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Mais do que palavras que falem de desejo, prazer ou paixão, a mulher quer ser amada e correspondida, sem ser dominada ou controlada, e apenas seu coração admite ter dono, porque essa espécie de estrela não nasce para morrer de amor.
O Amor
Quem na vida tiver um amor,
Nem tão cedo irá morrer;
Pode até morrer de amor,
Pois de amor é honroso morrer.
Quem morre sem nunca amar,
Não sabe o porquê de viver.
Quem vive sem se entregar,
Não ama ou ama sofrer.
Amor é o que se sente,
E não é possível medir.
Se for verdadeiramente,
Deu-se o amor sem pedir.
Há quem diga que amar,
É se perder da razão.
E se a razão for pensar,
Amar é o pensar do coração.
Amor não é teoria,
Nem tampouco invenção,
Se se sente amor um dia,
Antes já sentiu paixão.
E se um dia o amor for embora,
Seja em qual for a idade,
Deixe, o amor não implora,
Ele vive da liberdade.
Mas, se o amor não partir
E, portanto, decidir ficar,
Ele, ao invés de fugir,
Decidiu se eternizar.
A vida é longa, para nos conceder emoções, mas ainda é nula para contê-las. Emergidos a forma primitiva, que é gasta em prazeres rasuráveis. Nossa jornada é rumo desconhecido, fruto de um coração que é universo. O que á uns conteta, nem me causa faísca. Somos vaidades, desejos, ardores, e servis ao ego. Nossa condição sedenta de prazer, é um latente querer.
Somos semelhantes ao que anelamos, e delirantes ao que nos fomenta. Não carregamos ânsias, elas nos movem. Ser feliz ao caminho, é melhor que ter um destino final.