Todos carregamos o direito — não, o... Raimundo Santana

Todos carregamos o direito — não, o dever feroz —
de ser honestos, autênticos, onde quer que o mundo nos lance:
nas ruas sujas na cidade tumultuada, nos silêncios da alma,
em todo canto onde o coração pulsa sem máscara. Mas o que fazemos? Tecemos um sentimento oco,
uma névoa fria para escapar da lâmina da realidade.
Fugimos do espelho que corta, da verdade que queima,
preferindo o vazio morno à luz que nos refaz.Escolha: a honestidade que liberta ou o nada que engole?
Seja inteiro, ou pereça na ilusão que você mesmo constrói.