Me apanho composta.[...] Nem uma seta... Adélia Prado

Me apanho composta.[...] Nem uma seta consigo pintar na estrada.[...] Ô Deus, eu digo enraivada, esmurrando o ar com meu murrinho de fêmea.[...] Um preto no cru... Frase de Adélia Prado.

Me apanho composta.[...]
Nem uma seta consigo pintar na estrada.[...]
Ô Deus, eu digo enraivada,
esmurrando o ar com meu murrinho de fêmea.[...]
Um preto no cruzamento
olhava atentamente para o fim dos tempos.
Eu olho meu olho fixo.
Como se não houvesse cantochão nem monges.

(Frases do poema 'ruim')