Frases de Livros de Dostoiéviski

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O silêncio sempre é bonito e o calado sempre é mais bonito do que o falante.

Fiódor Dostoiévski
O adolescente. São Paulo: Editora 34, 2015.

Quanto mais amo a humanidade em geral, menos amo os homens em particular, ou seja, em separado, como pessoas isoladas.

⁠O que os homens mais temem acima de tudo? O que for capaz de mudar-lhes os hábitos.

Fiódor Dostoiévski
Crime e Castigo. São Paulo: Jardim dos Livros, 2020.

Os moradores saíram por onde entraram, um por um, com esse estranho sentimento de satisfação íntima que o homem mais compassivo não pode esconder diante do sofrimento alheio, seja até do amigo mais querido, do maior amigo.

⁠É melhor uma felicidade barata ou um sofrimento elevado?

Fiódor Dostoiévski
Notas do subsolo. Porto Alegre: L&PM, 2011.

O homem, esse sujo, se acostuma com tudo.

O homem suporta muita coisa terrível na face da terra, uma enormidade de infortúnios.

A moderna sociedade burguesa, uma sociedade que desenvolveu gigantescos meios de troca e produção, é como o feiticeiro incapaz de controlar os poderes ocultos que desencadeou com suas fórmulas mágicas.

⁠Os pobres e os desgraçados deviam viver longe uns dos outros, para que as suas misérias se não agravassem mutuamente.

⁠Acontece às vezes encontrarmos pessoas desconhecidas por quem nos interessamos à primeira vista, antes mesmo de termos trocado com elas uma palavra.

Fiódor Dostoiévski
Crime e Castigo. São Paulo: Martin Claret, 2007.

O homem mais sério pode fazer as perguntas mais surpreendentes.

Fiódor Dostoiévski
Os demônios. São Paulo: Editora 34, 2004.

⁠Fuja da mentira, de toda e qualquer mentira. Particularmente de mentir para si mesma.

Fiódor Dostoiévski
Os irmãos Karamázov. São Paulo: Editora 34, 2019.

'Gosto de revisitar, em certos momentos, lugares em que eu era uma vez feliz, eu gosto de dar forma ao presente na imagem do passado irrecuperável'.

⁠Quando encarou o abismo da própria alma e viu que os demônios eram reais, ele sorriu aliviado. Que alegria! – não precisava mais sofrer calado. Pedir ajuda virou um ato de coragem.

Desconhecido

Nota: O pensamento é atribuído a Fiódor Dostoiévski, no livro "Os demônios" (1872), mas o trecho não se encontra na obra.

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Sou mestre na arte de falar em silêncio.
Toda a minha vida falei calando-me
e vivi em mim mesmo tragédias inteiras sem pronunciar uma palavra...

Sou mestre na arte de falar em silêncio.
Toda a minha vida falei calando-me
e vivi em mim mesma tragédias inteiras sem pronunciar uma palavra...

Não consegui chegar a nada, nem mesmo tornar-me
mau: nem bom nem canalha nem honrado nem herói
nem inseto. Agora, vou vivendo os meus dias em meu
canto, incintando-me a mim mesmo com o consolo raivoso
- que para nada serve - de que um homem inteligente não
pode, à sério, tornar-se algo, e de que somente os imbecis
o conseguem...

Fiódor Dostoiévski
In Memórias do Subsolo

Meu nome está no Serasa, mas li a obra completa de Dostoiévski.

⁠Dostoievski, Tolstoi, Tchekhov, Bulgakov, Turgueniev, Puschkin, Soljenitsin... O que tem na água dos russos?

Todo mendigo é um Dostoiévski disfarçado.

Inserida por Diegomoraes

80% dos leitores de Dostoievski estão com o nome no Serasa.

Inserida por Diegomoraes