Entre papos e beijos que nunca batemos,... Anderson Delf

Entre papos e beijos que nunca batemos,
todos os beijos e papos que nunca demos.
Eu entendo.
Mas o tempo… o tempo ainda respira entre nós.
E, pelas regras silenciosas do universo,
das probabilidades e dos amores intensos,
a gravidade há de nos unir,
a entropia há de nos poupar,
e o tempo — esse mesmo tempo —
ele contará.
Anderson Delfino @d