A quem fiz mal, peço perdão. A quem eu ajudei, queria ter feito...

A quem fiz mal, peço perdão. A quem eu ajudei, queria ter feito mais. A quem me ajudou, eu agradeço de coração (A. Desconhecido). Eu já fiz coisas que são moralmente repreensíveis e tenho fortes suspeitas de que
você também fez. Entretanto você não é uma pessoa má. Eu também não sou uma pessoa má. Contudo o mal existe. A religião tradicional nos dá preceitos a serem seguidos, tais como: “Faça aos
outros o que desejaria que eles fizessem a ti” ou “Ama a teu próximo como ama a ti mesmo”.
Certamente nós podemos concordar que, se todos pautassem a sua existência por essas
regras áureas, o mundo seria um lugar mais agradável de se viver. Mas eu não o faço e nem você o faz. Se aceitamos o princípio como válido, porque é tão difícil seguí-lo? Como posso
mudar o meu comportamento? O que preciso fazer para tornar-me mais amoroso? Com
demasiada freqüência a resposta da religião tradicional parece ser apenas uma: esforce-se mais (🙄). Entretanto, para Carl Jung, esses esforços são
feitos para ensinar crenças/condutas idealistas às quais as pessoas sabem em seus
corações que jamais poderão corresponder. E são pregados por pessoas que
sabem que eles mesmos nunca corresponderam, e nunca corresponderão a esses elevados
padrões. E mais: ninguém jamais questiona o valor desse tipo de ensinamento” (Eva Pierrakos - Livro: Não temas o mal). Hoje o meu convite é para você olhar para a sua sombra... Reconhecendo e acolhendo aquilo que o mundo não aceita. Não se engane, a iluminação não tem nada a ver com tornar-se melhor ou mais feliz (✌🏼). A iluminação é ver através da fachada da pretensão. É desfazer-se da inverdade (Adyashanti). O primeiro passo é não enganar a si mesmo - e você é a pessoa mais fácil de se enganar (Richard F.). Abrir os olhos pode ser a coisa mais dolorosa que você já fez. Neste processo, SEJA GENTIL CONSIGO MESMO e tenha coragem para olhar as suas contradições (A. Desconhecido). Não há despertar de consciência sem dor. As pessoas farão de tudo, chegando aos limites do absurdo para evitar enfrentar a sua própria alma. Ninguém se torna iluminado por imaginar figuras de luz, mas sim por tornar consciente a sua própria escuridão (Carl Jung).