Frases de Mana

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Ó madrugada, tardas tanto... Vem...
Vem, inutilmente,
Trazer-me outro dia igual a este, a ser seguido por outra noite igual a esta...

Vem trazer-me a alegria dessa esperança triste,
Porque sempre és alegre, e sempre trazes esperanças,
Segundo a velha literatura das sensações.

Vem, traz a esperança, vem, traz a esperança.

Álvaro de Campos

Nota: Trecho do poema "Insónia".

Assim como as águas mansas do rio procura seu leito, meu coração ainda busca seu amor perdido na imensidão do tempo.

Quando encontrar um espadachim, saque da espada: não recite poemas para quem não é poeta.

Algo que você não reconheceria. Se chama amor.

A vida é como um jogo de xadrez, as vezes é necessário sacrificar algumas peças para vencer o jogo, na vida também temos que fazer escolhas difíceis para ser feliz depois!

AS BORBOLETAS

Brancas
Azuis
Amarelas
E pretas
Brincam
Na luz
As belas
Borboletas.

Borboletas brancas
São alegres e francas.

Borboletas azuis
Gostam muito de luz.

As amarelinhas
São tão bonitinhas!

E as pretas, então...
Oh, que escuridão!

Bom dia! Que Deus, na sua infinita sabedoria, nos conceda um dia repleto de paz, alegria e felicidade. Confie, tenha fé! Às vezes parece impossível, mas pra Deus tudo é possível.

⁠Quanto mais fé, menos religião.

As palavras fogem quando precisamos delas
e sobram quando não pretendemos usá-las.

Se você fez um ou mais favores a algum brasileiro, nunca mais lhe negue nenhum, caso o contrário ele passará a odiá-lo na proporção direta do que lhe deve.

A mocidade é uma sublime impaciência. Diante dela, a vida se dilata e parece-lhe que não tem para vivê-la mais do que um instante.

A sofisticação opõe-se à inteligência como a frescura se opõe à simplicidade.

Quisera que toda vida humana fosse pura e transparente liberdade.

Simone de Beauvoir
BEAUVOIR, S. O Sangue dos Outros, Dom Quixote, 1986

Dizem que o amor move o mundo, mas é claro que o ódio não fica atrás.

Orar é pedir a Deus que derrube os muros da nossa casinha mental e nos acolha no infinito.

Espinho não serve para nada. É pura maldade das flores.

Ela não o amava. Só odiava ser esquecida.

O amor é uma fruta de todas as estações.

[É preciso] desinventar os objetos. O pente, por exemplo. É preciso dar ao pente funções de não pentear. Até que ele fique à disposição de ser uma begônia. Ou uma gravanha. Usar algumas palavras que ainda não tenham idioma.

Manoel de Barros
BARROS, M. O livro das ignorãças. Rio de Janeiro: Editora Record, 2000.

Estamos tão acostumados a nos disfarçar para os outros, que, no fim, ficamos disfarçados para nós mesmos.