O nome não importa Eu chamo de bala de... Heverson Colodete

O nome não importa
Eu chamo de bala de coco
É algo inexplicável
Só quem sente pode saber
É como sentir um aperto e gostar
Como sentir vontade de chorar
E nem o porquê saber explicar

Me disseram amor
Eu disse que o amor não é
Que esse pode ser sentido por um qualquer
Para um qualquer...
Eu disse que é algo fácil e está em falta

Me disseram paixão
Eu disse que não
Disse que isso se confunde com atração
Se confunde com descobrir e explorar
Com gostar e querer mais
Doença do coração...

Então faz assim
Vou chamar de bala de coco
Eu sei que foi o que de mais gostoso sentiu
Quando tocou sua boca você sorriu
Ficou doente e sarou
Mas a bala de coco acabou...

A bala de coco que como uma doença
Te fez dizer coisas sem nexo
Te fez prometer o mundo e mais ainda
Mas acabou... E eu não tive mais
Eu tentei buscar algo parecido
Te dei outra dose e você me disse tudo outra vez
Me deu uma dose da minha bala de coco...

Mas por fim... Acabou e não tenho mais o que fazer
O saco de balas é jogado fora e o gosto demora a sair
Posso tentar tirar esse gosto já amargo
Mas não consigo entender, minha bala de coco não é a mesma pra você...