A política é uma guerra sem derramamento de sangue, e a guerra uma política com derramamento de sangue.
Somos a favor da abolição da guerra, não queremos a guerra. Mas a guerra só pode ser abolida com a guerra. Para que não existam mais fuzis, é preciso empunhar o fuzil.
Absorva o que é útil, descarte o que não é, acrescente o que for exclusivamente seu.
Quem são os nossos inimigos? Quem são os nossos amigos? Essa é uma pergunta importantíssima para a revolução.
Sem destruição, não pode haver construção; sem bloqueio não pode haver fluxo; sem parada não pode haver movimento.
A revolução não é o convite para um jantar, a composição de uma obra literária, a pintura de um quadro ou a confecção de um bordado, ela não pode ser assim tão refinada, calma e delicada, tão branda, tão afável e cortês, comedida e generosa. A revolução é um insurreição, é um ato de violência pelo qual uma classe derruba a outra.