De quando em quando,
o coração, que sinto
cada vez mais cansado, se arrastando,
marcando o tempo, recontando as horas,
pergunta-me, num sopro quase extinto,
...quando é que virás...
Volta depressa, sim?... Se te demoras,
já não me encontrarás...
Mundo descartável no copo que bebo o café,
no prato, na tigela, no talher...
Ando descartando lembranças das cartas de ontem.
E descartável é também o sonho de criança,
reciclando o que sobrou do tempo.
Será que ainda da tempo?
É a ação que comunica seu eu verdadeiro, não é a fala. Você diz que ama condenando, ama criticando, ama mandando, ama humilhando, ama desrespeitando, como se o amor llhe desse direitos que não dá sobre o resto das pessoas.