Fortes e Fracos
Os fracos precisam dos fortes
Ajude-me, Senhor, a compreender a fraqueza do outro e a perdoá-lo.
“Nós, que somos fortes, temos o dever de suportar as fraquezas dos fracos, em vez de agradar a nós mesmos” (Rm 15:1).
Ler Rm 15:2! E, também: Gl 5:26; 6:2; Fp 2:3.
E o que seria agradar a nós mesmos? Seria manifestar orgulho destrutivo, sentir-se superior a ponto de querer mostrar que está por cima, disfarçar sentimentos para se mostrar forte, fingir que não está ligando, ficar andando no salto… e assim permanecer cavando a sepultura do próprio coração. Como mudar esse quadro? Sendo como José (Gn 45:1-15), não buscando agradar a nós mesmos.
Que eu busque mais consolar, compreender, amar. Isso está acima de ser consolado, compreendido, amado. Não que eu não precise dessas ações alheias em meu favor, mas que eu reconheça a sobrevalencia das primeiras sobre as últimas no sentido de altruísmo em oposição a egoísmo.
Às vezes, pensamos muito em nós mesmos de uma forma egoísta sem nos preocuparmos com as necessidades do outro, com o porquê de suas ações, de seus comportamentos, sentimentos e atitudes.
Não seria mais fácil, com o coração e a mente abertos, compreender a fraqueza ou as necessidades que levaram alguém a agir de determinada maneira a ponto de nos prejudicar, entristecer, magoar, ofender…, quando aprendemos de Deus que devemos suportar os fracos porque a força da fé está em nós para sobrepujar quaisquer sentimentos mesquinhos como ódio, vingança, indiferença, maus tratos…?
Lembro de José:
“Eu sou o seu irmão José, aquele que vocês venderam a fim de ser trazido para o Egito. Agora não fiquem tristes nem aborrecidos com vocês mesmos por terem me vendido a fim de ser trazido para cá. Foi para salvar vidas que Deus me enviou na frente de vocês” (Gn 45:4-5).
Penso que não sofremos com alguma pessoa a terça parte do que José sofreu com seus irmãos e por tudo o que lhe fizeram. E ele os compreendeu e perdoou e passaram a viver em paz, assim como o seu pai também perdoou os seus irmãos quando soube do mal que causaram a José
A frase introdutória é uma paráfrase de uma música que em certo trecho diz: “pois é dando que se recebe”.
Não é dando que se recebe porque se Deus quiser abençoar isso independe dos feitos de uma pessoa, pois Deus abençoa quem ele quer independente do que a pessoa faça da mesma forma que se ele não quiser abençoar ele não abençoa independente do que a pessoa faça.
Portanto, o receber vem de Deus e não do que a pessoa fez ou porque deu alguma coisa para alguém e por isso mereceria receber de volta. Isso implicaria em interesse nas ações quando, na verdade, aprendemos de Deus que nossas ações devem ser incondicionais, desinteressadas e altruístas.
Na verdade, não é dando que se recebe, mas eu preciso estar pronto para receber. Deus pode me perdoar, mas será que eu estou pronto para perdoar a mim mesmo pelo que eu fiz? Deus pode me dar, mas será que eu sou digno de receber?
Será que Deus não me deu alguma coisa justamente para que eu aprenda e reconheça que eu não sou merecedor, e isso me levar a uma introspecção para reconhecer o quanto preciso mudar e melhorar?
Falamos com muita desenvoltura: “Ah, Senhor, eu não mereço, mas o Senhor é bom“. É muito fácil dizer que não merece, mas será que de fato reconhecemos que não merecemos as dádivas de Deus pelo fato de não sermos o que deveríamos ser? Falar é fácil; difícil é reconhecer!
José não deu o perdão aos seus irmãos por interesse tampouco por um egoísmo de se achar acima deles, o que era fato, mas isso não lhe subiu à cabeça. José os perdoou porque aprendeu o amor de Deus e a depender dele e a fazer somente o que agradasse a Deus.
Nós também precisamos aprender tudo isso para que possamos nos colocar acima dos nossos sentimentos mesquinhos e das nossas emoções negativas. Caso contrário, como poderemos agradar a Deus como José? Mas é muito fácil dizer que somos de Deus!
Dá-me, Senhor, igualmente, a pureza de José, a bondades de José, o disciplinar de José, a fé de José, a compreensão de José, o amor de José, a paz de José. Emunah.
Ter vontade de comer um hot dog não significa querer conhecer a origem e o modo de preparo das salsichas. Porque (como diz o poeta) os fortes vencem e os fracos lutam até virar hambúrguer...
Enquanto os fracos desfilam orgulhosos as suas vaidades, os fortes caminham despreocupados na nudez da humildade
A capacidade de perdoar
propriedade dos fortes.
Os fracos jamais perdoam.
Eles são tão fracos que fingem
perdoar para parecerem fortes
e dignos do perdão de Deus.
Se eu não tiver a capacidade de
perdoar,como vou querer a
misericórdia de Deus em
minha vida?
Na trama da vida, os fracos fogem, os covardes denunciam, os fortes resolvem, os injustos julgam e os escritores percebem.
"Na estrada da vida, homens fortes atravessam as tempestades, enquanto homens fracos se perdem nos pingos de chuva."
Os fortes criam oportunidades, talentos, trabalhos e sucesso profissional, dando aos fracos a oportunidade de imitá-los e seguirem otimistas, criativos e realizados.
O reino dos fortes são derrubados pelo reino dos fracos, quando se levanta pelo temor, pela obediência e pela confiança do poder de Deus em seus corações.
Nossos pontos cegos são os elos que nos unem. Quanto maior nossa consciência a este respeito, mais fortes se tornam estes elos.
Você conhece a Dicotomia da canalização?
Os fortes convertem frases negativas em positivas, pois são sábios! Apenas os fracos transformam frases positivas em negativas, pois são tolos!
Amar ou perdoar não é um sinal identificável dos fracos, mas uma ação característica somente dos fortes!
Reconhecer os seus pontos fracos e fortes, com humildade, é aceitar-se como você é, e, acredite, você foi criado para vencer com estas características, só dependerá, exclusivamente, das suas atitudes diante das mais variadas situações que surgirão.