próprios erros que sofrer não torna mais poético, chorar não deixa mais aliviado e implorar não traz ninguém de volta. Aprendi também que por mais que você queira muito alguém, ninguém vale tanto a pena a ponto de você deixar de se querer.
Não sei mais o que fui ontem.
Com cuidado em manter os pés bem firmes no hoje,
vivo mirando o horizonte,
mas o futuro dilui-se em presente e torna-se a passado a todo instante.
Minha única constante é a mudança...
Não me chameis sábio nem mestre de nada
porque em meus passos fui errante e muito tropecei,
tal modo que minhas palavras são apenas fruto da experiência que tive.
Sábio, mesmo, é quem ouve estas palavras e tira bom proveito,
usando-as para desviar-se dos caminhos que eu mesmo trilhei...
Sempre fui muito bocuda. Sem maldade, achava que o mundo estava ao meu lado e que as pessoas só tinham bons sentimentos no peito. Amarga ilusão. Por isso, hoje, guardo para mim. Quem vê até pensa que "espalho" a vida, mas as minhas prioridades ficam guardadas a sete chaves. Nem meus melhores amigos sabem. Melhor assim. Aprendi com a minha mãe que certas coisas devem ficar (bem) guardadas dentro da gente.
Continuo teimosa. Não adianta, entra ano e sai ano certas coisas não mudam jamais. Não consigo ver injustiça, então compro brigas que nem são minhas. Não gosto de gente sem opinião. Preciso admirar as qualidades e ideias de uma pessoa para ser amiga dela. Tenho um pouco de agonia de quem não pensa, de quem vai de acordo com a maré, de quem não tem pulso, de quem não gosta de se indispor com ninguém e por isso fica em cima do muro. Sempre tive uma opinião forte. E prefiro ser assim do que ser uma mosca morta que ri para todo mundo só pra não perder a amizade de ninguém. Não sou de fazer tipo, se eu gosto eu gosto. Essa coisa de tipo não combina comigo, porque eu não sei ser fingida. Não consigo rir para você se não gosto de você. Se eu não te suporto, é bem provável que seja apenas educada, mas nunca vou ser sua amiga. Continuo impaciente. Não sei esperar, detesto filas, não tenho paciência com quem fala devagar, anda devagar, vive devagar. Penso que se consigo fazer quatro coisas ao mesmo tempo você também consegue. Mas estou enganada, eu sei. As pessoas são totalmente diferentes e isso eu tento aprender todo dia.
Não gosto de quem não sabe rir. E também prefiro ficar longe de pessoas negativas, que só sabem criticar, julgar ou apontar onde o outro está errado. Acho que cada um é dono do seu próprio nariz e, sinceramente, tenho mais o que fazer da minha vida. Tem gente que desperdiça um tempo danado cuidando da vida do vizinho ao invés de olhar para si mesmo. Procuro olhar para mim todo dia, mas de vez em quando sei que fecho os olhos. É que é mais fácil a gente tapar o sol com a peneira.
Tenho muito o que mudar, muito para evoluir, muito para alcançar.
Sente porque não me faz sentir, não enxerga porque não quer. A mulher louca que sempre fui por você, e que mesmo tão cheia de defeitos sempre foi sua. Sempre fui só sua. Sempre quis ser só sua. Sempre te quis só meu. E você, cego de orgulho bobo, surdo de estupidez, nunca notou. Nunca notou que mulheres como eu não são fáceis de se ter; são como flores difíceis de cultivar. Flores que você precisa sempre cuidar, mas que homens que gostam de praticidade não conseguem. Homens que gostam das coisas simples. Eu não sou simples, nunca fui. Mas sempre quis ser sua. Você, meu homem, é que não soube cuidar. E nessa de cuidar, vou cuidar de mim. De mim, do meu coração e dessa minha mania de amar demais, de querer demais, de esperar demais. Dessa minha mania tão boba de amar errado. Seja feliz.
O importante para mim é saber que eu, em algum momento, fui insubstituível... E que esse momento será inesquecível.
Nota: Trecho adaptado de um poema muitas vezes atribuído, de forma errônea, a Mário Quintana.
Eu já fui loira, ruiva, morena… já mudei várias vezes, tanto por fora quanto por dentro. Mas em nenhum momento deixei de ser eu mesma.
Eu acho que eu quero te pedir desculpas. Porque nunca fui objetivo quando se tratava de te contar sobre os meus sentimentos. Mas tente me entender, eu tenho medo de me expor demais e perder o pouco que eu tenho de você.
Ontem fui um cão. Hoje sou um cão. Amanhã provavelmente vou continuar a ser um cão. *Suspiros*. Há tão pouca esperança de avanço.
(Snoopy)
Fui um bom profeta. Pelo menos, melhor que Marx. Ele previra o colapso do capitalismo; eu previ o contrário, o fracasso do socialismo.
Sim, tive amantes e amadas,
fui escravo, fui senhor.
Mas só agora que te encontro
tenho amante e amada
num mesmo amor.
Já passei por quase tudo nessa Vida.
Já chorei demais, já amei muito, já fui correspondida pouco, já fui pisada, Já fui esquecida por aqueles que eu acharia que ia estar comigo sempre, Já errei, Já perdoei, Já desisti, Já insisti.
Muitas das vezes a vida cobra muito da gente e temos que crescer, Se aconteceu algo que nos machucou ou que erramos. É preciso apreender que a vida segue em frente e não volta atrás.
Então faça de seu erro um acerto e serás muito bem sucedido lá na frente e como recompensa ganhara experiência pra próxima !
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