Frases de Guimarães Rosa de Amor

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É preciso sofrer depois de ter sofrido, e amar, e mais amar, depois de ter amado.

De sofrer e de amar, a gente não se desfaz.

entre as folhas
de um livro-de-reza
um amor-perfeito cai

Só se pode viver perto de outro, e conhecer outra pessoa, sem perigo de ódio, se a gente tem amor. Qualquer amor já é um pouquinho de saúde, um descanso na loucura.

Guimarães Rosa
Grande Sertão: Veredas. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1994.

Para ódio e amor que dói, amanhã não é consolo.

O verdadeiro amor é um calafrio doce, um susto sem perigos

Qualquer amor já é um pouquinho de saúde, um descanso na loucura.

O amor? Pássaro que põe ovos de ferro.

Guimarães Rosa
Grande Sertão: Veredas. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1994.

Amor vem de amor. Digo. Em Diadorim, penso também - mas Diadorim é a minha neblina...

Se todo animal inspira ternura, o que houve, então, com os homens?

Guimarães Rosa
Livro: Ave, palavra. Ed. Nova Fronteira, 1970

O amor não precisa de memória, não arredonda, não floreia:
faz forte estilo. E fim.

Sorriram-se, viram-se. Era infinitamente maio e Jó Joaquim pegou o amor. Enfim, entenderam-se.

Sempre que se começa a ter amor a alguém, no ramerrão, o amor pega e cresce é porque, de certo jeito, a gente quer que isso seja, e vai, na idéia, querendo e ajudando, mas quando é destino dado, maior que o miúdo, a gente ama inteiriço fatal, carecendo de querer, e é um só facear com as surpresas. Amor desse, cresce primeiro; brota é depois.

Amor é sede depois de se ter bem bebido.

Amor? Um pássaro que põe ovos de ferro.

Malagourado de ódio: que sempre surge mais cedo e às vezes dá certo, igual palpite de amor.

Amor é a gente querendo achar o que é da gente.

Guimarães Rosa
ROSA, J.G. - Grande sertão: veredas. 13. ed. Rio de Janeiro, J. Olympio, 1979.

Se fosse só eu a chorar de amor, sorria..."

⁠- o ódio __ é a gente se lembrar do que não deve-de; amor é a gente querendo achar o que é da gente. (Grande Sertão: Veredas. p.377)

A estrada do amor, a gente já está mesmo nela, desde que não pergunte por direção nem destino. E a casa do amor – em cuja porta não se chama e não se espera – fica um pouco mais adiante.

Guimarães Rosa
Sagarana. In: João Guimarães Rosa: ficção completa, volume 1. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2017.
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Inserida por marco_aurelio_martins