Franz Kafka

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Franz Kafka (1883-1924), escritor tcheco de língua alemã. É considerado um dos principais escritores de literatura moderna. Sua obra retrata as ansiedades e a alienação do homem do século XX.

O que é o amor? Mas é muito simples! O amor é tudo o que intensifica, amplia, enriquece nossa vida. Em direção de todos os cumes e de todos os abismos. O amor é tão pouco problemático quanto um veículo. Só há como problemática o condutor, os passageiros e a estrada.

Se fosse possível dividir a vida em partes mínimas e cada partícula pudesse ser julgada em separado, certamente qualquer pedacinho da minha vida seria um aborrecimento para ela.

Nenhum de nós tem que seguir a direção do vento, por isso existem as velas nos barcos.
É a forma como nós posicionamos a vela que faz com que o mesmo vento nos leve a lugares diferentes. Por isso o Homem criou a vela, para que os desbravadores possam seguir em direção contraria do vento.

Who gets to determine when the old ends and the new begins? It’s not on the calendar, it’s not a birthday, it’s not a new year, it’s an event —big or small, something that changes us, ideally it gives us hope, a new way of living and looking at the world, letting go of old habits, old memories. What's important is that we never stop believing we can have a new beginning, but it's also important to remember amid all the crap are a few things really worth holding on to.

O Sentido da vida é que ela termina.
Franz Kafka

[...] E tudo passa, e tudo passa. Já soubera os grandes astros, que o inanimado, luz, que erradia a sombra da emoção, e cria em nós a determinação em querer ir alem, de imaginar sentido, de criar forças, esperanças, perseverança, ou até ódio, certa vez, também pode jamais existir, e então a nossa van filosofia, seria então apenas contentamento do presente, com demasiada sutileza de amor e paz interna.[...] E tudo passa, e tudo passa... E saber talvez que o sentido da vida fora a morte, que o fim justifica sim os meios, os inteiros, e que o inicio de um amanhã começara entre dois ou três segundos do agora, e que não adianta o quanto lutemos, estes dois ou três segundos podem ser mortais...[...] E então, tudo passa.

Para Franz Kafka

Fui destinado à solidão
A vagar sozinho pela casa
Às vezes, no meio da noite,
Procuro respostas para a metafísica do absurdo.

"É assim que falam os culpados"(Franz Kafka)
Esta frase pertence ao final do romance "O processo", onde um torturado Josef K. tenta se defender de uma acusação e fala com um religioso em uma igreja vazia: – "Eu não sou culpado" – diz Josef K. – "Como um homem pode ser culpado?" O padre lhe dá razão, mas logo depois acrescenta que “é assim que falam os culpados”, ou seja, por meio da justificação.

A desgraça de Dom Quixote não era suas fantasias, mas o ceticismo de Sancho Pança.

Para atingir a grandeza, o homem deve necessariamente passar por sua própria pequeneza.

"Os pais que esperam gratidão de seus filhos (inclusive os há que a exigem) são como agiotas; eles até gostam de arriscar seu capital, contanto que recebam juros por ele".

Viver é nos desviarmos incessantemente. E nos desviamos de tal maneira que a confusão nos impede de saber do que estamos nos desviando.

Porque escrever significa revelar-se em excesso, a máxima revelação e entrega de si mesmo, na qual um ser humano, ao estar envolvido com outros, sentiria estar perdendo-se de si, e da qual, assim, ele sempre irá recuar enquanto estiver em seu juízo perfeito. É por isso que nunca se está sozinho o suficiente quando se escreve, nunca haverá silêncio o suficiente quando se escreve, nem a noite é noite o bastante.

Apanhei um monte de poeira e, como um tolo, pedi tantos aniversários quantos grãos ali havia. Esqueci de pedir que fossem em anos de juventude...

A partir de certo ponto não há retorno. Esse é o ponto que é preciso alcançar.

Não se desespere, nem mesmo pelo fato de que não se desespera.

Quem procura não acha, mas quem não procura é achado.

Escrever é uma forma de oração.

O que acontece, acontece. Mas só acontece o que pode acontecer.

Tudo o que tem valor real e duradouro é uma dádiva dentro de você.

Olhe pela janela, você verá como vai o mundo. Para onde correm as pessoas? Não diferençamos mais o encadeamento das coisas que lhes daria um sentido supra-pessoal. A despeito do rumor geral, cada um está mudo e isolado e isolado em si mesmo. O encaixe dos valores do mundo e dos valores do eu já não funcionam convenientemente. Não vivemos num mundo destruído, vivemos num mundo transtornado