Nada mais salutar do que escutar sem julgar.
Sem ciência, mitos viralizam apagando a consciência.
A escuta verdadeira é substantiva, não decorativa.
A dor que se cala em nome da normalidade devora lentamente nossa identidade.
Presença que acolhe, pausa que sustenta, escuta que ampara.
Todo desejo carrega, em silêncio, certa dose de angústia.
Num mundo de tiranos, acreditar em paz plena é autoengano.
O não pode incomodar, mas ceder demais é se apagar, é se anular.
O não frustra e fere, mas também nos protege.
O não inquieta, pesa, mas também nos preserva.
No mundo ou submundo, o imundo faz seu mundo.
O comodismo de ter alguém nos faz esquecer o valor desse alguém.
Menos vozes, mais noção; mais vozes, mais distorção.
Menos vozes, mais razão; mais vozes, mais tensão.
Menos vozes, mais concentração; mais vozes, mais distração.
Menos vozes, mais solução; mais vozes, mais discussão.
O objeto do Direito é a lei; justiça é assunto da filosofia.
A justiça mede, a misericórdia perdoa, a graça transborda.
O que hoje alivia, amanhã vicia.
O prazer que encanta é o desejo que espanta.
Ajude-nos a manter vivo este espaço de descoberta e reflexão, onde palavras tocam corações e provocam mudanças reais.