Frio
A alma sangra quando chora. Somente no frio dos extremos polos nasce uma nova aurora. Hoje deixei de lado a razão e me apeguei ao liricismo, quero viver um romance eterno com a vida, pois não existe outro sentido. Grito até que a boca escute os ouvidos, sou a gota da chuva que cai maias nunca acaba, encho mares riacho, rios e lagos, sou a tempestade e a chuva de verão. Nuvem carregada que alivia sua dor, depois eu sumo pra que o sol brilhe, a lua apareça, como pode o universo dentro da cabeça, enuanto na Terra vivemos por dinheiro, vicie-se de outro jeito em outra galáxia do universo, quem é o mais correto? Me livro da escolha que induas a erros e acertos, morrendo.
No inverno, a natureza descansa, Em um manto branco de frio. Mas mesmo sob o gelo e a neve, A vida aguarda seu renascer.
Do dia o calor, da noite o frio
Pouca água não é tormento
Nasci ao relento junto ao rio
Em desafio ouvindo o vento
Do Sobradinho escuto o pranto
Das cidades submersas
Prezo com o rio santo
Os seus ritos, suas festas
Remanso, Pilão Arcado
Casanova, Sento Sé
Danço e canto seu reisado
Rezo nos ritos de fé
Verto a lágrima na taça
Verto o riso em desalinho
Sou o choro, sou a graça
Sou a vida, Sou o vinho
Quando o seu redor estiver frio e escuro
Sinta o brilho que só existe em você
E na forma como você sempre ilumina minha vida
Sim, você é encantador
Com teu sorriso quente e alinhado
Foi assim, como ver o monte Everest
A primeira vez que meus olhos
Se viram no seu olhar
Por ti
Eu inventaria turbilhões de maneiras de te querer e não te perder jamais,
Se a minha vida escura coloriu-se de ternura e afagos, foi por ti
Sem você sofro a tortura de um carinho que me dura
Que a tanto tempo perdura
De tanto escrever ao amor e à vida
Eu fiquei sem amor, uma noite que parecia infinita
Uma amizade de verdade não se encontra por aí todo dia
Por isso que eu sempre estou aqui
Estou brilhando como um farol na escuridão
Quando tu me dissestes que me ama
Eu lhe direi que gosto de pessoas que são verdadeiras
Ser boêmio, poeta e eu serei a voz de um cantor e melodia de um piano
Essa é a nossa canção e vou cantá-la seja onde for todo ano
Os detalhes desta obra reluz o brilhantismo maestría que existe dentro de ti
Depois de ter você, poetas e aquarelas, para que servem?
Me encantei com o teu jeito
Stopei o tempo para lembrar da fascinação, fonte de mel e de esplendor que urge daí
Tu és poema e eu sou a aquarela
Tu és a rima e eu sou a prosa
Tu és divino e eu sou a comédia
Eu vivo em paz vez que meu amor não é fácil de encontrar
Ou me queres ou me deixas
Nós éramos estranhos na noite até o momento em que dissemos nosso primeiro "oi"
Estar falando ao teu ouvido
Palavras de amor como eu te falei
Nada fostes em vão
Daquela moldura sou eu quem lhe sorri
Só assim sinto você bem perto de mim outra vez
Você é uma amizade sincera
Das recordações que eu trago na vida e no peito
Você é a minha saudade preferida que eu gosto de ter
Da profundidade do meu coração
Lá dentro, perdura a felicidade do amor, florindo em canção
Pois, enfim, só quem verdadeiramente ama clama o apelo da eternidade.
Trabei batalhas com o amor armado com a razão. Permiti calor e frio, agora sou mais um a preencher o vazio.
No frio da noite sinto ressoar o som das sombras e na neblina da escuridão venho me deitar
Uma voz trêmula ouço chamar: -vem! beija me, abrace - me estou com frio essas sombras me dão arrepio
Ao me aproximar senti as trevas que a envolvia
e seu olhar negro me consumia
senti um desejo de deleitar nesta trevas vazias
O cheiro de morte era tão forte
Que ludibriava minha mente
Ouvi uma voz estridente
Vem me abrace e se lamente
A dor que ecoa do peito num lamento de dor aceitou, mas com a condição de ganhar o seu beijo
Beijos vazios cheios de dor e frieza envolto nas trevas que me rodeia
Morte venha abraçar -me com um último suspiro seguido de um som de lamento
O mundo das trevas me espera
A dama me chama com seu vestido vermelho
Seu batom negro sujou a minha roupa
Comecei a suar sangue de agonia porém eu amava essa senhorita que as vezes eu amo e as vezes me irrita
Seu beijo doce e amargo ao mesmo tempo neles eu me deleito sem paz, sem jeito de fuga, neles aprisiono minha alma .
Imprevisto
Eu senti um suspiro. Longo e frio
Sussurrado d’alma, que suspirara
Tão pouco sei qual o motivo ficara
Assim, tristonha, de súbito arrepio
Quanto mais a sentia, mais havia
Aperto, pranto com a terrível cara
De quem não inferia. Ó rude apara
Que ao poeta mal inspira a poesia
Por que tristura? E então pudera
Ter no verso sentimento contrário
Se a emoção é sensação sincera
Que possa então aliviar a tirania
Orando amor em poético rosário
Para deixar o versar em sinfonia.
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
31 agosto, 2023, 12’26” – Araguari, MG
Quero morrer em um dia frio, nublado ou chuvoso.Quero que o tempo reflita o que eu carregava em minh' alma.
Por que essas turbulências perturbam este lugar bonito?
Como posso fazer com que esse frio não destrua tudo o que plantei?
Tudo o que eu queria era poder passar muitos dias
Sentindo o calor e vendo minhas sementes darem frutos
- A Winter's Tale
A mente cansada
Não consigo pensar em nada
Vejo o vazio,
O frio
E o silêncio do momento
No meu pensamento.
Ventos de agosto
Vento frio , vento morno
Vento lento , vento feroz
É apenas o limiar
Da primavera
que está para chegar.
Ventanias não são constantes
e também não são eternas .
Ventos vem , ventos vão .
baguçam,
derrubam o que parecia forte
mas depois tudo se transforma
Vão embora as quimeras
prá dar lugar à primavera
Agosto 2023
editelima 60
Gosto do serrado, onde tem muita neblina; gosto do tempo de frio, assim como eu me arrupeio, sei que algo tocando em mim, bem provável que meu anjo da guarda me protege, que dá aquele frio
Não esqueça que antes de ser gelo frio, fui água natural; lembre-se que entrar no “congelador”, nunca foi minha escolha!
Um coração que não ama, solitário e frio, em sua caverna escura, esconde-se vazio. Sussurra apenas eco, sem paixão ou calor.
Penhasco
No alto do penhasco,
A solidão me abraça.
O vento frio corta
A minha pele machucada.
Olho para o mar,
E vejo a vida passar.
As ondas quebram na pedra,
E o som é como um lamento.
Lembro das pessoas que amei,
E que agora se foram.
Lembro dos sonhos que tive,
E que se desfizeram.
Sinto-me sozinho e perdido,
Como um barco à deriva.
Não sei para onde ir,
Ou o que fazer da minha vida.
O penhasco é o meu refúgio,
O meu lugar de tristeza.
É aqui que eu choro,
E que choro a minha vida.
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