Frases de Escritores Brasileiros

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DA PRIMEIRA VEZ ELA CHOROU....

...mas resolveu ficar.
É que os momentos felizes tinham deixado raízes no seu penar.
Depois perdeu a esperança, porque o perdão também cansa de perdoar.

Tomara que a tristeza te convença, que a saudade não compensa e que a ausência não dá paz.

Vinicius de Moraes
Álbum "Como dizia o poeta".

Nota: Trecho da música "Tomara"

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Amo-te afim, de um calmo amor prestante,
E te amo além, presente na saudade.
Amo-te, enfim, com grande liberdade
Dentro da eternidade e a cada instante.

Ah, se eu pudesse dizer tudo que tenho trancado aqui no peito.
Mas não posso.
Eu não posso nem chorar.
Eu acho que, se eu chorasse, iam sair pedras dos meus olhos.

Vinicius de Moraes
Teatro Em Versos

São demais os perigos desta vida
Para quem tem paixão principalmente
Quando uma lua chega de repente
E se deixa no céu, como esquecida
E se ao luar que atua desvairado
Vem se unir uma música qualquer
Aí então é preciso ter cuidado
Porque deve andar perto uma mulher...

Vinicius de Moraes

Nota: Trecho do soneto de Corifeu, que faz parte da peça "Orfeu da Conceição"

Um dia nossos filhos verão aquelas fotografias e perguntarão:
quem são aquelas pessoas?
diremos que eram nossos amigos
E isso vai doer tanto...

Amar não é infinito, infinito é a capacidade de amar

E só estou triste hoje porque estou cansada. No geral sou alegre.

Clarice Lispector

Nota: Dito durante entrevista concedida ao repórter Júlio Lerner, na TV Cultura, em 1977.

Saudade do que poderia ter sido e não foi.

Clarice Lispector
A hora da estrela. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.

Abro o jogo! Só não conto os fatos de minha vida: sou secreta por natureza.

Há verdades que nem a Deus eu contei. E nem a mim mesma. Sou um segredo fechado a sete chaves. Por favor me poupem.

Clarice Lispector

Nota: Os pensamentos costumam aparecer unidos na internet, mas pertencem a obras diferentes. O primeiro é de "Água Viva" (1998) e o segundo é um trecho do conto Brasília, e está presente no livro "Todos os Contos" (2016).

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É assim porque é assim. Existe no mundo outra resposta? Se alguém sabe de uma melhor, que se apresente e diga, estou há anos esperando.

Clarice Lispector
A hora da estrela. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.

Existia. Só isto. E eu? De mim só se sabe que respiro.

Clarice Lispector
A hora da estrela. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.

A realidade é delicada demais, só a realidade é delicada, minha irrealidade e minha imaginação são mais pesadas.

Clarice Lispector
A paixão segundo G. H. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.

Quero antes afiançar que essa moça não se conhece senão através de ir vivendo à toa. Se tivesse a tolice de se perguntar “quem sou eu?” cairia estatelada e em cheio no chão. É que “quem sou eu?” provoca necessidade. E como satisfazer a necessidade? Quem se indaga é incompleto.

Clarice Lispector
A hora da estrela. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.

⁠...o mal ou o bem , estão é em quem faz; não é no efeito que dão. (Graciliano Ramos. Grande Sertão: veredas, p. 113)

O grande livro que sempre me valeu e que aconselho aos jovens, um dicionário. Ele é o pai, é tio, é avô, é amigo e é um mestre. Ensina, ajuda, corrige, melhora, protege. Dá origem da gramática e o antigo das palavras. A pronúncia correta, a vulgar e a gíria.

Cora Coralina
Vintém de cobre: meias confissões de Aninha. São Paulo: Global Editora, 2012.

Nota: Trecho do poema Voltei.

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Alguém deve rever, escrever e assinar os autos do Passado antes que o Tempo passe tudo a raso.

Cora Coralina

Nota: Trecho "Ao leitor" - epígrafe do livro "Poemas dos becos de Goiás e estórias mais". Rio de Janeiro: Livraria José Olympio Editora, 1965.

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Renovadora e reveladora do mundo
A humanidade se renova no teu ventre.
Cria teus filhos,
não os entregues à creche.
Creche é fria, impessoal.
Nunca será um lar
para teu filho.
Ele, pequenino, precisa de ti.
Não o desligues da tua força maternal.

⁠Não é o poeta que cria a poesia. E sim, a poesia que condiciona o poeta.

Cora Coralina
Vintém de cobre: meias confissões de Aninha. São Paulo: Global, 2012.

Nota: Trecho do poema O poeta e a poesia.

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Era um bolo econômico,
como tudo, antigamente.
Pesado, grosso, pastoso.
(Por sinal que muito ruim.)

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