Frases de Poetas Portugueses

A escala dos sofrimentos humanos é infinita.

A caridade é a felicidade dos que dão e dos que recebem.

Os raciocínios do amor-próprio não gozam do crédito das melhores consequências.

O arrependimento inventa carinhos novos, e a inocência parece vingar-se, perdoando, e sorrindo ao algoz, que exora o perdão com lágrimas.

A morte é amparo.

A amizade é o mais levantado dos humanos sentimentos.

Depois do céu, quem mais pasmosos milagres faz é o amor.

O último amor que desampara o homem é o combinado com o orgulho.

Amigo é uma palavra profanada pelo uso e barateada a cada hora, como a palavra de honra, que por aí anda desvirtualizando a honra.

Não há baliza racional para as belas, nem para as horrorosas ilusões, quando o amor as inventa.

A morte emenda todos os atos da vida.

Um verdadeiro amor é segunda inocência.

A amante que chora o amante que teve, na presença do amante que se lhe oferece, quer persuadir o segundo que é arrastada ao crime pela ingratidão do primeiro.

O amor que enlouquece e permite que se abram intercadências de luz no espírito, para que a saudade rebrilhe na escuridão da demência, é incomparavelmente mais funesto que o amor fulminante.

Entre namorar e amar, está o reflectir.

O melhor amigo é o dinheiro. Conselhos, os melhores é o dinheiro que os dá.

As quedas de algumas mulheres justificam-nas alguns maridos.

A mulher devia ser velha quando não sente o coração... quando já não ama.

Quando a eloquência, inspirada do íntimo da alma, regurgita em jorros dos lábios de uma amante, é certo o triunfo.

O basilisco do ciúme é, às vezes, o galvanismo dos corações regelados e mortos pelo tédio.