Feliz criatura que pode atribuir a ausência da felicidade a um obstáculo terreno! Você não sente que é no seu coração arruinado, no seu cérebro desorganizado que jaz o seu mal, e que todos os reis da terra não poderão curá-los!
Mesmo que as pessoas não deem um pingo de saudação à minha felicidade, eu a brindo bem aqui, na frente delas, como se não houvesse ares de conspiração contra ela.
Momentos únicos, segundos de felicidade, segundos que parecem
eternos, na imensidão do tempo que desperdiçamos. Tempo suficiente
para mudar o mundo. Por isso choro, mas não por mim, nem pelo
imenso tempo, mas sim pelo medo de não ter mais aqueles segundos
que um dia me fizeram sonhar.