Certo dia desenhei um seis, o número 6... Claudinei Ribeiro

Certo dia desenhei um seis, o número 6 no chão, bem grande, afim de que eu ficasse em uma ponta, e meu amigo na outra ponta do número, na condição em que ambos ficassemos de frente um para o outro e o grande número seis entre nós dois.
Então perguntei à ele.
- O que você vê?
-Um nove. Ele respondeu.
-Não! Eu disse - Olhe bem, e verá que é um seis.
-Afirmo que é o número nove (9) que eu estou vendo. Disse ele.
Então, vendo que ele não acreditária em mim, resolvi trocar os lados, me coloquei no lugar dele e ele logicamente se colocou em meu lugar.
-Realmente você está certo, é um seis. Falou assim que olhou para o número.
-E você também estava certo quando afirmou que era um nove que estva vendo. Respondi assim que ví o número.
Então ele percebeu o que eu queria passar.

Tudo faz sentido quando nos colocamos no lugar do próximo, pois as vezes estamos certos de algo no nosso ponto de vista. Muitas vezes não passamos pelo que o próximo passa, não sentimos o que o próximo sente, não vivemos o que ele vive.
Como podemos opinar, sem nos colocar no lugar do próximo?
Pense nisso!