Frases Lilian Goulart

As vezes você percebe que as pessoas podem ficar no seu coração mesmo não estando mais na sua vida.

Não posso deixar que o medo de sofrer novamente faça com que eu desista de tentar mais uma vez...

Mesmo sabendo que ela era uma ursa capa de um caderno qualquer e ele um urso de pelúcia vindo do outro lado do mundo, se apaixonaram.

Posso responder por meus atos mais não espere que eu os justifique!!

Ser flor, pedra ou bicho que voa?

Tem dias que são tão bonitos, mas não são inteiros.

Saudades do tempo em que você chorava por um saquinho de pipocas...

Hoje sonhei uma poesia... e dentro do sonho queria anotá-la num caderno, num pedaço de papel de pão, em um guardanapo, num cantinho da parede... em algum lugar qualquer.
Mas o sono não quis acordar, continuou dormindo e deixou a poesia voar...

A Pequena Hellen
Ela quer voar para outros lugares... ir além de seu planeta Amarelo.

Começa um tempo com um jeito de estrelas,
com cheiro de coisa nova e com um ar que promete cores.
Coloco-me assim, com vontade de viver cada nota, cada letra, cada semente...

Era uma vez...
Na manhã da criação do mundo, as estrelas cantavam em coro, e os anjos soltavam gritos de alegria.

Era uma vez um homem que colecionava borboletas, porém, apaixonando-se por uma delas, queria dar-lhe de presente todas as manhãs.

... as vezes nem percebia que gotas de cores e poesias caiam sobre ela. Só se deu conta disso, quando ergueu novamente sua flor.

Era uma vez uma árvore que queria ser um barco, mas ela vivia na incerteza: ter ou não ter raiz?
E assim, antes de ser barco, ela começou a imaginar-se equilibrando sem suas raízes.

Ela tem a lua e o interruptor, se alguém chegar e apagar a luz, ela terá a luz da lua. E ela sabe que a lua some às vezes, mas entende que ela não se apagou, apenas precisou de ser minguante, crescente e nova pra depois voltar cheia de luz.

E dizem por aí que tenho sensibilidade o bastante pra mudar o rumo da lua e serenidade e energia suficiente pra tocar o sol com os meus três dedos da mão esquerda.

Existem mundos de papel, de lã, de tintas de nanquim
As folhas secas pelos sonhos acordam com vontade de mergulhar em mel...
Chá de estrelas... luz de um barco que vem de longe...

Palavras? Às vezes ficam aqui dentro e se recusam a enfrentar florestas que deixam de ser,
água que sai de sua transparência,
flores pálidas... copos quebrados...
Vidas que se vão em nãos...
...de mão em mãos...

Assim meio lua, com cara de quem não quer ir, lá vai a moça se desfazendo de flores de chita.
Canta versos dos poetas e os seus que tira do bolso e oferece ao vento.

Criança que é criança, brinca de luta...
Acha que fruta não é lanche...
Arregala os olhos diante de um adulto que não se coloca do tamanho dela pra falar olhando nos olhos...
Criança que é criança, dança ao vento, mente sentindo verdade, vê monstros nas sombras, formigas gigantes...
Criança que é criança, suja o pé...