Eu poderia estar roubando, matando, estuprando ou cometendo qualquer tipo de crime ou crueldade, mas só estou amando outro homem e sou julgado como se isso fosse algo indecente.
Toda arma fabricada, todo míssil e foguete lançado é, num certo sentido, um crime contra os que passam fome e não são alimentados, contra os que sentem frio e não são agasalhados.
O único culpado neste crime que nunca existiu sou eu; culpado por planejar; culpado por imaginar; culpado de colocar em ação em minha mente e principalmente culpado por não fazer acontecer.
A maior contribuição que a sociedade poderia dar no combate ao crime é não abdicar do próprio juízo em favor de ideologias excêntricas, que pretendem fazer crer que criminoso e vítima possuem o mesmo status de cidadania.