O nosso próprio eu é o mais difícil de dominar.
Os desejos humanos são infindáveis. São como a sede de um homem que bebe água salgada, não se satisfaz e a sua sede apenas aumenta.
O conhecimento coroa os esforços com o êxito.
Quando a alegria se torna tristeza e o bem-estar infortúnio, as almas pacientes extrairão prazer mesmo da dor.
Os insensatos, que acreditam serem sábios, são inimigos de si mesmos; fazem más ações, das quais, por fim, só colhem frutos amargos.
Dá alimento a um gato, e logo aparece um segundo.
É bom domesticar a mente que, de difícil domínio, e veloz, corre para onde lhe agrada; a mente domesticada traz felicidade.
Vemos os defeitos alheios panoramicamente; o difícil é vermos as nossas próprias falhas.
Tão difícil é achar uma esposa amorosa como encontrar um esposo sempre afável com a sua mulher.
O mal é nosso próprio produto; ninguém pode poluir ou purificar outrem.
Não são os cabelos brancos que fazem o ancião; de qualquer velho que só tenha idade, pode-se dizer que envelheceu em vão.
Não se é sábio por muito falar.
Como uma árvore, que embora derrubada, continua a crescer enquanto as suas raízes estiverem sãs e firmes, assim também continuará a sofrer mais e mais o homem que não tenha extirpado a sua cobiça.
Retribui-se honra com honra e amor com amor.
Não confies nos confiantes, nem nos desconfiados confies, por confiar é o leão vencido.
Jamais se justifica a ira num sábio.
É penoso conviver com desiguais.
Mais glorioso não é quem vence em batalhas milhares de homens, mas sim quem a si mesmo vence.
Cada qual dá segundo a sua fé ou segundo o seu prazer.
Aqueles que se lembram de que devemos ter um fim neste mundo, as suas querelas cessam prontamente.
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