Flores pra Você
Sempre vou esperar flores, mesmo sem nunca te recebido! Ainda vou esperar você de joelhos me pedindo em namoro, sem nunca te acontecido! Ainda vou me vestir de noiva e falar sim para o amor da minha vida, sem mesmo ter recebido flores e nem ter tido um pedido romântico de namoro. Eu acredito que o amor que procuro ainda vai chegar👰🏻♀️
🌹💋Onde quer que você vá, semeie flores. não plante espinhos, com a certeza de retornar a seguir o mesmo caminho; você terá um jardim com flores perfumadas e coloridas, expandindo sua fragrância que toca seus cabelos e acaricia sua pele. Com o canto dos pássaros e com as borboletas em seu voo suave, exuberante céu azul e ilumine sua vida com a presença mútua de Deus pai eterno, com muitas luzes divinas, graças e paz amém!💋🌹🙏🙇♀️
Na primavera te reguei com o meu querer
No outono descobri que ainda há flores em você
No inverno é quente faz calor no coração
A nossa história vai durar mais que um verão
Observe as flores. Discretas te observam enquanto caminha. Mas você só olha para baixo, e dessa forma não percebe a beleza da vida acontecendo em tua volta.
Modalidades do Amor
Se você não sente o amor
Lembre-se do perfume de alguém ou das flores
Ame através dos sentindos
Se você não sente o amor
Ouça o som dos pássaros ou o choro do bebê querendo amor
Ame através dos sentindos
Se você não sente o amor
Veja mais um amanhecer, renovando as misericórdias de Deus
Ame através dos sentindos
Se você não sente o amor
Saboreie um delicioso prato, preparado com amor
Ame através de todos sentindos ou de apenas um
A você que me faz enxergar, ver as mais belas flores, os mais belos jardim, o mais belo por do sol, e acordar a cada dia, com o mais belo céu, você, que transforma em minha vida o metal em ouro, a tristeza em alegria, o choro em um sorriso. Você e só você alquimista do amor!!!
Ofereço para você cada dia todas as flores do meu jardim, pois você me dá carinho e me proporciona alegria.
A vida toda vou fazer assim.
A você vou ter sempre mais flores em meu jardim.
Para você cultivo flores em profusão.pois você mora em meu coração
Sou seu amigo em cada flor em cada pétala em cada odor minha linda e cheirosa flor.
Amar você é como ser criança e correr livre e feliz por entre as flores, seu amor, desperta o que em mim há de melhor, seus labios tocam os meus como o lençol de seda que cai sobre a cama, seus olhos são caminhos que me levam a um labirinto, estou perdida, estou enlouquecida, oh, espere estou te vendo meu amado, seus olhos brilham entre o breu, sua voz me chama , suas mãos me tocam, você está vindo em minha direção, venha meu amado, estou aqui, veja! meus braços estão abertos esperando o teus..
Quero flores,perfumes.
Quero sorrisos,abraços apertados,quero sentir cada amanhecer com você ao meu lado.
Quero abrir meu coração e deixar a alegria,a felicidae e a paz entrar sem ter que pedir licença.
Quero a presença do amor tocando nosso corpo,quero esbravejar aos quatros cantos do mundo que eu realmente não existo sem você ao meu lado.
Quero com você caminhas por entre as certeza deste vasto e maravilhoso caminho chamado amor..
Amor não correspondido
Daí você se apaixona...
Fica no mundo da Lua.
Acha que tudo são flores...
Até perceber que está apaixonado sozinho...
No caminho... há mais dores do que amores.... e espinhos têm as flores!
“Um amor com outro se cura” diz o ditado.
E você pensa: ‘Não está isso errado?”
Mas... doce constatação: uma nova paixão... você olhou em outra direção.
Entenda isto:
Paixão cega – você não enxerga nada.
Paixão emburrece – amor não correspondido é como se você nada tivesse... e você nem percebe... acredita que logo aí à frente esse amor vai lhe amar.
Se um amor não correspondido seu caminho cruzar...
Você deve rapidamente descruzar.
Olhar pra outro lado.
Quem lhe dê carinho encontrar.
Esse novo encontro você deve bastante regar.
Amor não correspondido deve sempre ter os dias bem contados.
Não deve no seu peito ser alimentado.
Sua mente, você deve treinar...
Amor não correspondido – não se deixe por muito tempo por ele se levar.
Sua delicadeza me faz ver flores em você, ninguém nos diz quando estamos apaixonados, simplesmente nos sentimos vivos em mundo que não tem uma lógica nos livros.
“A saudade que inventei para não esquecer você” — Análise de um poema de Leandro Flores
“Senti saudade do que nunca existiu.
Beijei bocas que sabiam seu sabor.
Num entardecer calado, fui canção sem ouvinte.
Era amor, mas era ausência — e eu provei.
O vento trouxe teu nome, mas não tua voz.
E a tarde morreu com um verso engasgado.”
Fonte: Leandro Flores – site Pensador e canal Café com Flores
Sobre mim
Oi, eu sou a Valkíria, professora e pesquisadora, e hoje trago um poema de Leandro Flores com um título belíssimo, original e poético:
“A saudade que inventei para não esquecer você | Te amando antes da primeira página...”
Agora minha análise
O poema de Leandro Flores é uma confissão breve, mas intensa, construída sobre a ausência. Logo no início, o paradoxo “Senti saudade do que nunca existiu” traduz a falta como presença imaginada, diálogo direto com Cecília Meireles: “Saudade é um pouco como fome. Só passa quando se come a presença...” (Crônicas de Educação, 1954).
Cada verso revela a impossibilidade do amor: beijos que não preenchem, a canção sem ouvinte, a dor provada como sabor. O desfecho, com o nome sem voz e o verso engasgado, sela a incompletude — o amor que não pôde nascer.
É um poema curto, mas que carrega a densidade de um romance inteiro. Ele mostra que a poesia pode surgir do que não se viveu, transformando o vazio em palavra. Afinal, quem nunca sentiu saudade do que não viveu?
Flores que não florescem.
E, de repente, mais uma vez eu sinto necessidade de você, vida. Ao acordar, e
tudo me lembrar: a brisa da manhã, alta velocidade e ipês floridos, a sua alegria
e beleza ao vê-los retratados, além de tudo de mais bonito que avistava e
admirava. Tudo só não é mais bonito que nossa paixão louca, estridente e
incandescente. O pior que lembrar é ter a certeza que ela não voltará para ele.
Miguel e Jade se conheciam há bastante tempo. Ele, um rapaz da cidade grande; e
ela, uma bela mocinha do campo. A forma que se conheceram foi um pouco inusitada:
Miguel trabalhava com vendas. Um dia de inverno, Miguel precisava vender móveis por
aquela região. Se sentia um pouco perdido, o tempo escurecido e sem sinal de vendas, até
que começou uma tempestade. Era uma região pequena, pouquíssimas casas a compunha.
Em meio àquela grande chuva, Miguel bateu na porta de uma casa. Um senhor o recebeu e
lhe disse que passasse a chuva lá. O que esse senhor não sabia é que aquele dia mudaria
a vida de sua querida filha, Jade, sua maior riqueza.
Sr. Henrique, pai protetor, mas distante emocionalmente, pediu que alguém
trouxesse um chá quente, para que o rapaz se aquecesse. Sempre obediente às ordens de
seu pai, Jade o atendeu e levou o chá para o mocinho.
Ao chegar na sala em que estavam, a jovem Jade se sentiu encantada por aquela
beleza: um homem diferente, alto, forte, moreno, olhar de anjo caído e misterioso. Miguel
carregava um mistério no olhar. Ao avistar a mocinha, ele também se sentiu atraído, avistou
em Jade uma pureza, uma beleza extraordinária e um olhar de luz, a luz que poderia clarear
sua vida ou escurecê-la de vez. Estremeceram por alguns segundos se olhando, até que o
senhor Henrique tossiu e Jade entregou a xícara ao rapaz e voltou em seguida ao seu
quarto, onde permaneceu até o fim da tempestade.
Ao terminar a chuva, Jade voltou à sala. Lá só encontrou seu pai. Tentou perguntar
quem era o moço que estava em sua casa. Senhor Henrique, desconfiado de tanto
interesse da filha em um desconhecido, apenas retrucou que não sabia o nome do infeliz e
que só o recebeu por causa do temporal. Jade, aborrecida, não o questionou mais. Depois
daquele dia, Jade e Miguel ficaram presos em pensamentos.
Passaram muitos dias, mas nenhum dos dois haviam esquecido aquela maravilha
de encontro. Jade, como costumava ir para a escola todos os dias de manhã cedinho,
estava no caminho admirando as árvores. O ipê amarelo que tinha ali era seu favorito,
quando viu alguém se aproximando. Não recuou e continuou caminhando. Ao se aproximar
mais, viu que era Miguel em sua linda moto cor de vinho e um capacete meio estranho. Os
dois se olharam fixamente e riram timidamente.
— Que bom te ver novamente — disse Miguel.
Jade, sempre tímida, apenas riu faceiramente. Conversaram pouco, tão pouco que não
tiveram chance de perguntarem seus nomes. Logo o caboclo subiu na sua moto e
rapidamente, em grande velocidade, desapareceu naquela estrada deserta. Depois daquele
dia, a mocinha não tirou Miguel de sua cabeça. Era seu primeiro pensamento do dia, e em
silêncio, pois os pais de Jade eram conservadores e não aceitariam a filha apaixonada por
um rapaz de tão longe e que não conhecessem. Mesmo em segredo, a garota só pensava
em Miguel e pensava em quando o veria novamente. E assim continuou, na espera de seu
misterioso. As esperas sem sucesso fizeram com que Jade acreditasse que não veria mais
seu amado, pois de repente Miguel se distanciou da região, mas poderia ser por conta do
seu trabalho.
Muito tempo depois, a família de Jade precisou ir embora dali, para cuidarem de
familiares que viviam adoecidos. Jade não sabia que agora viveria na mesma cidade que
seu grande amor. Depois de uns dias tentando se adaptar à vida longe do campo, lá estava
a jovenzinha dentro de uma biblioteca lendo seu livro favorito de romance, quando viu
alguém com a mesma fisionomia de Miguel brincando com uma mulher e uma criança na
praça, em frente. Jade apenas tentou observar de longe, não tinha certeza de quem era.
Ficou pensando, foi para casa, mas aquilo era sua única preocupação. A garota sempre
voltava ali, era seu lugar favorito. Um dia, ao sair lendo seu livro, não percebeu e esbarrou
em alguém. Quando levantou para pedir desculpas pelo descuido, viu o belo rosto de
Miguel rindo para ela. A alegria de Jade estava estampada em seu semblante, igual era a
expressão de Miguel. Logo ele a chamou para entrarem na biblioteca, mas nunca, jamais
conversaram na praça. Jade não questionou nada. A felicidade dela era tão grande que ela
não se importava em lhe perguntar nada. Ficaram juntos ali por um tempo, agora se
sentiam mais próximos. O rapaz lhe perguntou se ela podia lhe acompanhar a um lugar. A
mocinha não hesitou e foi com ele. Lá ficaram a tarde toda, em uma casinha afastada, que
não morava ninguém. Conversaram muito, até que a menina perguntou se aquelas pessoas
que ela viu se tratava dele. Logo ele a olhou com uma expressão assustada e lhe disse que
sim, que estava com sua irmã e sobrinha. Jade, tão ingênua, acreditou. Logo voltaram para
a realidade. Ali era o lugar de fuga do casal, mas Jade precisava voltar para casa e Miguel
para sua vida verdadeira.
Os jovens viveram bons momentos. Eles batizaram esses momentos de refúgio,
fuga e descanso, onde se sentiam bem e longe dos problemas. Ali era um lugar mágico,
não havia preocupação, apenas o amor importava. Era sempre no mesmo lugar, na casinha
abandonada e afastada. Miguel sempre trazia presentes para sua amada, trazia belíssimas
fotos de ipês floridos, representações de rios, riachos, de belezas naturais. Ele sabia que
ela amava. Depois de um tempo, Miguel se afastou, havia algum problema.
Certo dia, Miguel escreveu para Jade que precisava vê-la. Logo se encontraram no
refúgio, mas agora era diferente, existia um problema ali, e Miguel se dispôs a contar para a
garota. Lhe contou que não poderiam continuar se encontrando e que existia uma parte em
sua vida que ela não conhecia. Miguel lhe disse que a mulher e a criança que estavam com
ele eram sua esposa e seu filho. Jade não poderia acreditar e jurou ser blasfêmia dele. Ele
ainda disse que a amava, mas não podia abandonar sua família e que não poderia a
envolver em problemas da sua vida.
Os dias de Jade mudaram completamente. Pensava que Miguel não poderia tê-la
enganado de tal maneira. Passou a viver dias tristes e doentios. A família de Jade não sabia
que tristeza era essa da garota, tentavam ajudá-la, mas era impossível. Ela sabia da
ignorância de seu pai e como ele não a compreenderia. Eles não sabiam da história de
amor que a filha viveu. Se passaram muitos dias e semanas. Jade não levantava da cama.
Com tanta tristeza, a menina não sentia necessidade, nem vontade de nada. Ela só
pensava em Miguel, como tudo isso não significava nada para ele. Com tudo isso em sua
cabeça e em silêncio, a dor silenciosa de Jade culmina em sua morte: suicidou-se.
Suicidou-se por não aguentar viver tudo isso sozinha, carregando a culpa do amor, da
confiança, por ter se entregado a alguém que não a queria em sua vida.
Senhor Henrique sofreu muito, por ter perdido sua riqueza tão precoce, tão jovem,
tão linda. Miguel também sofreu ao saber do acontecimento, e se culpou muito. Mudou de
cidade para tentar esquecê-la e conseguir viver com sua família.
A sua vida importa! Converse com sua família ou alguém próximo, não sofra em silêncio. A
sua dor merece ser ouvida, você é maior que ela.
