Frases de Eduardo Galeano

Cerca de 50 frases de Eduardo Galeano

'Os ninguéns: os filhos de ninguém, os donos de nada.
Os ninguéns: os nenhuns, correndo soltos, morrendo a vida..."

Somos muitos os que andamos com o carinho estropiado, mas é preciso ter valor para tirá-lo de dentro, estropiado e tudo. Acho, agora, que é algo que temos de aprender, como tantas coisas na vida. Morreremos aprendendo, se quisermos viver distraídos de morrer.

Eduardo Galeano
Dias e noites de amor e de guerra. Porto Alegre: L&PM Pocket, 2001.

“Cada pessoa brilha com luz própria entre todas as outras. Não existem duas fogueiras iguais. Existem fogueiras grandes e fogueiras pequenas e fogueiras de todas as cores”.

(do livro em PDF: O Livro dos Abraços)

Inserida por portalraizes

Solto-me do abraço, saio às ruas. No céu, já clareando, desenha-se, finita, a lua. A lua tem duas noites de idade. Eu, uma.

(do livro em PDF: Mulheres)

Inserida por portalraizes

Quando as palavras não podem ser mais dignas que o silêncio, mais vale ficar calado.

Eduardo Galeano
Dias e noites de amor e de guerra. Porto Alegre: L&PM, 2001.
Inserida por pensador

As coisas me acompanham e vão embora. São minhas de noite, perco-as de dia. Não estou preso às coisas; elas não decidem nada.

Eduardo Galeano
Dias e noites de amor e de guerra. Porto Alegre: L&PM Pocket, 2001.
Inserida por pensador

⁠O tempo é bastante amável com a gente, seus passageiros fugazes, e nos dá permissão para crer que hoje pode ser o primeiro dos dias, e para querer que seja alegre como as cores de uma quitanda.

Eduardo Galeano
Os filhos dos dias. Porto Alegre: L&PM, 2012.
Inserida por pensador

"A experiência do ouro perdido em Minas Gerais – 'ouro branco, ouro negro, ouro podre', escreveu o poeta Manuel Bandeira –, como se sabe, não serviu para nada: o Brasil continua se desfazendo gratuitamente de suas fontes naturais de desenvolvimento."
(GALEANO, Eduardo. As Veias Abertas da América Latina. São Paulo : L&PM, 2010, p.132)

Bebeágua, sacerdote dos sioux, sonhou que seres jamais vistos teciam uma enorme teia de aranha ao redor de sua aldeia. Despertou sabendo que assim seria, e disse aos seus: Quando essa estranha raça termine sua teia de aranha, nos trancará em casas cinzentas e quadradas, sobre terra estéril, e nessas casas morreremos de fome.

Eduardo Galeano

Nota: Eduardo Galeano, in Memórias do fogo (I) - Nascimentos

⁠O melhor que o mundo tem está nos muitos mundos que o mundo contém, as diferentes músicas da vida, suas dores e cores: as mil e uma maneira de viver e de falar, crer e criar, comer, trabalhar, dançar, brincar, amar, sofrer e festejar que temos descoberto ao longo de milhares e milhares de anos.

Eduardo Galeano
De pernas pro ar: A escola do mundo ao avesso. Porto Alegre: L&PM Pocket, 2009.
Inserida por ADRIANOGARCA