Frases de Fernando Pessoa sobre Vazio
Te dou espaço, mas te quero em meus braços, olfato, tato.
Só não sou gaiola, tão pouco aceito ou dou esmola.
Nada de algemas, nossa vida já é tão complicada.
E se prefere ficar só, sentindo o latejar de suas cicatrizes, chorando, calada, eu deixo. Mas meu colo sempre estará aqui.
Quando todas suas ações são regidas por "por quês", seu mundo não gira fora do "e se". E quando não temos nada além de dúvidas, o vazio é tudo que nos resta.
Você me diz que eu nasci no pecado,
Oh meu Deus! eu sou o demônio encorporado.
Um ser de luz condenado ao mundo
em busca de si em um vazio profundo
Tenho medo de perder o encanto do seu sorrisoe a magia dos teus olhos que de noite depositaram sobre os meus labios, o perfume da sua pele...
Quando escrevo sobre algo, não escrevo como é, e sim como imagino.
Santo Antônio do Salto da Onça RN
Já escrevi tanto sobre tantos,
que me perco entre meus entretantos.
No entanto,
sou vírgulas ao invés de pontos.
Sobre o amor, na língua portuguesa sou muito mais o sentimento de Luís de Camões do que o de Fernando Pessoa. O meu "Amor é fogo que arde sem se ver, é ferida que dói, e não se sente; é um contentamento descontente,
é dor que desatina sem doer."
O que é preciso é cada um multiplicar-se por si próprio
Nunca conheci quem tivesse levado porrada.
Todos os meus conhecidos têm sido campeões em tudo.
O homem é um egoísmo mitigado por uma indolência. O animal é a mesma cousa.
Uma das formas de saúde é a doença. Um homem perfeito, se existisse, seria o ser mais anormal que se poderia encontrar.
Tão cansado de ter achado como de não ter achado. O fim e a soma do que somos, já o Pregador o disse: vaidade e aflição de ânimo.
O bem é um mal necessário. Se não existisse o bem, ou a ideia dele, não conheceríamos o mal, portanto o bem é ele próprio um mal, e é necessário (para conhecer o mal): um mal necessário. Q.E.D.
A volúpia do ódio não pode igualar-se à volúpia de ser odiado.
Se algum dia alguém deixasse de me achar ridículo, eu entristecia ao conhecer-me, por esse sinal objectivo, em decadência mental.
A coragem que vence o medo tem mais elementos de grandeza que aquela que o não tem. Uma começa interiormente; outra é puramente exterior. A última faz frente ao perigo; a primeira faz frente, antes de tudo, ao próprio temor dentro da sua alma.
