Há na família nos amigos os sangue... Iracema R.

Há na família nos amigos os sangue sugas também, né pessoas que nem de longe querem somar conosco, mas sempre que podem subtraem. A essas pessoas temos que parar de dar credito, contar nossos planos e aceitar que influenciem nossas decisões que participem das nossas emoções, nossa saúde e nossos desejos. Nem por isso exclui-las mesmo porque quando é família não da, mas falar apenas do tempo, de moda, de receitas, enfim; amenidades. Lembro de de uma frase que grande parte de nós conhece, e que diz tudo que quero dizer aqui: “Que você se importe com quem te soma e quem não te soma que se vá”.
Melhor seria tirar de nossas vidas as pessoas que não trazem:tempo, atenção, dedicação, sinceridade, bem-estar, e confiança para nós. Ou, melhor ainda, e como disse devemos procurar não nos importar com suas opiniões, presença ou ausência, quando nos procurarem (e sempre procuram,,,) dai se naquele momento pudermos, dar alguma atenção, mesmo porque não estarão procurando pra saber de nós, mas sim; porque querem falar. A maioria de nós é constituída por aquilo que mantemos por perto, e devemos escolher não manter tais parasitas, somente pra nos atrasar. Realmente, quem dá sentido a nossos sonhos e nossa vida são aquelas pessoas que mantemos por perto. Por isso precisamos que essas pessoas tenham papéis em nossa vida que permitam e somem nas conquistas, no crescimento e nos ajudem a nos sentirmos bem a cada passo. O melhor é dar importância, atenção, nosso tempo a quem fala conosco com a sinceridade que brota do carinho puro e dos bons desejos, que nos somam e não nos subtraem.
Por isso, penso que somos feitos em parte do que as pessoas nos trazem, temos que buscar o que traz bons sentimentos, alegria e paz, o que faz nos sentirmos bem e evoluirmos o máximo possível. Assim, nossos comportamentos serão igualmente enriquecedores para os outros, e também seremos uteis, amigos. Não Adianta permanecer se não somar, tenho visto isso.
Temos que nos proteger de comportamentos que têm como objetivo anular uma parte de nós e boicotar nosso crescimento pessoal, com sempre criticas, mau humor. Para isso devemos começar a questionar se as pessoas que mantemos ao nosso lado estão nos ajudando a somar experiências e a criar bons sentimentos.
Quem nos dá liberdade somos nós mesmos, em conjunto com aquelas pessoas que nos oferecem asas para voar, raízes para voltar e motivos para ficar. Por isso, quando essas três premissas não estão presentes, temos que começar a nos esforçar para mudar aquilo que não está funcionando, ou seja; excluir, ser superfluos, não dar a minima pra quem não esta nem ai pra nós.Isso não é fácil, mas o esforço será recompensado quando começarmos a nos libertarmos das pessoas que não nos adicionam nada a não ser comportamentos, palavras e opiniões que nos fazem mal. Que nossos olhos se abram para ver a quem devemos dar importância
Às vezes compreendemos tarde que é a nós mesmos que devemos amar em primeiro lugar e que só por meio desse amor próprio conseguiremos que não nos machuquem de forma gratuita. Obviamente, muitas vezes as feridas se abrem sem querer, sem nenhuma intenção nem maldade. Há, no entanto, outras situações em que pessoas nos oprimem cortando nossas possibilidades e opções na vida por meio de exigências, mentiras, criticas, enfiando sua opinião, tentando nos manipular ou ate intimidar. Por isso devemos saber nos afastar das discussões que só cortam nossa liberdade e nossas aspirações, algo que só conseguiremos trabalhando desde nosso interior a autoestima e o amor próprio que todos devemos descobrir e ter, e merecemos isso.
Só assim construiremos relações saudáveis e não deixaremos que as dinâmicas das mesmas se tornem desrespeitosas e que consumam nossas energias. Assim, graças às trocas positivas que nascem em nosso interior, fortaleceremos nossos vínculos e seremos mais capazes de resolver os conflitos e frustrações que podem surgir e alimentar nossas sensações. Talvez para conseguir não me importar com quem não se importa comigo, devo saber fazer valer minha essência, cultivar o amor próprio e dirigir a vida sozinha e com determinação sem deixar que aqueles que não devem se metam onde não são chamados. E, só nesse sentido que conseguiremos crescer de mãos dadas com pessoas que nos aceitam como são, que nos tratam com respeito e que trocam olhares de cumplicidade iluminados pela sinceridade de um interesse genuíno, verdadeiro pelo nosso bem-estar.