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“Sê raio,
Porque luz.
Sê só,
Porque o todo.
Sê vários,
Porque vario.
Sê simples,
Porque composto.”

COMPOSTO DE AMOR (soneto)

No eu também, o que em mim vistes
Avultando o encanto, dando portento
Ao próprio feitiço, elogios e fomento
Deveras díspar das que outrora ouvistes

És amor, sem dúvida, paixão. Portanto
Pense nos desencontros que sentistes
Tão secos, ásperos e de causas tristes
Que por mim, eu me derramo em pranto

Amador, me aflige, e é tão medo tanto
Que a dor inventa, tenta, o que não existe
Em tempo algum, pesar sem algum canto

Aí, em lugar de acalmar, a aflição insiste
Não desiste, é dos loucos, sem espanto
Dos amantes, assim, o tal amor consiste

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
15 de agosto de 2018
Cerrado goiano
Olavobilaquiando

Inserida por LucianoSpagnol

Amor é verbo
Verbo é tempo,
passado e futuro.

Nosso futuro é
pretérito composto
e subjetivo.

O nosso amor
não passa de um verbo
infinitivo.

Que do infinitivo
Vire gerúndio
Que seja infinito.

Inserida por Elaysa_R_M_Silva