Frases Paisagem de Fernando Pessoa

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Embora estivessem no mesmo barco, as maneiras de remar podiam perfeitamente ser diferentes.

O ridículo é que só no chão você percebe que caiu. Então é tarde demais.

A gente se acostuma com tudo nessa vida, mas a arte de fazer cada encontro ser diferente, essa eu deixo passar porque contigo o imprevisível é sempre a melhor opção.

Sempre acreditei que toda vez que a gente entra numa igreja pela primeira vez, vê uma estrela cadente ou amarra no pulso uma fitinha de Nosso Senhor do Bonfim, pode fazer um pedido. Ou três. Sempre faço. Quando são três, em geral, esqueço dois. Um nunca esqueci. Um sempre pedi: amor.

imagino que isso que chamamos de amor. Algo assim. Porque tudo que vivi e senti antes me parece agora bobagem, brincadeira.

Então e assim, somos presente, passado e futuro. Tempo infinito num só, esse é o eterno.

Eu quero o diferente. O inusitado, o novo, o original, o autêntico. Cansei de pessoas iguais, sonhos iguais, modas iguais, conversas iguais.

Gosto de pensar assim que quem já morreu fica num lugar quentinho, que a gente não vê, cuidando de quem ainda não morreu. E se você quiser agradar a essa pessoa, é só fazer coisas que ela gostava. Aí ela fica ainda mais quentinha e cuida ainda melhor da gente.

Senti pena. Foi isso. Pena. A pior coisa que se pode sentir por alguém.

Amor? Não sei. É meio paranóico. Parece uma coisa para enlouquecer a gente devagar.

E tanto tempo terá passado, depois, que tudo se tornará cotidiano e a minha ausência não terá nenhuma importância. Serei apenas memória, alívio.

Caio Fernando Abreu

Nota: Caio 3 D: o essencial da década de 1980, pág. 106

Não tenho mais paciência nem cabeça para esse tipo de coisa miúda.

Você nada está me devendo; Por isso, meu bem, não entendo; Porque anda agora falando de mim.

Ele disse: - Eu não vou me esquecer de você.
Ela disse: - Nem eu.

Deixa que a loucura escorra em tuas veias. E quando te ferirem, deixa que o sangue jorre enlouquecendo também os que te feriram.

Lá dentro cabem sonhos de todos os tamanhos. Mas não cabe muita gente. Todas as pessoas que estão dentro dele não estão por acaso. São necessárias.

A impressão que tenho é que nunca vai passar… Que a cicatriz não fecha… Que só de esbarrar, sangra.

Com a faca da nostalgia do longe cravada fundo no peito. Às vezes dói, mas logo passa também.

Essa morte constante das coisas é o que mais dói.

Mesmo assim eu não esquecia dele. Em parte porque seria impossível esquecê-lo, em parte também, principalmente, porque não desejava isso. É verdade, eu o amava.

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