Frases curtas de escritores famosos que dizem muito em poucas palavras

Amigo, oculta a tua vida e espalha o teu espírito.

Só a arte permite a realização de tudo o que na realidade a vida recusa ao homem.

stop
a vida parou
ou foi o automóvel?

Carlos Drummond de Andrade
ANDRADE, C. D. Alguma Poesia, Belo Horizonte, Edições Pindorama, 1930

Porque a vida passou antes que pudéssemos viver.

Se tomardes a vida com excessiva severidade, que atração tem? Se a manhã não vos convidar a novas alegrias e se à noite não esperardes nenhum prazer, valerá a pena vestir-se e despir-se?

aqui também essa desconhecida
e ansiosa e breve coisa
que é a vida

Publicamos para não passar a vida a corrigir rascunhos. Quer dizer, a gente publica um livro para livrar-se dele.

O que de mais alto recebemos de Deus e da Natureza é a vida, o movimento de rotação em torno de si mesmo, o qual não conhece descanso, nem repouso.

Jamais se esqueçam de que não é possível servir a dois senhores: ou vendemos sonhos ou nos preocupamos com nossa imagem social; ou somos fiéis à nossa consciência ou gravitamos na órbita do que os outros pensam e falam de nós.

Os sonhos fazem os tímidos darem golpes de ousadia.

E pode levantar-me desta poltrona deixando os sonhos no chão...

Entendeu que sonhos sem treino produzem pessoas frustradas e conformistas e, por sua vez, treino sem sonhos produz servos do sistema social, pessoas que apenas obedecem a ordens, quem não tem alvos ou metas.

A única maneira de salvarmos nossos sonhos, é sendo generosos conosco mesmos. Qualquer tentativa de auto-punição, por mais sutil que seja, deve ser tratada com rigor.

Ir levando no caminho os amores perdidos
e os sonhos idos
e os fatais sinais do olvido.

Ir seguindo na dúvida das horas apagadas,
pensando que todas as coisas se tornaram amargas
para alongarmos mais a via dolorosa.

Sonhos são como vento, você os sente, mas não sabe
de onde eles vieram nem para onde vão.

Estes sonhos, de tanta interioridade, eram vazios porque lhes faltava o núcleo essencial de uma prévia experiência de – de êxtase, digamos.

Clarice Lispector
A hora da estrela. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.

Liberdade é pouco. O que desejo ainda não tem nome.

Clarice Lispector
Perto do coração selvagem. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.

Não quero ter a terrível limitação de quem vive apenas do que é passível de fazer sentido. Eu não: quero é uma verdade inventada.

Clarice Lispector
Água viva. Rio de Janeiro: Rocco. 1998.

É curioso como não sei dizer quem sou. Quer dizer, sei-o bem, mas não posso dizer. Sobretudo tenho medo de dizer, porque no momento em que tento falar não só não exprimo o que sinto como o que sinto se transforma lentamente no que eu digo.

Clarice Lispector
Perto do coração selvagem. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.

Passei a vida tentando corrigir os erros que cometi na minha ânsia de acertar.

Clarice Lispector
Borelli, Olga. Clarice Lispector: esboço para um possível retrato. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1981.
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