Frases de Poetas Portugueses

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G. Junqueiro? Tenho uma grande indiferença pela obra dele. Já o vi... Nunca pude admirar um poeta que me foi possível ver.

Que a vida passa, e não estamos de mãos enlaçadas.

Onde tenho o meu pensamento que me dói estar sem ele,

Tenho visto muito e entendido muito o que tenho visto / E há um certo prazer até no cansaço que isto me dá / Que afinal a cabeça sempre serve para qualquer coisa.

Fernando Pessoa
Poesias de Álvaro de Campos. Lisboa: Ática, 1944.

Entre mim e a vida há um vidro ténue. Por mais nitidamente que eu veja e compreenda a vida, eu não posso lhe tocar.

Faz bem só pensar em ver...

Com uma tal falta de gente coexistível, como há hoje, que pode um homem de sensibilidade fazer senão inventar os seus amigos, ou quando menos, os seus companheiros de espírito?

Fernando Pessoa
PESSOA, F. Páginas Íntimas e de Auto-Interpretação. Lisboa: Ática, 1966.

Os meus pensamentos são contentes.
Só tenho pena de saber que eles são contentes,
Porque, se o não soubesse,
Em vez de serem contentes e tristes,
Seriam alegres e contentes

Sentir tudo de todas as maneiras, viver tudo de todos os lados, ser a mesma coisa de todos os modos possíveis ao mesmo tempo.

Fernando Pessoa
Poesia Completa de Álvaro de Campos

"A fé é o instinto da ação."

Quando temos todos os sonhos do mundo é porque há certeza que sonhar é possível ao mesmo tempo de ter saúde.

São as minhas confissões, e, se nelas nada digo é que nada tenho que dizer.

Quero seguir o caminho doha cem por centos aparti desta data.

Com este sonhar tudo, tudo na vida te farás sofreres mais.
Será a tua cruz.

E pode levantar-me desta poltrona deixando os sonhos no chão...

Senhor!torna me puro como a água e alto como o céu.

Mas penso ser tanta coisa! E há tantos que pensam ser a mesma coisa que eu penso que sou que não pode haver tantos.

"De sonhar ninguém se cansa, porque sonhar é esquecer, e esquecer não pesa e é um sono sem sonhos em que estamos despertos."

Ah, mágoa de ter consciência da vida!
Tu, vento do norte, teimoso, iracundo,
Que rasgas os robles, teu pulso de vida
Minh’alma do mundo!

Liberdade
Ai, que prazer
Não cumprir um dever.(...)