Frases de poetas famosos

O futuro é uma espécie de banco ao qual vamos remetendo, um a um, os cheques de nossas esperanças. Ora, não é possível que todos os cheques sejam sem fundo.

Refugiei-me na poesia com ferocidade de tímido.

Pablo Neruda
Confesso que vivi

Sou o que penso, mas penso ser tantas coisas.

Sem a loucura que é o homem
Mais que a besta sadia,
Cadáver adiado que procria?

Ausente andei de ti na primavera,
quando o festivo abril mais se altavia,
e em tudo um'alma juvenil pusera
que Saturno saltitava e ria.

Livros são papéis pintados com tinta.
Estudar é uma coisa em que está indistinta
A distinção entre nada e coisa nenhuma.

Verbetes

Infância - A vida em tecnicolor.
Velhice - A vida em preto-e-branco.

Tenho feito filosofias em segredo que nenhum Kant escreveu

Ficar incomodado implica mexer-se; e ser valente é enfrentar o inimigo, firme, teso, de pé; portanto, se ficas incomodado, não ficas parado e foges.

"O orgulho devora a si mesmo"

Que o amor, de olhos vendados, encontre o caminho para a sua vontade

Se um homem escreve bem só quando está bêbado, dir-lhe-ei: embebede-se. E se ele me disser que o seu fígado sofre com isso respondo: o que é o seu fígado? É uma coisa morta que vive enquanto você vive, e os poemas que escrever vivem sem enquanto.

Bernardo Soares

"A razão foge de tudo que nos pode causar dano."

Vi uma estrela tão alta,
Vi uma estrela tão fria!
Vi uma estrela luzindo
Na minha vida vazia.

Manuel Bandeira

Nota: Trecho do poema "A Estrela"

É fácil trocar as palavras, difícil é interpretar o silêncio.

Um pensamento:
"Nos olhos se concentra a turba dos sentidos."

A literatura é a maneira mais agradável de ignorar a vida.

Fernando Pessoa
Livro do desassossego. Lisboa: Ática, 1982.

Ninguém poderá jamais aperfeiçoar-se,
se não tiver o mundo como mestre.
A experiência se adquire na prática.

Tão cedo passa tudo quanto passa.

Fernando Pessoa

Nota: Trecho de poema de Fernando Pessoa

Porque sentir é como o céu,
Vê-se mas não há nele que ver.

Fernando Pessoa
Poesias Inéditas (1930-1935). Lisboa: Ática, 1955.