Consta inúmeros episódios sórdidos na... Francisco Razzo

Consta inúmeros episódios sórdidos na biografia do queridinho dos intelectuais ultra-descolados pós-modernos, refiro-me a Michel Foucault (ele tem coisas excelentes, embora Mario Vieira de Mello tenha sido um dos primeiros críticos no Brasil a levantar dúvidas sobre a qualidade de Foucault como filósofo): orgias, sadomasoquismos, consumo excessivo de drogas (Maconha e LSD)... enfim, nada que possa ser comparado, no entanto, a isto aqui: na época em que Foucault ensinava em uma faculdade na década de 60 e já desfrutava de certo prestígio, ele deu uma bolsa de assistente a seu amante, Daniel Defert. Não é lindo usar do prestígio para privilégio dos amigos, como ensinava Trasímaco lá no primeiro livro da República? Mas isso não foi nada. Quem nunca, não é verdade? O ponto importante é este: quando foi indagado pelo conselho universitário sobre ter dado bolsa a seu amante em vez de ter dado a outro candidato -- no caso o outro candidato era uma MULHER mais velha e, tomem nota, mais bem qualificada (não que mérito deva importar muito), Foucault respondeu: "porque nós não gostamos de SENHORAS DE IDADE AQUI". O pessoal que usa Foucault como o grande denunciador e libertador de toda forma de relação de sujeição, captou a mensagem?