O Facebook Não há hoje, nem houve... Marinho Guzman

O Facebook
Não há hoje, nem houve nunca, vitrine maior do que o Facebook.
Há controvérsias de todo o tipo, se ele é bom, se é ruim, se acrescenta, ou generaliza a idiotice. Se a gente aprende ou não alguma coisa.
Mas vitrines são janelas, e você pode estar de um lado ou do outro, vendo ou sendo visto.
Há, hoje em dia, a possibilidade potencializada do que já houve com o rádio, com o cinema e com a televisão, de você saber que o mundo é mais do que a sua rua, a sua escola, seu trabalho ou para uns mais curiosos, que existe um mundo de bilhões de pessoas parecidas com você, pensando mais ou menos igual ou muito diferente do que você pensa, e vivendo uma vida única, porque ninguém jamais viverá a vida de outro.
Para quem quiser, o Facebook pode ser mais do que um livro. Pode ser uma biografia, um romance, um drama, uma trama cada dia.
Um jogo que você faz com alguém, que ela faz com ele, que um grupo tenta e às vezes consegue fazer com muita gente.
Um jogo onde a gente vê que muitas mulheres são fortes, nem todos os homens são covardes e que as crianças serão o retrato dessa era que traz poucas esperanças.
Pelo Facebook passam todos os dias notícias de nascimentos felizes, mortes trágicas, começos incríveis e finais medonhos.
E quem quiser escolhe o que ver ou ouvir, com quem concordar ou discordar, se fará isso dentro dos seus próprios pensamentos ou virá a publico para opinar ao que na maioria das vezes não foi chamado.
O Facebook é isso, bom para quem souber separar e aproveitar e muito ruim para alguns, cuja vida não está boa, mas pode piorar.